Imóveis. A Apex Partners está lançando um fundo de investimento imobiliário de R$ 600 milhões para viabilizar a construção de apartamentos de alto padrão no Espírito Santo, no Paraná e em Santa Catarina. O fundo será gerido pela Carbyne, com consultoria da Apex Realty — ambas ligadas à Apex. (Estadão)
Parcerias. A construção dos empreendimentos será feita por meio de parcerias com incorporadoras locais. Ao todo, serão 15 empreendimentos, que totalizam 1,7 mil apartamentos, com valor geral de vendas (VGV) de R$ 2,44 bilhões. (Estadão)
A receita com a venda dos 1,7 mil apartamentos está projetada em R$ 3,26 bilhões, com lucro estimado de R$ 1,07 bilhão — margem de 32,8%. (Estadão)
O projeto será iniciado pelo Espírito Santo, nas cidades de Vitória, Linhares e Vila Velha. Depois, virão os projetos paranaenses de Curitiba, Londrina e Maringá, seguidos pelos imóveis em Santa Catarina, nos municípios de Florianópolis e Joinville. (Estadão)
Crescimento. As praças foram escolhidas pelo mercado imobiliário aquecido. Vitória, por exemplo, registrou a maior valorização no metro quadrado médio do país: aumento de 166% em 10 anos, segundo o Índice Fipezap. Em Florianópolis e Curitiba, a valorização passou de 100%. (Estadão)
FOLHA BUSINESS
Investimentos. A carteira de investimentos públicos e privados previstos para o Espírito Santo cresceu 31% no último ano. Até 2027, serão R$ 65,8 bilhões, distribuídos em 981 projetos em todos os 78 municípios capixabas — frente a R$ 50 bilhões previstos no período 2021-2026. Os dados são do Instituto Jones dos Santos Neves. (Coluna Mundo Business, por Ricardo Frizera, Folha Business)
Ritmo. Dos R$ 65,8 bilhões previstos, R$ 40,6 bilhões já estão em execução. A indústria se destaca, com 91,8% dos investimentos anunciados — com ênfase nos setores de construção (R$ 32,6 bilhões), extrativa (R$ 18 bilhões) e transformação (R$ 9 bilhões). (Coluna Mundo Business, por Ricardo Frizera, Folha Business)
Municípios. Vitória superou Presidente Kennedy e assumiu o topo do ranking dos maiores investimentos. Serão R$ 8,3 bilhões destinados à capital capixaba, contra R$ 8,1 bilhões em PK. Vila Velha completa o pódio com R$ 7,4 bilhões. Pelo menos 13 cidades preveem investimentos acima de R$ 1 bilhão. (Coluna Mundo Business, por Ricardo Frizera, Folha Business)
Detalhamento. A coluna de hoje trouxe um pouco mais dos principais projetos em Vitória, Presidente Kennedy e Vila Velha. Em destaque, novas usinas, empreendimentos imobiliários e portos, além do crescimento da extração de petróleo. (Coluna Mundo Business, por Ricardo Frizera, Folha Business)
Impasse. O Consórcio Himalaia e Extrema Eventos foi inabilitado durante a avaliação de documentos da licitação para concessão do Pavilhão de Carapina. Único interessado na área, a saída do Consórcio provocou o encerramento do processo licitatório. (Gazeta)
Estudo. O governo estadual seguirá defendendo a concessão da área para a iniciativa privada, apontam as secretarias de Estado do Turismo e de Desenvolvimento. Um novo estudo será elaborado para viabilizar o projeto. (Gazeta)
Gás. Produtores de gás, entidades empresariais e governo formaram um grupo de trabalho para planejar a expansão da oferta em terras capixabas. O trabalho, intitulado "Mais Gás", tem apoio da Secretaria de Estado de Desenvolvimento, e apresentará suas conclusões em até 120 dias. (Gazeta)
BRASIL
E-commerce. Em outubro, as remessas internacionais devidamente declaradas devem atingir a marca de 70%, segundo a Receita Federal. A meta do governo federal é chegar a 100% até o fim do ano. (Globo)
A mudança é vista como um dos resultados práticos do programa Remessa Conforme, lançado para regularizar as importações no varejo on-line. Antes do programa, apenas 3% das compras em sites internacionais eram declaradas. (Globo)
Aliás, o governo federal vai cobrar uma alíquota de 28% sobre as compras internacionais de até US$ 50 a partir de 2024. Atualmente, a taxa está zerada para as empresas que aderiram ao programa. (Valor)
Bolsa. Após seis sessões consecutivas de quedas, o Ibovespa fechou o dia com alta de 0,87%, aos 113.761 pontos. O índice foi impactado pelo alívio nos mercados globais, otimistas com a temporada de balanços e as notícias de novos estímulos do governo chinês. (InfoMoney)
O dólar, por sua vez, encerrou o dia em queda de 0,46%, cotado a R$ 4,994. (InfoMoney)
Queda. A arrecadação do governo federal teve queda real de 0,34% em setembro, a R$ 174,316 bilhões. A base de comparação é o mesmo período do ano passado. Essa é a quarta baixa consecutiva, segundo a Receita Federal. (Folha)
Apesar do resultado negativo, houve desaceleração no ritmo de redução. Em agosto, a queda havia sido de 4,14%. (Folha)
Petróleo. O Brasil vai ultrapassar a marca de produção de 4 milhões de barris de petróleo por dia (bpd) em 2025. A estimativa é do diretor-geral da ANP, Rodolfo Saboia. Atualmente, o país produz, em média, mais de 3,5 milhões de bpd. (Estadão)
O aumento da produção virá não só da curva ascendente do pré-sal, mas também do processo de recuperação de campos maduros, protagonizado pelas petroleiras independentes. (Estadão)
Ao mesmo tempo, a Agência Internacional de Energia (AIE) prevê que a demanda global por petróleo, gás natural e carvão atingirá seu pico em 2030. A queda na demanda virá na sequência, em razão das políticas de transição para energias mais limpas. (Estadão)
ESG. O Brasil se tornou o primeiro país do mundo a adotar oficialmente as normas globais de reporte de dados ESG. No último dia 20, a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) editou uma resolução que avaliza as normas do International Financial Reporting Standards (IFRS). (Estadão)
Com isso, a partir de 2026, todas as empresas de capital aberto, listadas na B3, serão obrigadas a publicar um relatório especial com informações financeiras relacionadas à sustentabilidade. (Estadão)
Turismo. A temporada de cruzeiros 2023/2024 deve ter impacto de mais de R$ 5 bilhões na economia brasileira, motivado pelos gastos das companhias marítimas, dos cruzeiristas e tripulantes nas cidades de embarque e desembarque visitadas. (Estadão)
INTERNACIONAL
Resolução. Os Estados Unidos propuseram um novo texto para a resolução do Conselho de Segurança da ONU sobre a guerra entre Israel e Hamas. Na semana passada, o país vetou a resolução do governo brasileiro. Os membros do Conselho pedem um acordo de cessar-fogo para a abertura de corredores humanitários na região. (Poder 360)
Denúncia. Os Estados Unidos afirmaram que o Irã estava facilitando ataques de grupos como Hamas e Hezbollah a bases militares norte-americanas no Iraque e na Síria. Os EUA criticam a exploração do conflito por parte de outros países da região, o que provocaria uma escalada do conflito. (Poder 360)
No Brasil, o presidente Lula fez críticas a Israel, afirmando que o "terrorismo do Hamas" não justifica que o país "mate milhões" na guerra. (Poder 360)
No PT, a tesoureira do partido e conselheira da Itaipu, Gleide Andrade, pediu desculpas por ter criticado Israel nas redes sociais. Em postagem do fim de semana, Gleide afirmou que o país era "uma vergonha para a humanidade". (Poder 360)
POLÍTICA
Agro. O Projeto de Lei 828/2023, que proíbe a aplicação aérea de defensivos agrícolas por meio de drones, não deve ir adiante no Espírito Santo. Após manifestações contrárias de representantes do agronegócio capixaba e dos próprios parlamentares, o presidente da Assembleia Legislativa, Marcelo Santos, anunciou que a matéria não irá “prosperar”, tampouco tramitará no plenário. (Coluna Agro Business, por Stefany Sampaio, Folha Business)
Diálogo. O tema foi discutido ontem com a presença dos deputados estaduais e lideranças da Federação da Agricultura e Pecuária do Espírito Santo (Faes) e da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB/ES). No encontro, as instituições detalharam o impacto da proibição na competitividade do agronegócio capixaba. (Coluna Agro Business, por Stefany Sampaio, Folha Business)
Tributária. O relatório da Reforma Tributária no Senado foi finalizado ontem, após acordo entre o Ministério da Fazenda e o relator Eduardo Braga em torno do valor do Fundo de Desenvolvimento Regional (FDR). O governo propôs um aporte adicional de R$ 20 bilhões ao longo de dez anos, chegando ao valor de R$ 60 bilhões por ano a partir de 2043. (Estadão)
Entretanto, a fonte de financiamento da despesa segue indefinida. (Estadão)
O parecer de Eduardo Braga será protocolado hoje na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ). (Globo)
Para Haddad, o relatório da reforma tributária virá com a “robustez necessária” para ser aprovado em até 15 dias pelo Senado. (Estadão)
Desoneração. A Comissão de Assuntos Econômicos do Senado Federal aprovou a desoneração da folha de 17 setores da economia até 2027. Agora, o texto segue para o plenário. (Globo)
A medida permite redução de tributos pagos por empresas sobre o salário de funcionários, impactando milhões de empregos diretos e indiretos. A proposta perderia a validade em dezembro. (Globo)
Super-ricos. A votação do projeto que muda a tributação dos fundos exclusivos e offshore foi adiada mais uma vez. A decisão foi do presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira. A reunião do colégio de líderes que acertaria os últimos detalhes do texto foi adiada por falta de consenso. (Globo)
O projeto tramita em regime de urgência e tem travado a pauta da Câmara desde o último dia 14. O relator do projeto, deputado Pedro Paulo, ainda discute com líderes partidários e a Fazenda a alteração na alíquota de cobrança de impostos sobre os fundos offshore. (Globo)
Em paralelo, cresce o movimento de parlamentares que se mostram insatisfeitos com a demora do governo em definir o comando de órgãos como a Funasa e a Caixa Econômica e, por isso, defendem a postergação de importantes votações como forma de pressionar o Executivo. (Globo)
Tenha um ótimo dia!
Rafael Porto, editor