Atraso em homologação prejudica obra de R$ 100 milhões no Porto de Vitória
Resumo dos jornais desta quarta-feira (20)
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Boa leitura!
Rafael Porto, editor
rafaelporto.com
Economia
Rafael Guzzo: “Com custo superior a R$ 100 milhões, as obras para aumentar a profundidade do Porto de Vitória foram concluídas há mais de dois anos, mas até hoje a sinalização não foi homologada. Isso significa que as obras de dragagem e derrocagem (retirada de pedras do fundo do mar), esperadas por 20 anos por empresários e pelo governo do Estado, ainda não tiveram resultado prático para melhorar a capacidade dos terminais da Grande Vitória […] Sem a homologação, o porto fica impedido de receber navios mais pesados, ficando possíveis apenas as operações de cabotagem, ou seja, navegações entre portos no Brasil. Assim, cargas internacionais precisam chegar primeiro a outros estados para só depois desembarcarem no Espírito Santo.” (Blog Economia ES, Tribuna)
Gás. O Governo do Estado, acionista controlador da ES Gás com 51% de participação, fez um aporte de R$ 2,55 milhões na companhia. O objetivo é estruturar a estatal, direcionando recursos para formação de equipe técnica, aquisição de equipamentos, e outros custos que viabilizem o início operacional a partir de janeiro de 2020. (Coluna Beatriz Seixas, Gazeta)
Deslizamento. Subiu para quatro o número de mortes em decorrência da chuva no Espírito Santo. Um homem de 87 anos teve a casa atingida por um deslizamento de terra em Santa Leopoldina. (Gazeta)
Risco. O Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais emitiu alerta vermelho para o risco de chuvas intensas até às 23h59 desta quarta-feira (20). (Gazeta)
Editorial de A Gazeta: “A BR 262 está por um fio, e as chuvas não eximem o poder público de suas responsabilidades. A malha rodoviária brasileira no geral é ultrapassada, e a rodovia federal, com seus 50 anos, não foge à regra. Uma via do porte e da relevância da BR 262 não poderia, em pleno 2019, não ter um plano de contenção de encostas, principalmente por singrar uma região montanhosa.” (Gazeta)
Ontem, um novo trecho precisou ser interditado parcialmente após queda de barreira em Victor Hugo, distrito de Domingos Martins. (Metro)
Contraponto. O Dnit informa que é seguro transitar na BR 262, mas existe a possibilidade de novas interdições da via. (Gazeta)
Óleo. A Marinha confirmou que os fragmentos encontrados em Vila Velha e Serra são do mesmo óleo que atingiu as praias do Nordeste. Desde domingo, não há registro de novos vestígios no litoral capixaba. O banho de mar está liberado. (Tribuna)
Emprego. O número de desempregados no Espírito Santo caiu, segundo o IBGE. A taxa de desocupação no terceiro trimestre do ano foi de 10,6%. O número de capixabas que tentam sobreviver de bicos, ou seja, estão sub-ocupados, é cada vez maior. Já são 111 mil pessoas nessa situação. (Gazeta)
Alta. A valorização do dólar já está sendo sentida pelos capixabas. Com a moeda americana em alta, os produtores de carne priorizam o mercado externo. E com menos carne no país, o preço sobe. (Gazeta)
Política
Mudança. Diante dos protestos e da pressão popular, os vereadores de Linhares revogaram o aumento salarial e anunciaram um projeto que reduz de 13 para nove o número de parlamentares no município a partir de 2021. Um outro projeto reduz o salário dos vereadores de R$ 6,1 mil para R$ 1,5 mil. (Gazeta)
Em Colatina, a Câmara aprovou aumento para 2021. Cada vereador vai receber R$ 7.290 de salário, 80% a mais do que os R$ 4.049 atuais. Também foi aprovado projeto que concede 13º salário para os parlamentares. O maior reajuste, no entanto, será para secretários municipais, que receberão 86% a mais em janeiro de 2020. O custo total aos cofres públicos será de R$ 1,5 milhão por ano. (Gazeta)
Previdência. Começa hoje na Assembleia Legislativa a votação da reforma da Previdência dos servidores estaduais. Além da sessão matinal, serão realizadas duas sessões extraordinárias à tarde. Uma comissão especial foi montada para analisar a PEC. (Tribuna)
Alinhamento. O cronograma de votação foi definido durante reunião entre Erick Musso e Casagrande. O burburinho que correu a Assembleia apontava um acordo para tramitação da PEC da Mesa Diretora junto à reforma da Previdência. O líder do Governo negou. (Coluna Plenário, Tribuna)
Desigualdade. O deputado federal Felipe Rigoni, ao lado do presidente da Câmara, Rodrigo Maia, e outros parlamentares, lançou ontem uma Agenda para o Desenvolvimento Social. O pacote, estruturado em cinco pilares, vai ampliar o Bolsa Família para mais três milhões de crianças e propor ações de combate à pobreza no país. (O Globo)
Impunidade. Acusado de favorecer amigos e políticos, o juiz Edmilson Rosindo Filho foi condenado à aposentadoria compulsória. Titular do Juizado Especial Cível, Criminal e da Fazenda Pública de Barra de São Francisco, Rosindo Filho recebia R$ 33,6 mil mensais. (Gazeta)
Vitor Vogas: “O presidente da Assembleia Legislativa, Erick Musso (Republicanos), decidiu dobrar a aposta, peitar o governador Renato Casagrande (PSB) e bancar a sua Proposta de Emenda à Constituição Estadual, protocolada e lida por ele na tarde desta terça-feira (19). Na prática, se aprovada, a emenda deixará o caminho desimpedido para ele mesmo conseguir ser reeleito pelos atuais deputados, sobre os quais tem notória influência, e continuar na presidência da Assembleia, pelo menos, até fevereiro de 2023.” (Gazeta)
Cultura. A Câmara de Vereadores de Vitória vai apreciar o veto do prefeito Luciano Rezende à proposta de alteração da Lei Rubem Braga. O vereador Davi Esmael havia sugerido que a “Cultura Religiosa” fosse incluída como beneficiária da lei de incentivo cultural. Artistas. (Coluna Leonel Ximenes, Gazeta)
Em Suma. O Espírito Santo em Resumo.
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