BRF vai investir R$ 70 milhões no ES; obras do aeroporto de Linhares são concluídas; Bolsonaro deve anunciar nova base da Marinha
Resumo dos jornais desta sexta-feira (11)
Investimento. A multinacional BRF, dona das marcas Sadia, Perdigão e Qualy, vai investir R$ 70 milhões para construção de um novo centro de distribuição na Grande Vitória. A empresa já possui uma unidade em Viana, que movimenta 2,7 mil toneladas de produtos por mês. O novo centro terá energia solar, sistema de reaproveitamento de água e totaliza 13 mil metros quadrados de área construída. (Gazeta)
Aeroporto. As obras da nova pista do aeroporto de Linhares foram oficialmente concluídas, confirmou ontem o governo do Estado. O investimento foi de cerca de R$ 65 milhões, sendo R$ 45 milhões, cerca de 70% do valor, com recursos estaduais. Outros R$ 18 milhões vieram dos cofres da União. Até o fim do ano o governo deve lançar um edital para obras de reforma e ampliação do terminal de passageiros, que deve custar R$ 3 milhões. (Gazeta)
Folha Business
Tributação. A elisão fiscal é parte fundamental do planejamento dos empresários brasileiros. Não confunda com sonegação: a elisão consiste em compreender a legislação vigente e identificar quais caminhos combinam mais segurança jurídica e menos incidência de impostos. A simples mudança do município-sede, por exemplo, pode reduzir a alíquota de impostos sobre a atividade. (Coluna Mercado Diário, Folha Business)
Desburocratização. O projeto de licenciamento ambiental (PL 3729/04) aprovado na Câmara dos Deputados desburocratiza a vida dos produtores rurais e não afeta a preservação do meio ambiente. O texto, que aguarda apreciação do Senado, dispensa de licenciamento atividades de baixo impacto, dando mais segurança aos investimentos em culturas perenes, como café, além das atividades de fruticultura e de pecuária extensiva. (Coluna Agro Business, Folha Business)
Contratos. A diferença entre as alíquotas do IPCA e do IGP-M durante a pandemia levou o Congresso a discutir o chamado PL do IPCA, que limita a correção dos contratos de locação no país. Enquanto o IPCA acumula alta de 8,06% em 12 meses, o IGP-M avançou 37,04% no mesmo período, levando à judicialização de contratos. Para o corretor Luiz Stanger, a medida gera insegurança jurídica e desequilíbrio para o setor. (Coluna Mundo Imobiliário, Folha Business)
Cobrança. Pesquisa realizada pelo Serasa em abril revelou que 39,5% da população adulta do país está inadimplente. A queda de receita nas empresas, agravada pelas perdas da pandemia, trouxe à tona a importância de contratar especialistas em cobrança. Um deles é a startup capixaba Volvi, que busca a quitação do saldo devedor sem quebrar a relação comercial entre clientes e credores. (Coluna Mundo Business, Folha Business)
Maconha. A regulamentação da produção, da comercialização e do uso da cannabis medicinal no Brasil pode gerar R$ 7 bilhões em tributos para o país. Levantamento realizado pela Consultoria Legislativa da Câmara dos Deputados em parceria com a Fiocruz estima que haja 2,3 milhões de famílias fazendo uso regular para tratamento de doenças graves. A Anvisa, no entanto, estima que até 13 milhões de brasileiros podem se beneficiar com os medicamentos canabinóides. (Coluna Data Business, Folha Business)
Proteção. Fique atento: produtos de renda fixa não são livres de risco. Há riscos menores, de fato, mas alguns cuidados são necessários. A primeira delas é avaliar a credibilidade da instituição financeira que emite um título, por exemplo, evitando risco de calote. Outra possibilidade é optar por um investimento prefixado e, mediante alta da Selic, "perder" dinheiro com uma rentabilidade mais baixa. (Coluna Finanças de A a Z, Folha Business)
Fusões. O mercado brasileiro registrou 375 fusões e aquisições no primeiro trimestre deste ano. Foi o melhor resultado em 20 anos, segundo levantamento da KPMG. Empresas de internet e telecomunicações lideram o ranking, com 77 operações, seguidas pelos setores de TI, educação e imóveis. (Folha Vitória)
Alexandre Borborema, diretor de Fusões e Aquisições na Apex: "No campo econômico e social, a injeção de liquidez dos vendedores faz a roda do capital girar. Os recursos da venda são reinvestidos em novos negócios, empreendimentos e até em projetos sociais, o que gera empregos e desenvolvimento." (Coluna Mundo Business, Folha Business)
Concorrência. Uma decisão da CVM abriu a porta para que a B3 ganhe concorrentes. A Mark2Market (M2M), plataforma de gestão de operações financeiras para empresas, foi autorizada a atuar como central depositária de títulos — apenas para recebíveis agrícolas, por enquanto. A empresa acredita que, com uma estrutura bem desenvolvida, poderá operar como potencial Bolsa concorrente da B3 no futuro. (Folha Vitória)
Boletim. O Espírito Santo registrou 17 mortes e 1.153 casos de covid-19 nas últimas 24 horas. Com a atualização, o estado soma 11.087 óbitos e 495.320 registros da doença. (Folha Vitória)
UTI. A taxa de ocupação dos leitos de UTIs exclusivos para covid-19 está em 65,56% no Espírito Santo. Dos 990 leitos disponíveis, 341 estão vagos. (Painel Covid-19)
Vacinação. O Ministério Público Estadual identificou 54.792 frascos de vacina destinados à primeira dose ainda não aplicados em 26 cidades do Sul do Espírito Santo. Os municípios alegam dificuldade logística para acessar grupos prioritários e culpam também a falta de funcionários qualificados para manter os dados atualizados no Ministério da Saúde. (ES 360)
Política
Visita. O presidente Jair Bolsonaro chega logo mais, às 10h, no aeroporto de Vitória em sua primeira visita ao Espírito Santo após as eleições. O governador Renato Casagrande não foi convidado para as agendas da comitiva presidencial. (Gazeta)
Roteiro. Bolsonaro vai cumprimentar populares no aeroporto assim que chegar ao Estado. Depois, sobrevoa as obras do Contorno do Mestre Álvaro, na Serra, e viaja para São Mateus, onde entregará 434 casas populares. Após a inauguração, retorna a Vitória e voa para Brasília. (Gazeta)
Em tempo: dos R$ 36,4 milhões gastos para a construção das casas populares, R$ 5,5 milhões foram desembolsados pelo atual governo. As obras tiveram início em 2012. (Gazeta)
Anúncio. Aliados afirmam que o presidente deve anunciar a doação de uma área que servirá como base da Marinha em São Mateus. A unidade ficará dentro da área da Petrocity Portos e também terá uma vila militar com quase sete mil metros quadrados. (Tribuna)
Máscaras. Bolsonaro pediu ao ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, que elabore um parecer desobrigando o uso de máscaras por pessoas já vacinadas ou que tenham se contaminado com a covid-19. Queiroga afirmou que o uso das máscaras ainda é importante, mas explicou que o objetivo do presidente é instigar "o espírito de investigação de nossos pesquisadores" sobre o tema. (Folha Vitória)
Protocolos. Levantamento do economista Wallace Millis revela que as cidades do Espírito Santo onde o presidente Jair Bolsonaro teve mais de 68% dos votos válidos apresentaram risco de contaminação por covid 30% maior. (Gazeta)
CPI. Deputados estaduais querem apurar a suposta compra superfaturada de álcool em gel no Espírito Santo. O grupo já possui seis das dez assinaturas necessárias para abertura da CPI. (Tribuna)
Impresso. Bandeira do presidente Jair Bolsonaro, o voto impresso nas eleições deve ser aprovado na comissão que analisa o tema na Câmara. Levantamento do Estadão/Broadcast com os atuais 32 deputados do colegiado mostra que 21 são favoráveis e apenas quatro se opõem à mudança. (Folha Vitória)
Privilégio. A União teria que desembolsar R$ 703,8 bilhões caso tivesse que pagar hoje todos os benefícios futuros dos militares ativos e inativos das Forças Armadas e seus pensionistas. O custo, chamado de déficit atuarial, foi calculado pela primeira vez pelo Ministério da Economia. O Tribunal de Contas da União (TCU) levou três anos para conseguir acesso aos dados. (Folha Vitória)
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Rafael Porto,
Editor Apex News e Em Suma