Bandeira vermelha: energia elétrica fica 52% mais cara; micro e pequenas empresas devem levar um ano e meio para recuperar perdas com pandemia
Resumo dos jornais desta quarta-feira (30)
Aumento. A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aprovou ontem um reajuste de 52% no patamar 2 da bandeira vermelha. A nova tarifa, a ser aplicada em julho, passa de R$ 6,24 para R$ 9,49 a cada 100 quilowatts-hora consumidos. O valor, no entanto, pode ficar ainda maior nos próximos meses, já que a agência irá rever os parâmetros para cálculo da bandeira. (Folha Vitória)
Contexto. A crise hídrica afetou os níveis dos reservatórios das hidrelétricas, limitando a capacidade de produção no inverno. Com isso, estão sendo acionadas termelétricas para geração de energia. "As termelétricas não têm um combustível de origem renovável. São combustíveis fósseis, que tornam a produção mais cara", explica o engenheiro Pablo Muniz, do Ifes. (Folha Vitória)
No Espírito Santo, a questão hídrica é menos grave do que no restante do Brasil, segundo a Agerh. A vazão dos rios está dentro do previsto para os meses mais secos e não há risco de desabastecimento. No entanto, como o reajuste é de abrangência nacional, a conta mais cara afetará os consumidores capixabas. (Folha Vitória)
Impacto. Levantamento do Sebrae em parceria com a Fundação Getúlio Vargas mostrou que 76% dos estabelecimentos capixabas continuam com faturamento em queda, mesmo após a flexibilização nas regras de atendimento e funcionamento. O estudo estima que micro e pequenos empresários do Espírito Santo devem levar um ano e meio para se recuperar dos prejuízos. (Folha Vitória)
Inovação. O Grupo Buaiz prepara a criação de um hub de inovação no Espírito Santo. Previsto para começar a funcionar no ano que vem, o centro quer atrair startups e apoiar o desenvolvimento de tecnologias que possam ser agregadas aos negócios da empresa, explica o diretor do hub, Americo Buaiz Neto. (Folha Vitória)
Energia. A Secretaria de Estado da Educação planeja utilizar parte dos recursos do Plano de Investimentos Públicos para instalar painéis fotovoltaicos em escolas públicas. Com redução do custo de energia, os equipamentos ajudariam na implantação de ar condicionado nas unidades. (Gazeta)
Folha Business
Reforma. Com boas perspectivas de aprovação ainda neste ano, a reforma administrativa possui amplo apoio popular e novos grupos podem ser incluídos na medida. Além disso, por alterar e criar novas regras que mexem com grupos de interesses, as próximas semanas devem contar com debates acalorados e as bancadas marcarão suas posições nas votações. Confira como Brasília tem reagido a esses movimentos na visão do deputado federal de Minas Gerais Tiago Mitraud. (Coluna Data Business, Folha Business)
Imóveis. É possível ganhar 15% ao ano com imóveis? Estudo da Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias (Abrainc) mostrou que a rentabilidade média dos imóveis de 2010 a 2019 é de 15,3% ao ano. O ganho considera não apenas o retorno médio do aluguel, de 5,9% ao ano, mas também a valorização dos imóveis, de 9,4% a.a. Dessa forma, é possível constatar que a aquisição de imóveis se consolida como uma alternativa de investimento atrativa. (Coluna Mundo Imobiliário, Folha Business)
Longo prazo. O fundo Fidelity Magellan entrou na história por ter rendido, em média, 29% ao ano entre 1977 e 1990. Ainda assim, alguns investidores perderam dinheiro com ele por tentarem acertar o timing do mercado e suas variações. "Isso se deve à psicologia humana. Basicamente, o investidor vê o excelente desempenho recente do fundo, ou qualquer outro ativo, e decide investir. No primeiro momento em que ele entra no campo negativo, o que é muito comum para os fundos mais arrojados, o investidor decide resgatar seus recursos”, avalia Dirceu Simões, analista da APX. (Coluna Mercado Diário, Folha Business)
Café. A colunista Stefany Sampaio conversou sobre a importância histórica do café para a economia capixaba e as perspectivas para a próxima safra com o presidente do CCCV, Márcio Cândido Ferreira. "Acreditamos que a próxima safra será muito boa. A própria moeda, mesmo com o recuo, tem sinalizado valorização dos preços em reais e as bolsas internacionais, tanto em Nova York quanto em Londres, têm mostrado um interesse cada vez maior pelo nosso café", explica Márcio. Confira a entrevista completa na coluna. (Coluna Agro Business, Folha Business)
Expectativas. Na última sexta-feira, com a entrega da segunda etapa da reforma tributária, a bolsa brasileira reagiu de forma negativa e fechou em baixa de 1,08%. Mas esse não é um caso isolado. A expectativa é um dos fatores-chave para a precificação das ações e, desta maneira, as notícias que influenciam os agentes do mercado também afetam diretamente as pontuações de bolsas ao redor do mundo. (Coluna Finanças de A a Z, Folha Business)
Impacto social. O Sicoob ES vai investir R$ 1,6 milhão em 73 projetos sociais de 46 cidades. Os recursos são provenientes do Fundo de Investimento Social (FIS) e vão beneficiar mais de 60 mil pessoas. As iniciativas integram o 3º Edital de Projetos Sociais 2021/2022, que visa a apoiar o progresso nos municípios onde as cooperativas filiadas ao Sicoob ES atuam. (Coluna Mundo Business, Folha Business)
Boletim. O Espírito Santo registrou 22 mortes e 1.282 casos de covid-19 nas últimas 24 horas. Com a atualização, o estado soma 11.464 óbitos e 516.884 registros da doença. (Folha Vitória)
UTI. A taxa de ocupação dos leitos de UTIs exclusivos para covid-19 está em 60,71% no Espírito Santo. (Painel Covid-19)
No Brasil, foram 1.917 mortes em 24 horas. A média móvel dos últimos sete dias caiu para 1.603 óbitos, a menor desde o dia 9 de março. (Folha Vitória)
Crianças. Estudo divulgado na revista científica The Lancet indica que a vacina Coronavac é segura e capaz de gerar resposta imune em crianças e adolescentes de 3 a 17 anos. (ES 360)
Política
Vacina. O Ministério da Saúde decidiu suspender o contrato para comprar 20 milhões da vacina indiana Covaxin. A decisão ocorre um dia após o presidente Jair Bolsonaro ser alvo de uma notícia-crime, encaminhada pelos senadores Jorge Kajuru e Randolfe Rodrigues ao Supremo Tribunal Federal (STF). O presidente é acusado de prevaricação por, supostamente, ter ignorado suspeitas de corrupção no processo de contratação do imunizante. (Folha Vitória)
Comarcas. O julgamento sobre a fusão de comarcas no Espírito Santo foi adiado pela quarta vez no Conselho Nacional de Justiça. Não há data prevista para a retomada. (Tribuna)
Reforma. O deputado federal Felipe Rigoni se reuniu ontem com o ministro da Economia, Paulo Guedes, e membros da Frente Parlamentar pela Reforma Administrativa. O capixaba apresentou oito emendas ao texto, incluindo uma proposta que abarca militares, magistrados e políticos na reforma. (Coluna De Olho no Poder, Folha Vitória)
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Rafael Porto,
Editor Apex News e Em Suma