Águia Branca: R$ 100 milhões de olho no agro
Grupo iniciou a venda de máquinas e equipamentos no Centro-Oeste
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Desejamos uma boa leitura e muitos anos de café quentinho para manter você bem informado!
Rafael Porto
Editor Apex News & Em Suma
Agro. O Grupo Águia Branca investiu mais de R$ 100 milhões para entrar de vez no agronegócio. A empresa já está operando quatro concessionárias da New Holland em Mato Grosso e Goiás. O novo braço do grupo se chama Azul Agro Máquinas e Equipamentos. (Gazeta)
Localização. A nova operação reforça a presença da Águia Branca na região Centro-Oeste, que tem a economia impulsionada pelo agronegócio. As lojas oferecerão toda a linha de colheitadeiras, pulverizadores, tratores e plantadeiras da New Holland. (Gazeta)
Expansão. Marcelo Tinti, CEO da Divisão de Comércio do Grupo Águia Branca, explicou que a empresa vinha pesquisando e analisando oportunidades no agronegócio há muito tempo. A intenção agora é crescer a participação do agro dentro do grupo. (Gazeta)
Falando em agro, os exportadores de mamão estão preocupados com as mudanças nas regras da União Europeia. As medidas mais rigorosas na inspeção das frutas podem atrapalhar a entrada dos produtos, que têm um tempo de prateleira mais curto e já enfrentam os desafios do clima seco. (Coluna Agro Business, Folha Business)
Sustentável. A Natura vai utilizar papel para tornar o material de todas as suas embalagens 100% recicláveis até o fim da década. Para isso, a multinacional fechou parceria com a Suzano para fabricar bioprodutos a partir de florestas plantadas e certificadas. Com a mudança, a Natura vai deixar de utilizar 83 toneladas de plástico por ano. (Coluna Agro Business, Folha Business)
FOLHA BUSINESS
Seleção. O Espírito Hub, fundado por empresários de Linhares, abriu as inscrições para o programa “Espírito Growth”. Serão oferecidas 30 vagas para programas de aceleração e pré-aceleração. O objetivo do programa é atrair empreendedores inovadores de todo o Espírito Santo para o município. (Coluna Mundo Business, Folha Business)
Em nível estadual, o Sebrae divulgou a lista das 20 startups escolhidas para a seletiva do Desafio Sebrae Like a Boss. É a maior competição anual de startups do Brasil, que busca impulsionar negócios com alto potencial de crescimento. (Coluna Mundo Business, Folha Business)
Ainda sobre inovação. Chegou ao fim ontem mais uma edição da ESX— Espírito Santo Innovation Experience. O evento registrou recorde de público e reuniu mais de 100 startups para troca de ideias e geração de negócios. (White Paper Docs)
Recorde. A quarta usina de pelotização da Samarco, a única em funcionamento na planta de Anchieta no momento, bateu mais um recorde. A unidade fechou o mês de maio com produção de 758 mil toneladas de pelotas. No ano, a expectativa é chegar à marca de nove milhões. (Gazeta)
Por falar em Samarco, a mineradora está mais perto de um acordo com seus credores. Em recuperação judicial desde 2021, a empresa conseguiu um desconto que reduziu a dívida de R$ 50,5 bilhões para R$ 19 bilhões, segundo o jornal Valor Econômico. A meta da Samarco é quitar os débitos até 2035. (Tribuna)
Importação. A Vports e a Comexport Trading fecharam parceria para dar mais agilidade à importação de veículos pelo Espírito Santo — que hoje é a maior porta de entrada do país. A Comexport fará um investimento de R$ 40 milhões em dois anos para ser a primeira empresa do país a ter um terminal próprio dentro do porto. (Gazeta)
Prazo. O SBT deve divulgar ainda nesta semana quem será a nova afiliada da emissora no Espírito Santo. A afirmação é do diretor de Afiliadas da rede, Daniel Abravanel — sobrinho de Silvio Santos. A troca ocorrerá no dia 1º de julho, quando o contrato com a Rede Tribuna será encerrado. (Gazeta)
Favorito. O nome mais provável para a nova parceria é o da Rede Sim, do empresário capixaba Rui Baromeu. A empresa adquiriu o edifício onde funcionava a Vivo, na Reta da Penha, e está estruturando uma nova sede para o Grupo Sim de Comunicação. (Gazeta)
Combustíveis. A nova alíquota do ICMS sobre a gasolina, fixada em R$ 1,22 por litro, provocou o aumento do combustível em 73 das 78 cidades capixabas. Em alguns lugares, o preço chegou a R$ 6,75. (Gazeta)
BRASIL
Imposto. Os estados decidiram unificar em 17% a alíquota do ICMS que incide sobre compras feitas em sites estrangeiros de varejo, como Shein, Shopee e Aliexpress. A decisão foi tomada durante reunião do Comsefaz. Segundo o Conselho, o percentual equivale à menor alíquota vigente hoje entre as unidades federativas. (Folha)
A medida atende a um pedido da Receita Federal, que demandava a unificação do imposto pelos estados para finalizar o plano de conformidade com as empresas do setor. (Globo)
Plataforma. O Ministério da Fazenda pretende criar uma plataforma única de cobrança, tanto do imposto federal quanto do imposto estadual, e o ICMS unificado irá facilitar o processo. (Globo)
Expectativa. Os estados, por sua vez, acreditam que a medida irá promover a regularidade tributária e resultará em impacto positivo na arrecadação. (Globo)
Mudanças. O pacote de estímulo às vendas de carros novos pode sofrer alterações propostas pelo Ministério da Fazenda. A pasta quer que sejam oferecidos bônus de R$ 2 mil a R$ 8 mil em modelos que custem até R$ 120 mil. A proposta do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC) era conceder descontos de 1,5% a 10,96% sobre impostos. (Estadão)
Se for assim, o governo não mexeria na tributação, uma vez que o valor do bônus será aplicado na Nota Fiscal ao consumidor e compensado depois pelas montadoras no recolhimento dos tributos. Ainda assim, o abatimento precisaria de uma compensação. (Estadão)
Para isso, o Ministério da Fazenda sugeriu que o governo antecipe a reoneração do diesel, que estava prevista para janeiro do ano que vem. A medida possibilitaria a arrecadação de cerca de R$ 3 bilhões e metade desse recurso poderia ser utilizado para baratear os carros populares, caminhões e ônibus mais ecológicos. (Globo)
Lançamento. O anúncio do pacote de estímulo à indústria automotiva deve ser feito ainda hoje pelo governo federal. (Estadão)
Indústria. A produção industrial encolheu 0,6% em abril ante março, segundo o IBGE. O resultado eliminou parte do avanço de 1% registrado no mês anterior. A perda ficou acima das projeções do mercado, que estimavam uma redução mediana de 0,3%. (Estadão)
Impacto. O resultado negativo de abril foi puxado por uma queda nos setores de alimentos, máquinas e veículos. Com o resultado, o setor continua 2% abaixo do nível pré-pandemia, observado em fevereiro de 2020. (Globo)
Desafios. A carga de impostos, falta de infraestrutura, crédito, capacitação de mão de obra e problemas de logística são os principais entraves enfrentados pela micro e pequena indústria brasileira na hora de exportar produtos e serviços, segundo levantamento da Datafolha em parceria com o Sindicato da Micro e Pequena Indústria do Estado de São Paulo (Simpi). (Folha)
O estudo aponta que 30% das micros e pequenas empresas do ramo gostariam de se tornar exportadoras, mas apenas 2% delas conseguem vender produtos ou prestar serviços para outros países. (Folha)
Exploração. O BNDES iniciou estudos sobre a viabilidade da exploração de petróleo na Margem Equatorial. A prospecção, segundo o presidente da instituição, Aloizio Mercadante, é a 540 quilômetros da Foz do Amazonas. (Estadão)
POLÍTICA
Acordo. O STF homologou o acordo de compensação firmado entre o governo federal e os estados sobre a perda de arrecadação com o ICMS. Serão R$ 26,9 bilhões, bem menos que os R$ 45 bilhões pleiteados pelos Estados. (Globo)
Bomba. O governo federal está trabalhando junto ao Congresso Nacional para desarmar uma bomba fiscal de R$ 11 bilhões incluída no projeto de lei que prorroga por quatro anos a desoneração da folha de pagamentos para 17 setores da economia. (Estadão)
A quantia é proveniente de uma medida que reduz a contribuição previdenciária que as prefeituras pagam na folha de salário dos seus servidores, incluída pelo senador Ângelo Coronel (PSD-BA). (Estadão)
Educação. Tribunais de Contas de todo o país se reuniram com o MEC para destravar o andamento de três mil obras paradas pelo país. No Espírito Santo, há 17 obras da educação básica paralisadas. (Tribuna)