Impacto. O desfile oficial do Carnaval capixaba deve movimentar R$ 30 milhões neste ano, um crescimento de 20% em relação ao ano anterior. A projeção é da Companhia de Desenvolvimento, Turismo e Inovação de Vitória (CDTIV). (Gazeta)
Empregos. A expectativa é que cinco mil vagas sejam criadas durante as festividades, considerando empregos diretos e indiretos. O desfile oficial das escolas de samba será realizado entre os dias 02 e 04 de fevereiro.
Preparação. Nos barracões, o ritmo acelerado também gera renda para as comunidades. Quase 600 profissionais estão diretamente empregados na confecção de fantasias e carros alegóricos para as escolas do grupo especial, segundo a Liesge.
FOLHA BUSINESS
Educação. A UVV está concluindo um investimento de R$ 75 milhões para a construção de um novo campus em Linhares. O prédio, erguido em uma área de 12 mil metros quadrados no bairro Colina, vai abrigar o primeiro curso de Medicina da cidade. Inicialmente, serão 60 vagas, com vestibular disputado ainda no primeiro semestre deste ano. (Coluna Agro Business, por Stefany Sampaio, Folha Business)
Imóveis. O mercado imobiliário de Vitória vem chamando a atenção de incorporadores e construtores de todo o país nos últimos dois anos. Apesar de ser a capital com menor população do Sudeste, o valor médio das unidades residenciais avançou 27%, chegando a R$ R$ 10.877. O resultado veio bem acima da média nacional para o período (10,7%). (Coluna Mundo Business, por Ricardo Frizera, Folha Business)
Prazo. O ministro dos Transportes, Renan Filho, colocou a BR 447 na lista de obras com conclusão prevista para este ano. A via de 4,7 quilômetros de extensão vai criar uma ligação entre a BR 262 e o cais de Capuaba, em Vila Velha. Além de reduzir o tempo de viagem, a nova pista promete segregar o tráfego pesado e o urbano. O investimento total na obra é de R$ 231 milhões. (Gazeta)
BRASIL
Veículos. O Brasil encerrou 2023 com uma queda de 1,9% na produção de veículos, segundo a Anfavea. No período, foram fabricados 2,35 milhões de unidades no país, contra 2,37 milhões na comparação com 2022. O número inclui a fabricação de automóveis, comerciais leves, caminhões e ônibus. (Globo)
Por outro lado, as importações de veículos no país totalizaram 351,9 mil unidades, em 2023, uma alta de 29% em relação a 2022, quando foram comprados no exterior 273,4 mil unidades. (Globo)
O principal vendedor ao Brasil continuou sendo a Argentina, com 219,9 mil unidades. O montante representa um crescimento de 11% em relação a 2022. (Globo)
Destaque. O crescimento da China nesse cenário chamou a atenção do mercado: uma alta de 431% em relação a 2022. No ano passado, foram importadas 41.966 unidades do país asiático, incluindo carros a combustão, elétricos e híbridos. (Globo)
Com isso, a participação dos chineses foi elevada em 12% do mercado de importados no Brasil. Em 2022, a China teve participação de 3%, com 7,9 mil unidades. (Globo)
O México ficou em terceiro, com venda de 31 mil veículos ao Brasil, alta de 83% em relação a 2022. (Globo)
Recorte. Em dezembro, a produção de veículos no Brasil caiu 15,3% em relação a novembro. No período foram fabricados cerca de 172 mil carros, comerciais leves, caminhões e ônibus. Já as vendas saltaram 16,9% na mesma comparação, para cerca de 249 mil unidades, segundo os dados da entidade. (Folha)
Logística. O mercado de galpões no Brasil continua aquecido, embora o número de lançamentos tenha caído em relação a anos anteriores. O país encerrou 2023 com um estoque de 34,5 milhões de m² de condomínios de galpões logísticos, alta de 7%, com 2,2 milhões de m² adicionados. (Globo)
Já a taxa de vacância se manteve relativamente estável. Esta ficou em 9,42%, ante 9,03% no terceiro trimestre. Os dados são da consultoria Newmark. (Globo)
Queda. O volume de investimentos em startups brasileiras caiu pelo segundo ano consecutivo. Em 2023, essas empresas levantaram US$ 1,9 bilhão em capital, uma queda de 56,8% em relação a 2022. Com esse desempenho, o setor atingiu o pior nível de aportes desde 2018. (Globo)
Mais queda. A quantidade de negociações também despencou: foram 455, contra 931 no ano anterior. O balanço faz parte do relatório da plataforma Distrito. (Globo)
Causas. A menor disponibilidade de dinheiro para esses investimentos vem acompanhando a alta de juros no Brasil e no mundo, e a disposição menor de investidores para tomada de risco. (Globo)
Na América Latina, o total de investimentos para startups encerrou o ano passado em US$ 3,1 bilhões, uma queda de 60,4% em relação ao ano anterior. (Globo)
Neste cenário, as fintechs conseguiram se destacar. O relatório indica que, do montante injetado no setor na América Latina, um terço foi direcionado para as startups de finanças. Na sequência, aparecem os setores de energia (US$ 213,1 milhões) e logística (US$ 203,4 milhões). (Globo)
Em tempo: após uma alta de 150% em suas ações ao longo do último ano, o Nubank se tornou a quinta empresa mais valiosa do país, avaliada em US$ 42 bilhões na Bolsa de Nova York, o equivalente a R$ 206 bilhões. Com isso, a fintech só perde para quatro empresas brasileiras listadas em bolsa em termos de valor de mercado: Ambev (R$ 217,7 bilhões), Itaú Unibanco (R$ 302,4 bilhões), Vale (R$ 327,9 bilhões) e da campeã Petrobras (R$ 500,7 bilhões). (Estadão)
Bolsa. O Ibovespa fechou a sessão em queda de 0,46%, aos 130.841 mil pontos. Grande parte das ações terminou o dia no vermelho. Entre elas, as da Vale, que tiveram a oitava baixa consecutiva, impactadas por uma nova queda do minério de ferro na China. (InfoMoney)
O petróleo também derrubou as ações da Petrobras, com estoques nos EUA acima do esperado. (InfoMoney)
O dólar também registrou queda, de 0,30%, cotado a R$ 4,8919. (InfoMoney)
Dividendos. Hoje, a Suzano paga R$ 1,5 bilhão em proventos aos acionistas. Os dividendos da empresa foram aprovados em reunião de conselho em dezembro. O valor é baseado no lucro demonstrado no balanço trimestral de 30 de setembro de 2023. (InfoMoney)
A companhia do setor de celulose e papel vai depositar aos investidores o equivalente a R$ 1,1633 por ação em formato de juros sobre capital próprio (JCP), sujeito à incidência de 15% de Imposto de Renda. (InfoMoney)
POLÍTICA
Falência. O governo federal enviou ao Congresso Nacional um projeto com mudanças na Lei de Falências. A medida visa acelerar processos e dar mais poder aos credores, segundo o Ministério da Fazenda. (Folha)
Mudanças. Uma das principais inovações do projeto é a permissão de que os próprios credores, em acordo, escolham um gestor para administrar a massa falida, como uma alternativa à designação de um administrador judicial pelo juiz do caso, como é hoje. Esse administrador fará a gestão da falência e venderá os bens para pagar os credores. (Folha)
Além disso, o projeto prevê a criação de um plano de falência, que poderá propor diferentes formas de venda de ativos, com bens individuais ou em bloco. (Folha)
Outra mudança visa dar celeridade ao processo. A Fazenda propõe que seja permitida a dispensa da avaliação de bens, se for de interesse dos credores, para que possam ir diretamente a leilão. Atualmente, essa avaliação dura em média cinco anos. (Folha)
O pagamento aos credores, depois da venda dos ativos, também poderá sofrer alteração com a proposta do governo. (Folha)
Arrecadação. As mudanças no Juro sobre Capital Próprio (JCP) terão o potencial de gerar uma receita extra à União, em 2024, próxima a R$ 10 bilhões. O levantamento foi realizado por membros da equipe econômica do governo. O valor é similar ao inicialmente projetado pelo Ministério da Fazenda na proposta enviada ao Legislativo. Durante a tramitação no Congresso, o projeto foi desidratado. (Estadão)
Em 21 anos, o JCP fez com que a União deixasse de arrecadar R$ 208 bilhões. Os valores foram corrigidos pela inflação e são referentes ao período entre 2001 e 2022, segundo cálculos do Sindifisco Nacional, sindicato que reúne os auditores da Receita Federal. (Estadão)
Pelo menos um quarto desse montante (R$ 55,1 bilhões) seria destinado à seguridade social, por meio da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL). (Estadão)
Reoneração. O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, e o presidente Luiz Inácio Lula da Silva se reuniram ontem para falar sobre a medida provisória que revoga a desoneração da folha de pagamentos. O governo não trabalha com a hipótese de devolução da MP. (Estadão)
Pacheco, teria acenado que prefere uma saída negociada para o impasse, que mobiliza os setores afetados e também parlamentares. A devolução é tratada pelos auxiliares de Lula como uma medida drástica. Além disso, o entendimento é o de que “não há base técnica/jurídica para a devolução”, apesar da reclamação dos setores afetados. (Estadão)
Tenha um ótimo dia!
Rafael Porto, editor