Estatais registram resultado negativo de R$ 76 milhões no ES
Resumo dos jornais desta quinta-feira (15)
Bom dia! Tentando tornar o Em Suma cada vez mais direto e relevante para nossos leitores, vou experimentar dar foco nas editorias de economia e política, ainda falando apenas sobre assuntos do Espírito Santo. Se o formato agradar, seguiremos assim. Uma boa leitura!
Rafael Porto, editor
rafaelporto.com
Economia
Prejuízo. As seis estatais do Governo Estadual apresentaram resultado negativo de R$ 76 milhões para os cofres públicos em 2018. Somente Banestes e Bandes repassaram dividendos ao Governo do Estado. A Cesan, embora superavitária, demandou R$ 140 milhões em reforço de capital, isto é, recursos para investimento sem necessidade de financiamento externo. (Gazeta)
Privatização. Com o pior desempenho entre as estatais capixabas, resultado negativo de R$ 7,2 milhões, a Ceasa deve passar por mudanças. O secretário de Estado de Governo, Tyago Hoffmann, quer tornar a empresa sustentável e não descarta parcerias com a iniciativa privada. (Gazeta)
Nota A. Como a nota A concedida pelo Tesouro Nacional pode beneficiar o Espírito Santo? Estados com boa gestão fiscal podem contrair empréstimos com juros mais baixos, tendo a União como avalista. No Espírito Santo, seria possível utilizar até 12% da Receita Corrente Líquida em empréstimos, algo em torno de R$ 1,5 bilhão por ano. O recurso pode ser usado para acelerar investimentos. (Gazeta)
Negociação. O Ibama aceitou a proposta de fracionar o licenciamento ambiental do trecho Norte da BR 101. A divisão permitirá que trechos menores entre Serra e Pedro Canário recebam autorização para início das obras. A análise dos quilômetros mais polêmicos, na reserva de Sooretama, ficarão por último. (Gazeta)
Agilidade. As prefeituras da Grande Vitória esperam que a aprovação da MP da Liberdade Econômica agilize a abertura de negócios de baixo impacto, como comércios, salões de beleza e peixarias. (Tribuna)
Reclamação. De janeiro a julho deste ano, moradores da Grande Vitória fizeram 28 mil queixas no Procon. Cartão de crédito e telefonia lideram a lista. (Tribuna)
Protesto. Após três dias de paralisação, os caminhoneiros do setor de rochas voltaram a circular. A categoria pede padronização da fiscalização para a Polícia Rodoviária Federal. (Gazeta)
Política
Luciano Huck: “Não acredito que a gente está vivendo o primeiro capítulo da renovação. Para mim, a gente está vivendo o último capítulo daquilo que não deu certo”. Em evento realizado em Vila Velha, o apresentador da Globo fez duras críticas ao governo Bolsonaro. (Gazeta)
Análise. Uma mistura de Lula e Paulo Guedes. Assim foi resumido o discurso de Huck durante o evento. Com tom cada vez mais eleitoral, a fala misturou ingredientes da centro-esquerda, como a preocupação social, e a defesa de reformas econômicas presentes na agenda liberal. Um social democrata. (Coluna Vitor Vogas, Gazeta)
Hartung. Dividindo o palco com a pupila Tayana Dantas, pré-candidata à Prefeitura de Vila Velha, e com o fundador do RenovaBR, Eduardo Mufarej, Hartung foi tratado como mestre. Em determinado momento, foi chamado de “Senhor Miyagi” por Huck, em referência ao clássico Karatê Kid. (Gazeta)
Investigação. Durante reunião conjunta das CPIs da Sonegação e das Licenças, foi pedida a quebra de sigilo fiscal da Fundação Renova — criada por Samarco, Vale e BHP — e de seus diretores. A instituição cuida da reparação dos impactos do rompimento da barragem em Mariana. Os deputados reclamaram da demora para o pagamento de indenizações. A Renova informa que age com transparência e que é fiscalizada permanentemente pelo Ministério Público. (Tribuna)
Reajuste dos servidores. Um grupo de servidores públicos estaduais vem se reunindo com o Governo do Estado para pedir 5,5% de reajuste salarial, um custo de R$ 24 milhões mensais. O governador sinalizou que não deve atender ao pedido. (Gazeta)
Reajuste dos políticos. A Câmara de Vereadores de Viana aprovou projeto que amplia em 75% o salário dos parlamentares, chegando a R$ 8,6 mil. O prefeito de Viana, Gilson Daniel, deve vetar o texto. (Gazeta)
Baixa renda. Os cortes do Ministério da Educação podem afetar mais de 8 mil alunos do Ifes. Diante da redução do repasse, serão suspensos os pagamentos de assistência a estudantes de famílias com renda abaixo de R$ 1.497 per capita. (Coluna Leonel Ximenes, Gazeta)
Violência. Projeto do deputado estadual Capitão Assumção determina que síndicos de condomínios comuniquem às autoridades os casos de agressões domésticas contra mulheres. (Coluna Plenário, Tribuna)
Em Suma. O Espírito Santo em Resumo.
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