Investimento. A Apex vai lançar, ainda neste ano, três fundos imobiliários com ofertas que totalizam R$ 1,3 bilhão. Os projetos incluem residenciais de alto padrão, loteamentos e empreendimentos logísticos na Grande Vitória. (Coluna Mundo Business, por Ricardo Frizera, Folha Business)
Detalhamento. Um dos fundos vai investir R$ 600 milhões em oito projetos residenciais de alto padrão em Vitória e Vila Velha, incluindo o prédio mais alto da capital capixaba. Um fundo de desenvolvimento urbano vai aportar R$ 250 milhões em cinco loteamentos de médio e alto padrão; e outro vai investir R$ 450 milhões em três empreendimentos logísticos. (Coluna Mundo Business, por Ricardo Frizera, Folha Business)
Estratégia. "Estamos criando um ambiente de produtos e serviços financeiros voltados para os mercados regionais para satisfazer as necessidades das empresas e famílias. Estamos convencidos de que é viável estabelecer isso a nível regional, entendo as suas particularidades", explica o vice-presidente de operações e finanças da Apex, Angelo Dalla Bernardina. (Coluna Mundo Business, por Ricardo Frizera, Folha Business)
Expansão. A Apex concluiu duas aquisições e agora oficializou polos de atuação no Espírito Santo, em Santa Catarina e no Paraná, com planos de expansão nas regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste. A empresa vai encerrar o ano com R$ 8 bilhões em ativos sob supervisão. (Coluna Mundo Business, por Ricardo Frizera, Folha Business)
FOLHA BUSINESS
Turismo. O Hotel Samba Linhares, antigo Prima Cittá, voltou a funcionar em julho deste ano após um investimento de R$ 1 milhão em reformas. Adquirido por R$ 16 milhões pelos grupos EMEC e JB — proprietário da Lasa —, o empreendimento confirma o aquecimento do turismo de negócios no município. (Coluna Mundo Business, por Ricardo Frizera, Folha Business)
Expectativa. Construído pela Lorenge na década passada, o imóvel foi tomado pelo Banestes durante o processo de recuperação judicial da construtora. De volta à ativa, o hotel já registra uma ocupação média de 70% e aposta no crescimento impulsionado pelo aeroporto municipal. (Coluna Mundo Business, por Ricardo Frizera, Folha Business)
Café. Maior produtor de conilon do país, o Espírito Santo foi responsável por 91,65% das exportações desta variedade em setembro. Foram 572 mil sacas, um salto superior a 300% — o que marca o melhor desempenho mensal do Espírito Santo nas exportações de conilon desde 2021. (Coluna Agro Business, por Stefany Sampaio, Folha Business)
Diversificação. As cooperativas capixabas, por sinal, vêm conquistando novos mercados com produtos diferenciados. Conhecidas pela venda de café, leite e similares, agora é a venda de tilápia que ganha destaque. A Coopram, de Domingos Martins, já fornece para São Paulo e Rio de Janeiro. (Coluna Agro Business, por Stefany Sampaio, Folha Business)
Mudança. O governo estadual vai assumir temporariamente a gestão da Terceira Ponte e da Rodosol a partir de 22 de dezembro. A Secretaria de Estado de Mobilidade Urbana, por meio da Ceturb, fará a administração das vias enquanto o Estado realiza uma nova licitação. (Folha Vitória)
Após 25 anos, chegará ao fim em dezembro o contrato com a Rodosol. O novo edital de concessão será elaborado a partir de estudos elaborados pela Fipe e será analisado também pelo Tribunal de Contas do Estado. (Folha Vitória)
Ferrovia. A interdição da Estrada de Ferro Vitória a Minas em Aracruz, iniciada em 17 de setembro, vem causando impacto também nas empresas de Minas Gerais. Cenibra, LD Celulose e a unidade da ArcelorMittal em João Monlevade utilizam a ferrovia para escoar sua produção. (Gazeta)
A Suzano, por sua vez, utiliza o ramal para receber insumos, o que pressiona o ritmo de produção. Outro problema começa a surgir: já falta espaço para armazenar os produtos que seriam distribuídos por meio da ferrovia. (Gazeta)
Ampliação. O Sicoob segue em expansão no Espírito Santo. Depois de inaugurar 15 unidades no primeiro semestre deste ano, a cooperativa espera encerrar o ano com mais de 730 mil cooperados. Outras duas agências no estilo café hall também devem ser criadas. (Coluna Mundo Business, por Ricardo Frizera, Folha Business)
BRASIL
Inflação. O IPCA subiu de 0,23% para 0,26% em setembro, segundo o IBGE. A inflação no período foi puxada pelo encarecimento da gasolina e das passagens aéreas. O resultado veio abaixo da média esperada pelo mercado (0,32%). (Estadão)
No ano, o IPCA acumula alta de 3,5%. Em 12 meses, o índice avançou 5,19% em setembro, ficando acima da meta perseguida pelo Banco Central. (Globo)
O índice de difusão, que indica a proporção de bens e serviços cujos preços tiveram alta na passagem de um mês para o outro, ficou em 43%, o menor nível desde julho de 2017. (Globo)
Esse resultado mantém a perspectiva de redução na taxa básica de juros pelo Banco Central. (Globo)
Projeção. O FMI projetou que a dívida pública bruta do Brasil vai subir de 85,3% do PIB em 2022 para 88,1% do PIB neste ano. (Globo)
A instituição estima ainda que o indicador seguirá em alta nos cinco anos seguintes, até bater em 96% do PIB em 2028. (Globo)
O FMI aponta ainda que a dívida bruta brasileira é bem superior à média dos países emergentes — 68,3% do PIB. (Globo)
Entre os 36 países pesquisados pela instituição, o endividamento bruto do Brasil só fica atrás do Egito e da Argentina. (Globo)
Por falar em dívida, o Novo Banco de Desenvolvimento, conhecido como banco dos Brics, chefiado pela ex-presidente Dilma Rousseff, fechou um empréstimo de US$ 1 bilhão ao Brasil. (Globo)
O montante será direcionado para o financiamento de micro, pequenas e médias empresas, por meio do BNDES. (Globo)
INTERNACIONAL
Cerco. O governo israelense anunciou que Gaza permanecerá sem energia, água e combustível até que o grupo extremista Hamas libere os reféns sequestrados no fim de semana. Em postagem no X, antigo Twitter, o ministro da Energia negou uma possível ajuda humanitária à região. (Poder 360)
Nacionalidades. Segundo o porta-voz do Exército de Israel, há brasileiros entre os mais de 100 reféns. O grupo conta também com cidadãos de Estados Unidos, Reino Unido, França, Alemanha, Itália, Argentina e Ucrânia. (Poder 360)
Conversa. Por telefone, o presidente Lula pediu ao presidente de Israel, Isaac Herzog, a criação de um corredor humanitário para que os palestinos deixem a região pela fronteira com o Egito. (Poder 360)
Resgate. Chega hoje a Brasília o terceiro avião da Força Aérea com brasileiros que estavam em Israel. Os dois primeiros voos já trouxeram de volta mais de 400 pessoas. (Poder 360)
POLÍTICA
Equilíbrio. O Espírito Santo recebeu, pelo 12º ano consecutivo, Nota A da Secretaria do Tesouro Nacional. A avaliação reconhece a capacidade de pagamento de estados e municípios. Como vantagem, o governo capixaba conta com garantias da União nas contratações de crédito. (Folha Vitória)
Reviravolta. Depois do empate na disputa pelo comando do MDB estadual, o partido deve ter um novo filiado: o vice-governador Ricardo Ferraço, hoje no PSDB. O presidente nacional da sigla, Baleia Rossi, deve vir ao Espírito Santo para uma cerimônia de filiação, na qual Ferraço também será indicado como novo presidente da legenda capixaba. (Gazeta)
Outro nome que deve migrar para o MDB é o prefeito de Cariacica, Euclério Sampaio, atualmente no União Brasil. (Gazeta)
Visita. O ministro da Casa Civil, Rui Costa, virá ao Espírito Santo na próxima terça-feira para o lançamento estadual do Novo PAC. Na ocasião, Costa vai detalhar, ao lado do governador Renato Casagrande, as obras prioritárias e os investimentos previstos para o Estado. (Tribuna)
Emendas. Um grupo de deputados federais tem estudado incluir no relatório da Lei de Diretrizes Orçamentárias de 2024 um dispositivo que estabeleça regras e limites para contingenciamento de verbas para emendas parlamentares. (Estadão)
A ideia é preservar recursos caso o governo federal precise bloquear despesas para cumprir a meta fiscal no ano que vem. (Estadão)
Tributária. O relator da reforma tributária no Senado, Eduardo Braga, afirmou que vai aumentar o aporte de recursos do governo federal para o Fundo Nacional de Desenvolvimento Regional. (Estadão)
Para ele, os R$ 40 bilhões previstos no texto da PEC aprovado na Câmara dos Deputados não são suficientes para acabar com o impasse entre governadores pela partilha do dinheiro. (Estadão)
Braga deseja elevar o valor do fundo para R$ 80 bilhões por ano. (Estadão)
Críticas. A Febraban e a ABBC criticaram, em nota conjunta, a redução do teto de juros do crédito do INSS de 1,91% ao mês para 1,84% mensais. As instituições chamaram as reduções feitas desde o começo do ano de "artificiais" e "arbitrárias". (Estadão)
Tenha um ótimo final de semana!
Rafael Porto, editor