Alta dos custos deve afetar ritmo da construção civil; governo federal garante R$ 10 milhões para aeroporto de Linhares
Resumo dos jornais desta quinta-feira (25)
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Rafael Porto,
Editor Apex News e Em Suma
Imóveis. A alta nos preços do aço, do cimento e de outros insumos utilizados na construção civil deve afetar o ritmo de lançamentos imobiliários no Espírito Santo. No ano passado, o preço dos materiais de construção aumentou, em média, 20%. Só em fevereiro, o custo avançou 4,38%, maior variação desde novembro de 2002. A Câmara Brasileira da Indústria da Construção propôs ao governo reduzir o imposto de importação do aço para manter o mercado interno abastecido. (Gazeta)
Lentidão. O presidente do Sinduscon, Paulo Baraona, relata que, além de caros, os materiais têm demorado mais para chegar. Houve um descompasso entre os pedidos e a capacidade de produção, aumentando o tempo de espera para até 120 dias. “Essas questões estão trazendo uma sinergia ruim num período em que a construção civil estava começando a ter um início de recuperação”, lamenta. (Gazeta)
Juros. Outra preocupação do setor é a alta prevista para a taxa Selic, que subiu 0,75 p.p. neste ano. A variação, no entanto, não deve afetar o ânimo dos compradores, avalia o estrategista-chefe da APX Investimentos, Thiago Pessotti. "É a taxa de juros de longo prazo que impacta os financiamentos. A previsão é de que a Selic chegue a 4,5% no fim do ano. Com a inflação a 4,5% também, o juro real continua zero. Ou seja, mesmo subindo (a Selic) vai continuar estimulando a economia”, aponta. (Gazeta)
Aeroporto. O governo federal garantiu R$ 10,6 milhões para o início das obras do terminal de passageiros do Aeroporto de Linhares. Segundo o Ministério da Infraestrutura, o investimento está reservado para este ano. O governo estadual também entrará com parte dos recursos e se prepara para abrir a licitação.(Gazeta)
Solução. O fim da autorização da Hiper Export para operações alfandegárias na Codesa não deve afetar as exportações e importações no estado, segundo a Associação de Permissionários Alfandegários. Isso porque a Grande Vitória conta com três portos secos que podem absorver a demanda e, juntos, movimentaram 10 mil contêineres no ano passado. (Coluna Mundo Business, Folha Vitória)
Perdas. O comércio estima um prejuízo de R$ 700 milhões durante a quarentena no estado. Segundo a Fecomércio, ainda que volte à normalidade no dia 31 de março, o setor deve demitir cinco mil trabalhadores em abril. (Folha Vitória)
Por falar em empregos, a demora do governo federal para aprovar as regras do novo programa de redução de jornadas e salários ameaça 180 mil trabalhadores do Espírito Santo. A Findes calcula que 32 mil empresas capixabas aderiram ao programa no ano passado. (Tribuna)
Negociação. A equipe econômica do governo queria um programa com validade de dois meses, prorrogáveis por mais dois. Agora, discute-se uma MP com duração de quatro meses, prorrogáveis por mais quatro. O custo previsto é de R$ 6 bilhões. (Tribuna)
Suspensão. O governo federal suspendeu a cobrança de impostos do Simples Nacional em abril, maio e junho, devido ao agravamento da pandemia. (Folha Vitória)
Redução. A Petrobras vai diminuir o preço do litro da gasolina e do diesel em 3,8%. O anúncio segue a queda do mercado internacional, quando o petróleo chegou a perder 6% do valor em um dia. (Folha Vitória)
Certificação. O Sicoob-ES passou a integrar o time de mantenedores do Prodfor, coordenado pelo IEL-ES. A iniciativa conta agora com apoio de 12 empresas e instituições para promover o desenvolvimento dos fornecedores capixabas. (Coluna Mundo Business, Folha Vitória)
Boletim. O Espírito Santo registrou 57 mortes e 2.267 casos de covid-19 nas últimas 24 horas. Com a atualização, o estado soma 7.110 óbitos e 366.120 registros da doença. (Folha Vitória)
UTI. A taxa de ocupação dos leitos de UTIs exclusivos para covid-19 está em 91,58% no Espírito Santo. Dos 819 leitos de terapia intensiva, 750 estão em uso. (Painel Covid-19)
Ampliação. O número de leitos de UTI exclusivos para o tratamento de pacientes da covid-19 cresceu cinco vezes desde o início da pandemia: em abril do ano passado, eram 159 leitos pelo SUS. A meta do governo é chegar ao final de abril deste ano com 900 leitos. (ES 360)
Contágio. Vitória, Cariacica e Viana já registram casos da variante inglesa do coronavírus, considerada mais letal e contagiosa. No interior, Marechal Floriano, Santa Maria de Jetibá e Venda Nova do Imigrante também identificaram a cepa. Até o momento, são 1.345 casos de pessoas infectadas pela chamada B.1.1.7, que começou a circular em dezembro de 2020 em terras capixabas. (Folha Vitória)
Lockdown. Depois de Barra de São Francisco, agora Água Doce do Norte e São Gabriel da Palha decretaram toque de recolher e até mesmo farmácias e supermercados devem funcionar com delivery. (Folha Vitória)
Reforço. O Espírito Santo recebe hoje uma remessa de quase 80 mil doses de vacinas contra a covid-19. Com isso, os municípios devem começar a vacinar pessoas entre 65 e 69 anos ainda nesta semana, após finalizarem a imunização da faixa de 70 a 74 anos. (Tribuna)
Vacinação. Do total de imunizados contra a covid-19 no Espírito Santo, 235.850 receberam a primeira dose e 77.404 a segunda aplicação. Até o momento, 535.720 doses foram recebidas e 534.217 distribuídas aos municípios. (Painel Covid-19)
No Brasil, cerca de 13 milhões foram vacinados contra a doença, o equivalente a 6% da população. O Amazonas é o estado com maior cobertura: 9,59% dos habitantes foram imunizados com ao menos uma dose. (Folha Vitória)
Política
Socorro. A Assembleia Legislativa aprovou a criação do Fundo de Proteção ao Emprego, uma das propostas do governo estadual para ajudar as empresas. O Fundo contará com R$ 250 milhões para ofertar, por meio do Bandes, linhas de crédito desburocratizado. (Folha Vitória)
Em Cachoeiro de Itapemirim, a Câmara Municipal aprovou, com apenas um voto contrário, projeto que considera todas as atividades essenciais. Dessa forma, a prefeitura fica impedida de decretar quarentena ou lockdown. O projeto segue para a sanção ou veto do prefeito. (Coluna Plenário, Tribuna)
Rodrigo Chamoun, presidente do Tribunal de Contas do Estado do Espírito Santo: "São leis populistas e inconstitucionais, que só servem para uma coisa: confundir a cabeça da população. Mas também tem remédio amargo para isso na legislação, que pode ser utilizada pelos órgãos de controle”, frisou. (Coluna Plenário, Tribuna)
Revogado. Erick Musso revogou o ato que deu "superpoderes" a ele mesmo. Adotada em fevereiro de 2019, a regra autorizava o presidente a assinar sozinho nomeações e contratos na Casa. (Gazeta)
Reajuste. Seguindo decisão judicial, a Assembleia Legislativa reajustou em 17,8% o auxílio-alimentação dos servidores. O valor passará de R$ 1.250,47 para R$ 1.437,27, com impacto de R$ 3,8 milhões no orçamento do Legislativo estadual. (Coluna Vitor Vogas, Gazeta)
Articulação. O presidente Jair Bolsonaro anunciou a criação de um comitê para coordenar as ações de combate à pandemia no Brasil. O grupo reunirá governadores e os chefes dos Poderes. (Folha Vitória)
Aumento. O primeiro pedido está na mesa: 16 Estados, incluindo o Espírito Santo, pediram ao Congresso Nacional que o novo auxílio emergencial seja de R$ 600 mensais, mesma quantia paga no ano passado. (Folha Vitória)
Orçamento. A votação do orçamento federal de 2021 deve ser iniciada hoje no Congresso. (Folha Vitória)
Rusgas. O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, subiu o tom ao comentar o descontrole da pandemia no país. "Os remédios políticos no Parlamento são conhecidos e são todos amargos. Alguns, fatais”, disparou. (Folha Vitória)