Caminhão autônomo com tecnologia capixaba começa a ser vendido; Banestes vai lançar banco digital no segundo semestre de 2023
Resumo dos jornais desta terça-feira (08)
Robotização. A Mercedes-Benz vai comercializar os primeiros caminhões com automação nível quatro construídos no Brasil. O anúncio feito durante a Fenatran, maior feira de transporte e logística rodoviária do país, só foi possível graças à tecnologia capixaba. A inteligência por trás do caminhão autônomo foi desenvolvida pela startup Lume Robotics, sediada em Vitória. (Gazeta)
Aquisição. A primeira empresa a adquirir os caminhões autônomos será a fabricante de produtos de limpeza Ypê. Uma unidade será entregue ainda neste mês de novembro e as outras três no começo do ano que vem. (Gazeta)
Digital. O banco 100% digital do Banestes já tem nome: Bizi. A escolha foi inspirada nas palavras busy (ocupado) e easy (fácil), com a intenção de soar fácil e rápido de ser usado. O serviço deve ser disponibilizado no segundo semestre de 2023. O sistema do banco está em fase de testes. (Gazeta)
Turismo. Durante a temporada de inverno, turistas gastaram em média R$ 166 por dia no Espírito Santo, segundo perfil traçado pelo governo do Estado. Os dados mostram, ainda, que 53% dos viajantes são capixabas, 26,3% vieram de Minas Gerais, 7,7% do Rio de Janeiro, 5,3% de São Paulo e 1,5% da Bahia. (ES360)
Folha Business
Gestão. As startups brasileiras vêm sendo cobradas a aperfeiçoar sua gestão, o que fortaleceu o mercado das empresas de software do país. A Sankhya, que oferece soluções de gestão e tem unidade no Espírito Santo, é uma das beneficiadas pela procura. Citada no ranking 100 Open Startups, a empresa ampliou as interações com empresas de tecnologia. (Coluna Mundo Business, Folha Business)
Em tempo: em todo o país, o volume de negócios entre startups e empresas de gestão chegou a R$ 31 milhões, um crescimento de 24%. (Coluna Mundo Business, Folha Business)
Agro. Um grupo de produtores rurais do Espírito Santo foi convidado pela Suzano a conhecer a primeira criação de gado carbono neutro do Brasil. Para conseguir balanço zero nas emissões, a Fazenda Santa Vergínia, do Mato Grosso do Sul, utiliza o sistema lavoura-pecuária-floresta (ILPF). Além de preservar o meio ambiente, a iniciativa gera receita a partir da madeira e garante alimentos mais nutritivos para o gado. (Coluna Agro Business, Folha Business)
Bolsa. O Ibovespa começou a semana com queda de 2,38%, fechando a sessão aos 115.342 pontos. O resultado do principal índice da B3 foi pressionado pela baixa dos papéis de estatais e bancos, além das indefinições sobre a área econômica do futuro governo. (Globo)
O dólar subiu 2,22%, negociado a R$ 5,17. (Globo)
Juros. O mercado manteve a estimativa para Selic no fim deste ano em 13,75%, segundo o Relatório Focus do Banco Central. (Folha Vitória)
Já a expectativa para o IPCA subiu de 5,61% para 5,63%. Há um mês estava em 5,71%. (Folha Vitória)
Combustível. Mesmo sem reajustes da Petrobras, o preço da gasolina subiu nos postos de abastecimento de todo o país pela quarta semana seguida, segundo a ANP. Na última semana, o combustível teve alta de 1,4%, chegando a um preço médio de R$ 4,98 por litro. (Folha Vitória)
Considerando o período de quatro semanas, o preço médio da gasolina apurado pela ANP acumula alta de 2,4%. (Folha Vitória)
Inadimplência. O número de inadimplentes no país bateu novo recorde em outubro, segundo a CNC: 30,3% das famílias estavam com as contas atrasadas no último mês. Esse é o quarto mês seguido de avanço, de acordo com a Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic). (Folha Vitória)
Pobreza. O Banco Mundial apontou que a parcela da população em extrema pobreza no Brasil em 2020 foi a menor desde 1981, caindo de 5,39% em 2019 para 1,95%. Ou seja, em 2019, 11,37 milhões de pessoas estavam em situação de extrema pobreza, enquanto em 2020 4,14 milhões estavam nesse contexto. No mesmo ano, o Brasil foi o país da América Latina que apresentou maior redução na taxa. (Folha Vitória)
Política
Transição. Aliados do presidente eleito estudam como incluir as prioridades do futuro governo no Orçamento de 2023. Cálculos preliminares indicam que seriam necessários cerca de R$ 175 bilhões acima do limite do teto. (Folha)
Propostas. Uma das possibilidades em estudo é apresentar ao Congresso Nacional a retirada integral e permanente dos gastos com Auxílio Brasil do teto. Como isso dependeria de negociação com os parlamentares e da análise do impacto da medida no mercado financeiro, não há consenso sobre a sua viabilidade. (Folha)
Há três caminhos que podem ser seguidos pelo novo governo: a PEC da Transição, que já sofreu críticas do mercado financeiro; o remanejamento de emendas com o relator do Orçamento; e a liberação de crédito extraordinário em 2023, o que pode ser realizado via medida provisória. (Folha)
Enquanto isso, o presidente em exercício do TCU, ministro Bruno Dantas, afirmou que a discussão sobre a forma de custeio de benefícios sociais pelo próximo governo é "eminentemente política". Ele disse que a Corte ainda não foi consultada a este respeito, embora esteja preparado para responder. (Folha Vitória)
Tenha um ótimo dia!
Rafael Porto,
Editor Apex News & Em Suma