Aeroporto de Vitória terá 26 novos voos até janeiro; Turistas vão precisar de passaporte da vacina; ES deve fechar o ano em risco "muito baixo"
Resumo dos jornais desta quarta-feira (13)
Voos. O Aeroporto de Vitória passará a contar com mais 26 voos semanais até janeiro do ano que vem. Entre os principais destinos estão São Paulo e Rio de Janeiro. A Gol é a companhia que mais adicionará voos em sua operação no terminal capixaba. (Tribuna)
Internacional. A operação de voos para outros países ainda não tem previsão para sair do papel. Mas os gargalos, pela primeira vez, não são infraestruturais: o aeroporto está apto a receber as operações, mas a implantação foi dificultada pela pandemia. (Tribuna)
Aquisição. A Kora Saúde, dona da Rede Meridional no Espírito Santo, comprou a maior parte do Grupo OTO, com unidades hospitalares nas cidades de Fortaleza, Caucaia e Messejana, no Ceará, pelo valor de R$ 248 milhões. A Kora passa a deter 80% das ações do Grupo OTO; os acionistas fundadores da empresa, 20%. (Folha Vitória)
Folha Business
Liderança.O presidente do Grupo Águia Branca, Décio Luiz Chieppe, foi listado pela Bloomberg Línea como uma das 500 personalidades mais influentes da América Latina em 2021. A seleção teve 181 brasileiros e destacou empresários, executivos, atletas e líderes que fazem a diferença em seus segmentos de atuação e impulsionam o crescimento da América Latina. (Coluna Mundo Business, Folha Business)
Mercado. Até o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) entrou no mercado de capitais. Recentemente a instituição captou R$ 17,5 milhões a partir da emissão de um CRA (Certificado de Recebíveis do Agronegócio), que financiará a agricultura familiar e a produção de alimentos biológicos de 13 mil agricultores. (Coluna Data Business, Folha Business)
Agro. O presidente Jair Bolsonaro assinou um decreto que institui a Cédula de Produto Rural (CPR) Verde. O mercado, com potencial estimado de R$ 30 bilhões em quatro anos, segundo o Ministério da Economia, pode movimentar o agronegócio brasileiro e incentivar a sustentabilidade. A coluna de hoje conversou com a advogada Ticiane Figueiredo sobre o CPR. (Coluna Agro Business, Folha Business)
Imóveis. O Espírito Santo vem se tornando, cada vez mais, referência em indicadores de qualidade de vida, competitividade e geração de riqueza. Com um cenário favorável para abertura de novos negócios e investimentos diretos no setor imobiliário, as terras capixabas apontam para um futuro promissor. (Coluna Mundo Imobiliário, Folha Business)
Seca. A chuva que caiu em todas as regiões do Espírito Santo nos últimos três dias promoveu uma leve recuperação da vazão dos rios capixabas. A crise hídrica, no entanto, ainda requer atenção e a economia de água continua sendo fundamental para evitar um desabastecimento, segundo a Agerh. (Folha Vitória)
Alerta. O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) emitiu um novo alerta de chuva para todo o Espírito Santo, válido até as 10 horas de hoje. Segundo o Inmet, há risco de alagamentos e pequenos deslizamentos. Além do Espírito Santo, a área sob alerta compreende todo o Rio de Janeiro, partes de Minas Gerais e da Bahia. (Folha Vitória)
Impacto. Com as fortes chuvas, o Espírito Santo registra mais de 400 desabrigados ou desalojados e 19 cidades em alerta. (Gazeta)
Desigualdade. A pandemia ampliou a desigualdade socioeconômica mais no Brasil do que em outros países. Estudo da FGV em parceria com a Gallup World Poll comparou resultados de 40 nações. O desempenho brasileiro foi o pior nas categorias de Saúde e Educação. Entre os mais pobres, o tempo médio de estudo caiu; nas classes A e B, todavia, ficou próximo do tempo mínimo legal. (Gazeta)
Boletim. O Espírito Santo registrou seis mortes e 334 casos de covid-19 nas últimas 24 horas. Com a atualização, o estado soma 12.681 óbitos e 595.520 registros da doença. (Folha Vitória)
UTI. A taxa de ocupação dos leitos de UTIs exclusivos para covid-19 está em 63,35% no Espírito Santo. (Painel Covid-19)
Projeção. A expectativa da Sesa é chegar em dezembro com todas as microrregiões do Estado classificadas como risco “muito baixo”. Para isso, é necessário que quase 875 mil pessoas completem o esquema vacinal, entre adultos e adolescentes. (Folha Vitória)
Aliás, 312 mil pessoas ainda não retornaram para tomar a segunda dose da vacina. (Folha Vitória)
A maioria tem menos de 49 anos. Os dados preocupam a Sesa, por se tratar da parcela da população economicamente ativa e que frequenta atividades sociais e eventos. (Gazeta)
Otimismo. Na próxima semana, o Espírito Santo pode ter uma microrregião classificada em risco muito baixo: a Sudoeste Serrana, composta por sete municípios: Laranja da Terra, Afonso Cláudio, Brejetuba, Venda Nova do Imigrante, Domingos Martins, Marechal Floriano e Conceição do Castelo. (Folha Vitória)
Regras. O governo do Estado deve divulgar, nos próximos dias, as regras do passaporte da vacina para turistas. A Sesa reforçou que todos os turistas que chegam ao Espírito Santo devem ter sido imunizados com as duas doses da vacina. (Folha Vitória)
Ensino. O Executivo Estadual irá insistir junto ao governo federal para que a vacina contra a covid-19 seja incluída como obrigatória no Plano Nacional de Imunização (PNI) e, portanto, possa ser exigida na matrícula escolar. (Gazeta)
Política
Orçamento. A Comissão de Finanças da Assembleia Legislativa aprovou o cronograma de trabalho do Projeto de Lei Orçamentária de 2022 do Governo Estadual. A proposta deve ser votada pela Comissão em 22 de novembro e encaminhada, no mesmo dia, ao Plenário. Os deputados terão até 8 de novembro para apresentar suas emendas. (Tribuna)
Previsão. O Congresso decidiu ignorar alertas de órgãos de controle e deve assinar um "cheque em branco" de R$ 3,4 bilhões em emendas parlamentares para Estados e municípios sem fiscalização federal. O valor está previsto para ser destinado por meio das chamadas transferências especiais e representa um aumento de 70% do total entregue neste ano, quando atingiu quase R$ 2 bilhões. (Folha Vitória)
Ministério Público. Outra pauta polêmica tramita em Brasília: a PEC que poderá aumentar o poder de influência de parlamentares na composição do Conselho Nacional do Ministério Público deve ser pautada novamente nesta semana. Os deputados federais Da Vitória e Felipe Rigoni declararam publicamente voto contrário ao texto. (Coluna Plenário, Tribuna)
Prorrogação. O ministro do STF, Alexandre de Moraes, decidiu prorrogar por mais 90 dias dois inquéritos que incomodam o Planalto: o que apura se houve tentativa de interferência indevida do presidente Jair Bolsonaro na Polícia Federal e o que investiga se a base bolsonarista articulou ações contra a democracia na internet. (Folha Vitória)
Culpou. O presidente Jair Bolsonaro voltou a culpar governadores e prefeitos pela volta da alta inflacionária. Ele também reafirmou que o Brasil é o país que "melhor se saiu economicamente na questão da pandemia". (Folha Vitória)
Por sinal, a inflação será um dos principais temas tratados pelo ministro da Economia, Paulo Guedes, durante o 44º encontro do FMI. Em seu discurso, Guedes vai argumentar que as restrições da pandemia, combinadas com uma forte recuperação na demanda, levaram a gargalos de abastecimento global e aumentaram a inflação. (Folha Vitória)
Declaração. Em entrevista nos Estados Unidos, Guedes confirmou que espera nova alta inflação ainda neste ano, mas acompanhada de crescimento econômico até o final de 2022. Considerando o ano eleitoral, o ministro teme o impacto do risco político nos mercados. (Folha Vitória)
Estimativa. O FMI reduziu a projeção de crescimento do Brasil para 2021. Em julho, a estimativa era de 5,3%, agora é de 5,2%. Para 2022, a revisão foi maior: passou de 1,9% para 1,5%. (Folha Vitória)
Obrigado pela leitura. Tenha um bom dia!
Rafael Porto,
Editor Apex News & Em Suma