Atraso de navios pode provocar desabastecimento em postos de gasolina; Venda da ITA é questionada na Justiça
Resumo dos jornais desta terça-feira (19)
Desabastecimento. Os postos de gasolina da Grande Vitória podem começar a ficar sem combustível a partir desta sexta-feira, informou o Sindipostos-ES. Isso pode ocorrer porque a carga entregue no último sábado (15 mil toneladas de gasolina e 9 mil toneladas de diesel) atende apenas sete dias de abastecimento. O volume de combustíveis que chega por terra não é suficiente para suprir a demanda, avalia o Sindipostos. (Tribuna)
Impacto. Na Região Metropolitana de Vitória, alguns postos sofrem com o desabastecimento há pelo menos 10 dias. As más condições do mar têm atrasado a chegada de navios e o abastecimento dos capixabas. (ES360)
Resposta. A Codesa descartou que o atraso tenha relação com a operação da companhia. Em nota, informou que houve "ganho de prancha" em 2021, isto é, redução do tempo de descarga dos materiais. (Tribuna)
Por falar em combustíveis, na primeira quinzena de abril, o preço médio nacional da gasolina ficou em R$ 7,498, um recorde histórico. Houve um aumento de 2,9% em relação a março, segundo a ValeCard, que monitora preços em mais de 25 mil postos desde janeiro de 2019. Nos últimos 12 meses, a alta da gasolina foi de 30,7%. Em abril de 2021, o combustível custava em média R$ 5,737. (Valor)
E a gasolina voltou a subir nos postos brasileiros na última semana, segundo a ANP: alta de 0,3% em relação à semana anterior. (Folha)
Folha Business
Mercado. A inflação nos Estados Unidos subiu ao patamar mais alto dos últimos 40 anos. A Europa, também pressionada pela guerra entre Rússia e Ucrânia, promete retardar ao máximo o ciclo de aumento das taxas de juros. No Brasil, que vem combatendo a inflação com altas expressivas dos juros, o ciclo não deve se encerrar tão cedo quanto previa o Banco Central. (Coluna Mercado Diário, Folha Business)
Entrevista. O programa Mundo Business do último domingo ouviu o empresário Paulo Baraona. Nascido em Portugal, Baraona tem uma trajetória consolidada no mercado de construção civil capixaba e já empregou mais de 10 mil pessoas. A coluna de hoje traz um resumo da conversa exibida no programa. (Coluna Mundo Business, Folha Business)
Estreia. A coluna Agro Business nasceu no Folha Vitória, ganhou um quadro no Programa Mundo Business e agora vai ganhar um programa exclusivo na TV Vitória. A estreia do Programa Agro Business está marcada para este domingo (24), às 8h da manhã, com apresentação da colunista Stefany Sampaio. (Coluna Agro Business, Folha Business)
Bolsa. O Ibovespa fechou o dia de ontem em queda de 0,43%, chegando aos 115.687,25 pontos. O principal índice da bolsa brasileira foi pressionado por ações ligadas a commodities e estendeu as perdas acumuladas na semana passada. (Valor)
Dólar. O dólar registrou queda de 1,02% no mercado doméstico de câmbio, cotado a R$ 4,65. Segundo operadores, o real teria se beneficiado ontem pela entrada de recursos de exportadores. (Estadão)
Ranking. Dos dez bancos mais rentáveis do planeta, quatro são brasileiros, segundo a Economatica: Santander, Itaú Unibanco, Banco do Brasil e Bradesco. O ranking foi realizado com base no percentual do ROE (retorno sobre patrimônio líquido). (Folha)
Questionada. A venda da Itapemirim Transporte Aéreos (ITA) foi questionada na Justiça pela EXM Partners, que administra o processo de recuperação judicial do Grupo Itapemirim. Além disso, a empresa de consultoria pediu que a negociação seja barrada na Junta Comercial. (Folha)
Transparência. A EXM Partners afirma que a venda da ITA para a Baufaker Consulting não passou pelo juiz da recuperação judicial, contrariando a lei. De acordo com a administradora judicial, mais de R$ 34 milhões foram enviados à ITA, sem que o grupo demonstrasse com transparência tais aportes. A EXM quer ser informada quando a Viação Itapemirim será ressarcida desses valores e de qual forma. (Folha)
Política
Reajuste. O governo avalia ceder mais benefícios aos servidores públicos, após diferentes categorias demonstrarem insatisfação com o reajuste linear de 5% para todo o funcionalismo. Integrantes do Executivo passaram a falar nos últimos dias em conceder, além de maiores salários, aumento do vale-alimentação e do valor das diárias concedidas para viagens. (Folha)
Em tempo: o Orçamento de 2023 prevê R$ 11,7 bilhões para reajuste de servidores e reestruturação de carreiras, segundo o secretário especial de Tesouro e Orçamento do Ministério da Economia, Esteves Colnago. O montante, no entanto, é insuficiente para conceder um aumento de 5% para o funcionalismo. Para isso, seriam necessários R$ 12,6 bilhões. (Estadão)
Imposto. Bolsonaro voltou a falar sobre ajustes na tabela do Imposto de Renda. O presidente afirmou que o ministro da Economia, Paulo Guedes, deve anunciar um reajuste com "percentual bastante elevado" para o próximo ano. A ideia é ampliar a faixa de isenção para um valor próximo dos R$ 3 mil — atualmente, o teto é de R$ 1.903,98. (O Globo)
Fertilizantes. O presidente Jair Bolsonaro pediu ajuda à OMC para garantir uma espécie de "salvo-conduto" ao fluxo de fertilizantes importados de países que sofreram sanções econômicas e financeiras por causa da guerra na Ucrânia. A ideia é ter mecanismos que garantam o livre fluxo das matérias-primas para a agricultura, impedindo a escassez dos produtos no mercado global, flexibilizando restrições impostas à Rússia e Belarus, dois dos principais exportadores dos insumos ao agronegócio. (Folha Vitória)
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Rafael Porto,
Editor Apex News & Em Suma