Americanas já devolveu 20% dos galpões usados para e-commerce no país
Resumo dos jornais desta quinta-feira (23)
Desaceleração. A Americanas já devolveu 20% dos galpões usados para produtos de e-commerce em todo o país. A empresa vinha desocupando espaços desde o ano passado, antes mesmo do pedido de recuperação judicial. Ao todo, 159 mil metros quadrados foram desocupados em condomínios logísticos, segundo cálculo da SDS Properties, imobiliária especializada no setor. (Folha Vitória)
Impacto. A decisão reduziu a operação da Americanas nos estados de Minas Gerais, Ceará, Rio de Janeiro e São Paulo. Neste ano, serão devolvidos mais 69 mil metros quadrados no Paraná, no Rio Grande do Sul e em São Paulo. (Folha Vitória)
E o Espírito Santo? As primeiras avaliações feitas por especialistas em logística não apontaram o estado como uma das regiões afetadas pela decisão. (Folha Vitória)
Vale lembrar: em 2019, a B2W chegou a anunciar, em evento com investidores, a construção de um centro de distribuição no Espírito Santo. (Gazeta)
Redução. Clientes das principais empresas de telefonia do Espírito Santo começaram a perceber uma queda na conta de celular. O motivo: o corte na alíquota de ICMS, fixada em 17% no ano passado pelo Congresso Nacional. No Espírito Santo, o imposto estava em 25%. Em alguns casos, o desconto está sendo pago de forma retroativa. (Gazeta)
Por falar em telefonia, um acordo bilionário entre Vivo e Winity Telecom sobre o 5G entrou na mira da Anatel. A Agência leiloou uma das faixas da tecnologia pensando em atrair novas empresas para o mercado. A Winity, criada pelo grupo Pátria, arrematou com um lance cinco vezes superior à oferta inicial e depois negociou a venda da faixa para a Vivo, parceria apontada como irregular pela Anatel. (Folha Vitória)
Folha Business
Importações. As importações capixabas alcançaram US$ 716 milhões em janeiro deste ano, um salto de 10,5% ante janeiro de 2022. É o maior valor para o mês desde 2014. O resultado mostra que as importações seguem avançando mesmo após um crescimento de 45% no ano passado. Atualmente, o Espírito Santo é uma das principais portas de entrada do país e as empresas de comércio exterior reforçam as apostas no potencial do estado. (Coluna Mundo Business, Folha Business)
Prevenção. Diante da confirmação de casos de influenza aviária na Argentina e no Uruguai, as empresas capixabas reforçaram os protocolos de segurança. O Brasil continua livre da doença, segundo o Ministério da Agricultura e Pecuária, mas a Associação de Avicultores do Espírito Santo tem cobrado medidas de biosseguridade nas granjas. (Coluna Agro Business, Folha Business)
Energia. O Sicredi vem apostando nos projetos de geração de energia solar para avançar no Espírito Santo. No ano passado, a instituição financeira emprestou R$ 60 milhões, viabilizando cerca de mil unidades geradoras. (Gazeta)
Bolsa. O Ibovespa fechou em queda de 1,85%, a 107.152 pontos. O resultado seguiu tendência global, afetado pelo possível aumento de juros do Federal Reserve. (O Globo)
O dólar teve alta de 0,16%, negociado a R$ 5,16. (O Globo)
Frigoríficos. A notícia de que o Ministério da Agricultura investiga um caso suspeito de vaca louca no Pará também derrubou as ações do setor. (InfoMoney)
Fechando o capítulo sobre a Bolsa, uma operação inusitada chamou a atenção do mercado nesta semana. O bilionário Bill Gates, fundador da Microsoft, comprou uma participação de 3,8% na Heineken por US$ 902 milhões. (Bloomberg)
Perspectivas. O Boletim Focus divulgado pelo Banco Central projetou um aumento no IPCA para este ano. O indicador passou de 5,79% para 5,89% — há um mês, estava em 5,48%. (Folha Vitória)
A estimativa para o PIB deste ano passou de 0,73% para 0,80%. (Folha Vitória)
Disparidade. A dívida dos países emergentes cresceu 2,1% no ano passado, chegando a US$ 98 trilhões, segundo o Instituto Internacional de Finanças. No mesmo período, a dívida dos países desenvolvidos recuou 2,8%, somando US$ 200,8 trilhões. (Valor Econômico)
Contramão. O Brasil contrariou a tendência dos países em desenvolvimento. No ano passado, a dívida brasileira caiu 4,5%, totalizando US$ 211,8 bilhões. (Valor Econômico)
Isenção. A Receita Federal calcula que 13,7 milhões de contribuintes deixarão de pagar o Imposto de Renda neste ano. O volume representa 40% do total de 32 milhões de declarações recebidas no ano passado. (Estadão)
Prazo. A mudança entrará em vigor no dia 1º de maio, quando quem ganha até dois salários mínimos (R$ 2.640) ficará livre do Leão. (Estadão)
Renúncia. A correção da tabela, que não ocorria desde 2015, resultará em uma perda de R$ 3,2 bilhões para os cofres públicos neste ano. Em 2024, a perda deve chegar a R$ 6 bilhões. (Estadão)
Política
Aumento. Quase 500 servidores do Tribunal de Contas do Espírito Santo ganharam um reajuste no valor do auxílio-alimentação. O benefício passou para R$ 1.939,22, o equivalente a R$ 88,16 por dia. Em nota, o TCES informou que o reajuste segue o IGPM do último ano. (Folha Vitória)
Mineração. O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, informou ao governo federal que pretende pautar nos próximos dias o novo Código de Mineração. O texto, que agiliza a liberação de licenças e acelera processos de desapropriação para exploração, teve oposição do PT na última legislatura. (Valor Econômico)
Em sua passagem pela Vitória Stone Fair, Lira havia afirmado que o Código de Mineração é um calcanhar de Aquiles do Congresso e que todas as tentativas de modernizar o texto foram "bombardeadas" nos últimos 12 anos. (Valor Econômico)
Rusga. Chegou ao Palácio do Planalto o conflito velado entre o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e o presidente do BNDES, Aloizio Mercadante. Nos bastidores de Brasília, a equipe formada por Mercadante, que inclui o ex-ministro Nelson Barbosa e o economista André Lara Resende, é chamada de "Ministério da Fazenda Paralelo". A movimentação do presidente do BNDES aumentou a pressão sobre Haddad, que tem a missão de evitar a recessão econômica com um orçamento apertado. (Valor Econômico)
Tenha um ótimo dia!
Rafael Porto,
Editor Apex News & Em Suma