Qualidade. Os cafés produzidos no Espírito Santo foram os grandes vencedores do prêmio Coffee of the Year 2023, realizado em Minas Gerais durante a Semana Internacional do Café. O evento é uma das maiores feiras do mundo e um grande encontro de profissionais do mercado cafeeiro brasileiro. (Coluna Agro Business, por Stefany Sampaio, Folha Business)
Reconhecimento. Os grãos capixabas venceram as duas principais categorias da premiação: no arábica, ficou em primeiro lugar Deneval Miranda Vieira Júnior, do Sítio Cordilheiras do Caparaó, de Iúna; no tipo canéfora, o campeão foi Wagner Gomes Lopes, do Sítio 3 Marias, de Alto Rio Novo.
Rigor. Ao longo de três dias, as amostras foram submetidas à experimentação às cegas do público em geral. Entre os 50 finalistas na categoria arábica, 10 são do Espírito Santo; dos 15 finalistas no canéfora, 11 são de produtores capixabas.
Lançamento. A marca alemã Melitta anunciou uma linha de cafés especiais produzidos no Espírito Santo durante o evento. A série “Terras Capixabas” foi cultivada na Fazenda São Bento, em Santa Teresa. Disponível em grãos torrados ou moídos, a linha faz parte do projeto "Neo Canephora". (Coluna Agro Business, por Stefany Sampaio, Folha Business)
FOLHA BUSINESS
Inovação. Empresas capixabas vão apresentar seus resultados no maior evento de tecnologia e inovação do mundo, o WebSummit 2023, que acontece entre os dias 13 e 16 de novembro em Lisboa. A lista conta com empresas do porte de GlobalSys, VipRede, Rhopen, Actiz e Zero Esgoto, que já embarcaram para Portugal para o evento. (Coluna Mundo Business, por Ricardo Frizera, Folha Business)
Grandeza. O WebSummit vai reunir mais de 70 mil investidores e empreendedores de 160 países, além de mais de 2,6 mil startups. Além de apresentar suas inovações, os capixabas veem o evento como uma porta para o mercado europeu. A coluna de hoje conversou com algumas das lideranças que estarão no encontro.
Verão. Otimistas com o verão, as casas de shows de Guarapari esperam movimentar mais de R$ 50 milhões na alta temporada. As empresas terão variedade de shows nacionais e esperam atrair turistas do Sudeste e do Nordeste. Além da P12, do All Mar e do beach club Mauka, a cidade terá o retorno da Multiplace Mais. (Coluna Mundo Business, por Ricardo Frizera, Folha Business)
Recuperação. A fábrica da Cacau Show em Linhares, atingida por um incêndio na última terça-feira (07), deve demorar de seis meses a um ano para voltar a operar com todas as sete linhas de produção. A informação foi divulgada pelo presidente da empresa, Alexandre Costa. (Gazeta)
Reforma. O setor produtivo capixaba ainda tem preocupações com os rumos da reforma tributária. Fecomércio e Findes defenderam a revisão de alguns pontos do texto aprovado no Senado, sobretudo aqueles relacionados à exploração de petróleo e à exportação. (Gazeta)
BRASIL
Inflação. O IPCA subiu 0,24% em outubro, segundo o IBGE. O indicador foi pressionado pelo salto das passagens aéreas e o avanço nos preços de alimentação e bebidas, que voltaram a subir após quatro meses de queda. (Globo)
Ainda assim, o índice veio abaixo das expectativas do mercado financeiro, que indicavam alta em torno de 0,28% no mês. (Globo)
No ano, o IPCA acumula alta de 3,75% e, nos últimos 12 meses, expansão de 4,82%. Em outubro de 2022, o indicador fechou em alta de 0,59%. (Globo)
Passagens. O reajuste de 23,70% das passagens aéreas foi responsável por praticamente 60% de todo o IPCA do mês: 0,14 ponto porcentual. (Estadão)
Alimentos. O grupo Alimentação e bebidas teve uma elevação de 0,31% em outubro. A alimentação para consumo no domicílio subiu 0,27% no mês, após também ter recuado nos quatro meses anteriores. (Estadão)
Por outro lado, a queda de 1,53% na gasolina ajudou a segurar a inflação no mês, retirando 0,08 ponto porcentual do IPCA. (Estadão)
E por falar em gasolina, o preço médio do combustível nos postos brasileiros caiu R$ 0,02 por litro esta semana, segundo a ANP. Essa foi a décima-primeira semana de queda. (Folha)
Com isso, o produto foi vendido em média, a R$ 5,63, acumulando recuo de R$ 0,11 por litro desde que a Petrobras reduziu o preço de venda em suas refinarias. A estatal esperava repasse de R$ 0,09 por litro. (Folha)
Já o diesel interrompeu o ciclo de alta que iniciou com o reajuste de preço nas refinarias da Petrobras, no dia 20 de agosto. Na última semana, o combustível foi vendido a R$ 6,24, R$ 0,02 abaixo do verificado na semana anterior. (Folha)
Dívida. O mercado avalia que a dívida do país deve se aproximar de 90% do PIB entre o final desta década e o início da próxima. Se confirmada, a projeção será negativa para o Brasil, que tem um endividamento considerado alto para uma economia emergente. (Estadão)
Poupança. Quase R$ 100 bilhões deixaram as cadernetas de poupança em 2023. Até outubro, o saque acumulado é de R$ 98,285 bilhões, segundo o Banco Central. (Estadão)
Somente em outubro, as retiradas superaram as aplicações em R$ 12,157 bilhões, superando o saque líquido de R$ 11,006 bilhões em outubro de 2022. (Estadão)
Neste ano, apenas em julho a poupança registrou resultado positivo. Em 2022, o saldo foi negativo em R$ 103,237 bilhões, o pior ano na história da poupança, considerando a série iniciada em 1995. (Estadão)
Redução. A Petrobras reduziu em quase 20% a projeção de investimentos para 2023. A companhia alega que o "cenário desafiador" enfrentado por fornecedores tem dificultado as entregas de equipamentos para exploração e produção de petróleo e gás. (Folha)
POLÍTICA
Balcão. Parlamentares estão pressionando o governo federal para liberação de cargos e emendas em troca da aprovação da medida provisória que aumenta a tributação das grandes empresas que possuem incentivos de ICMS. (Globo)
A aprovação da medida, ainda neste ano, é de grande interesse do governo visando ao aumento da arrecadação. A proposta pode trazer R$ 35 bilhões aos cofres públicos e é uma das principais apostas do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, para ajudar a zerar o déficit. (Globo)
No Congresso, o texto ainda não tem um relator designado e não irá a plenário nas duas próximas semanas. Deputados que participam das conversas querem apresentar uma proposta para Haddad no dia 20. Alguns pontos da MP geram mais resistência, como o aumento do imposto também para contratos em vigor. (Globo)
Desoneração. Centrais sindicais e entidades empresariais têm intensificado a mobilização para que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancione o projeto que prorroga até 2027 a desoneração da folha de pagamentos para 17 setores que mais empregam. O Executivo tem até 23 de novembro para sancionar ou vetar integral ou parcialmente o texto. (Globo)
Tributária. Para o secretário extraordinário de reforma tributária do Ministério da Fazenda, Bernard Appy, o tom adotado por seis dos sete governadores do Sul e do Sudeste contra a PEC 45, aprovada no Senado, é "exagerado". (Estadão)
Relembrando: no documento, os governadores afirmam que a proposta aprovada pelo Senado pode agravar ainda mais a guerra fiscal entre os Estados e criar “ilhas” de prosperidade, afastando investimentos e aumentando desigualdades. (Estadão)
Appy avaliou que os Estados estão se manifestando para tentar reverter na Câmara algumas mudanças feitas pelo Senado, entre elas, a manutenção dos benefícios fiscais para a indústria automobilística no Nordeste e no Centro-Oeste. Além disso, esses governadores não estão satisfeitos com a forma de divisão dos recursos do Fundo de Desenvolvimento Nacional Regional (FNDR). (Estadão)
Meta. Nesta semana, deputados petistas devem apresentar duas emendas ao Projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias (PLDO) contendo metas de déficit para 2024 de 0,75% e de 1% do PIB, respectivamente. Quanto menor a meta, maior o freio nos gastos a ser imposto pela equipe econômica. (Folha)
A maioria no Planalto prefere a meta de 0,75% do PIB, que pode restringir o bloqueio de despesas e investimentos a cerca de R$ 40 bilhões. A ala política do governo quer a emenda com um déficit de 1% do PIB, que acarretaria um corte mais brando, entre R$ 10 bilhões e R$ 15 bilhões. (Folha)
O governo quer evitar ao máximo o contingenciamento, especialmente nas obras do novo PAC. Segundo os parlamentares, o déficit zero obriga, já no começo do ano, um bloqueio de R$ 53 bilhões nos gastos para evitar o descumprimento da meta no primeiro ano de vigência do novo arcabouço. (Folha)
Tenha um ótimo dia!
Rafael Porto, editor