Brametal vai investir mais R$ 30 milhões em Linhares; Energia terá novo reajuste no ES
Resumo dos jornais desta quarta-feira (02)
Modernização. A Brametal vai investir mais R$ 30 milhões para ampliar o uso de tecnologia e automação na fábrica de Linhares. A expectativa é que os recursos, previstos para o ano que vem, potencializem os investimentos atuais nas linhas de produção. (Gazeta)
Diversificação. De olho nas transformações do mercado, a empresa de Santa Catarina investiu outros R$ 30 milhões para implantar novas linhas de produção no Espírito Santo. A mais recente é a fabricação de suportes para painéis fotovoltaicos, que será inaugurada neste mês. (Gazeta)
Catálogo. Além dos suportes para painéis solares, a Brametal passou a produzir também torres treliçadas para aerogeradores, torres metálicas monotubulares e iluminação pública. Os investimentos consolidaram a empresa entre as maiores produtoras de estruturas metálicas da América Latina. (Gazeta)
Por falar em painéis solares, a conta de energia vai ficar 3,83% mais cara em 70 municípios capixabas. Isso porque a Aneel definiu as novas tarifas que deverão ser aplicadas pela EDP no Espírito Santo a partir da próxima segunda-feira. Para os clientes residenciais, o aumento será inferior à inflação — no período, o IPCA acumulou alta de 3,99%. (Folha Vitória)
FOLHA BUSINESS
Crédito. A Fitch Ratings, uma das agências de risco mais importantes do mundo, reafirmou a nota "AA(bra)" do Bandes. Além da manutenção da nota, o banco teve uma notícia positiva: a perspectiva evoluiu de negativa para estável, refletindo uma melhora na avaliação do governo estadual. (Coluna Mundo Business, Folha Business)
Feira. A MEC Show 2023, maior feira industrial do Espírito Santo, vai movimentar mais de R$ 100 milhões em negócios. A expectativa é que 300 marcas participem como expositoras do evento, que terá uma área 20% maior que a última edição. São esperados 16 mil visitantes. (Folha Vitória)
Sustentabilidade. Uma das novidades do evento deste ano é a neutralização das emissões de carbono. Cerca de 300 mil toneladas, calculadas a partir de todas as atividades com consumo de energia na feira, serão compensadas com créditos de carbono da Ambify, do grupo Ambipar. (Folha Vitória)
Mudança. O economista Fábio Bertollo foi o escolhido pela Energisa para comandar a ES Gás. O novo presidente ocupará a cadeira no lugar de Heber Resende, no cargo desde a fundação da companhia. Bertollo terá a missão de acelerar o plano de negócios da empresa até 2025. (Gazeta)
Negociação. A Prefeitura de Cariacica lançou um programa de recuperação fiscal (Refis) com desconto de até 100% sobre juros e multas. Outro benefício do programa é a possibilidade de parcelamento dos débitos em até 12 vezes. Nesta primeira fase, a adesão pode ser feita até o dia 30 de setembro. (ES 360)
Participação. O Espírito Santo tem o terceiro maior volume de mulheres empreendedoras do país. Dos CNPJs capixabas ativos, 43% têm mulheres no comando — um total de 260 mil empresárias. (Tribuna)
BRASIL
Juros. O mercado está na expectativa de que o Banco Central inicie hoje o ciclo de cortes de juros. A taxa Selic está inalterada há um ano no patamar de 13,75%. A previsão é de uma redução de 0,25 ou de 0,5 ponto percentual. (Folha)
Para analistas, a intensidade do primeiro movimento de cortes deve ser motivo de divergência entre os membros do colegiado. A ata da reunião de junho já havia exposto uma divisão de opinião no grupo, que deve ser acentuada pela chegada dos primeiros diretores indicados pelo governo Lula. (Folha)
Bolsa. O Ibovespa iniciou o mês com queda de 0,57%, fechando a sessão aos 121.248 pontos. O índice foi puxado pelas ações de commodities e também com investidores cautelosos aguardando a decisão do Copom. (InfoMoney)
Já o dólar fechou em alta de 1,27%, cotado a R$ 4,789. O desempenho da moeda americana foi impactado pelas preocupações em torno da atividade econômica global. (InfoMoney)
Indústria. Em junho, a produção industrial subiu apenas 0,1% em comparação a maio, segundo dados do IBGE. (Estadão)
O resultado foi puxado pelas indústrias extrativas (+2,9%), sobretudo pelo petróleo e minério de ferro. No ano, a atividade acumula alta de 5,8% e, em 12 meses, de 1,2%, ajudando a sustentar o avanço tímido da indústria. (Estadão)
Por outro lado, a indústria de transformação, que engloba a produção de bens de capital, intermediários e de consumo, recuou 0,2%, o terceiro mês consecutivo de queda. (Estadão)
Recuperação. A pesquisa mostra, ainda, que a indústria está 1,4% abaixo do ritmo pré-pandemia. No acumulado do primeiro semestre, houve retração de 0,3%. (Globo)
Recorde. A produção nacional de petróleo alcançou um recorde de 3,367 milhões de barris por dia em junho. O montante representa um aumento de 5,2% na comparação com o mês anterior e de 19% em relação a junho de 2022. Os dados são da ANP. (Folha)
Gás. A produção exclusiva de gás natural também registrou aumento de 5,4%, em relação a maio de 2023. Na comparação com junho de 2022, a alta foi de 14,6%. O volume de 152,258 milhões de metros cúbicos por dia também foi um recorde. (Folha)
Por falar em petróleo, a Petrobras negou que irá aumentar os valores da gasolina e do diesel no momento. A companhia alega estar em uma situação “confortável” com a volatilidade nos preços do petróleo. (Estadão)
Carros. Em julho, as vendas de veículos cresceram 24% em relação ao mesmo mês do ano passado. Comparado a junho deste ano, a alta foi de 19%. O resultado ainda é atribuído aos descontos proporcionados pelo programa do governo federal. No mês passado foram emplacados 225,6 mil automóveis. (Estadão)
Foi o melhor resultado desde dezembro de 2020, quando foram comercializados 244 mil veículos. No próximo mês, é esperada uma queda no ritmo de vendas. (Estadão)
E-commerce. A cobrança de ICMS sobre os importados de até US$ 50 (R$ 239) deve encarecer os produtos em 20,4%. As mercadorias acima de US$ 50 vão quase dobrar de preço dentro do programa Remessa Conforme, que começou a valer ontem. (Folha)
Comex. A balança comercial brasileira registrou superávit de US$ 9,035 bilhões em julho, segundo dados da Secretaria de Comércio Exterior do MDIC. O valor foi alcançado com exportações de US$ 29,062 bilhões e importações de US$ 20,027 bilhões. (Estadão)
Energia. A Aneel aprovou o edital do próximo leilão de linhas de transmissão. Serão R$ 21,7 bilhões, o maior já registrado no Brasil. O certame está marcado para 15 de dezembro. (InfoMoney)
POLÍTICA
Desvalorização. O fundo do IPAJM está há dois anos rendendo menos que o esperado. Dados do Tribunal de Contas do Espírito Santo revelam que, no ano passado, o rendimento foi de 5,52% — quase metade dos 11% projetados pela instituição. O TCE-ES manifestou preocupação com o risco de o fundo tornar-se deficitário. (Gazeta)
Composição. Segundo relatório do IPAJM, 81% dos mais de R$ 6 bilhões do fundo estão em renda fixa — mais especificamente, no Tesouro IPCA. Apenas 20% estão aplicados em renda variável. O Instituto alega que os resultados se referem ao período de pandemia e serão revertidos. (Gazeta)
Retorno. Após 41 dias de licença médica, o senador Marcos do Val (Podemos) retornou às atividades em Brasília. No último dia 19, o senador prestou depoimento por cerca de cinco horas na Polícia Federal. (Gazeta)
Punição. Dez anos após a criação da Lei Anticorrupção, o Espírito Santo é um dos Estados mais ativos no uso da ferramenta. Desde 2014, 91 empresas sofreram sanções e tiveram de arcar com multas que somam R$ 22,4 milhões. A maior punição foi de R$ 4,1 milhões; a menor, de R$ 332,28. (Gazeta)
Arcabouço. O relator do arcabouço fiscal na Câmara dos Deputados, Cláudio Cajado, concluiu a análise das mudanças feitas pelo Senado na proposta. Cajado não adiantou se acatou as alterações, mas promete apresentar o texto aos líderes da Casa e ao presidente Arthur Lira. (Globo)
Essa será a última votação da matéria antes de o projeto ser encaminhado para a sanção do presidente Lula. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, quer uma reunião com Lira nesta semana para discutir o assunto. (Globo)
Embora haja pressa do governo, líderes da Câmara avaliam que a votação ocorrerá somente depois da reforma ministerial para acomodar partidos do Centrão. Nos bastidores, a informação é que as negociações serão concluídas até o fim desta semana. (Estadão)
A decisão de Lira em adiar, por tempo indeterminado, a aprovação do novo marco fiscal do país frustrou os planos da articulação política do governo federal, que tentava manter "o bom momento" conquistado no Congresso Nacional no fim do primeiro semestre. (Valor)
Recursos. O governo federal precisará levantar cerca de R$ 100 bilhões nos próximos meses para atingir o objetivo de zerar o rombo fiscal em 2024. Os cálculos são de especialistas em contas públicas. (Estadão)
Mercosul. O imbróglio entre Mercosul e União Europeia ganhou mais um capítulo. O Brasil quer uma revisão das cotas para produtos agrícolas, especialmente porque a lei antidesmatamento, aprovada pelo Parlamento Europeu, afeta as exportações brasileiras. (Folha)
Os países do Mercosul devem se reunir em breve para elaborar uma resposta à última carta enviada pelos europeus. (Folha)
Tenha um bom dia!
Rafael Porto
Editor Apex News & Em Suma