Cartórios do Espírito Santo arrecadaram R$ 216 milhões em 2019
Resumo dos jornais desta segunda-feira (17)
Economia
Burocracia. Dados do Conselho Nacional de Justiça revelam que os cartórios do Espírito Santo arrecadaram R$ 216,4 milhões em 2019. Variação de 1,9% em relação ao valor registrado em 2018. O levantamento do sistema Justiça Aberta é referente a 255 unidades, restando ainda 102 cartórios que não prestaram contas ao CNJ. Entre os cartórios vagos, comandados por interinos que não passaram por concurso público, o montante arrecadado é de R$ 42,1 milhões. (Gazeta)
Ranking. O líder em arrecadação entre os cartórios capixabas foi o 1º Ofício da 2ª Zona da Serra, com R$ 11,4 milhões apenas no último semestre de 2019. Representantes de Vitória, Vila Velha, Guarapari, Linhares e Colatina completam o ranking das dez maiores arrecadações no mesmo período. Confira a lista completa. (Gazeta)
Combustível. A Agência Nacional de Petróleo enviou ofício ao Tribunal Superior do Trabalho alertando sobre o risco de desabastecimento diante da continuidade da greve dos petroleiros, que já dura 16 dias. No Espírito Santo, os grevistas estimam falta de gás e gasolina em duas semanas. (Tribuna)
Inovação. O Espírito Santo conta com 118 startups, segundo a Associação Brasileira do setor. A Dersalis, que produz pulseiras capazes de monitorar dados vitais, e a Olho do Dono, que usa câmera 3D para calcular o peso do gado, podem atingir a marca de R$ 1 bilhão nos próximos três anos. (Tribuna)
Ajuda. A Fertilizantes Heringer teve seu plano de recuperação judicial homologado pela Justiça. O valor total dos créditos chega a R$ 2 bilhões. (Gazeta)
Investimento. A Suzano deu início à seleção de 87 profissionais que atuarão na fábrica de papel "tissue" a ser implantada em Cachoeiro de Itapemirim. O investimento será de R$ 130 milhões. (Gazeta)
Quem também planeja novos investimentos é o Grupo Buaiz. Serão destinados R$ 12 milhões para revitalização de uma área de 16 mil m² no entorno do Shopping Vitória. O projeto, já aprovado na Prefeitura de Vitória, ficará pronto em setembro deste ano. (Coluna Beatriz Seixas, Gazeta)
Aquisição. O grupo Carrefour comprou 30 lojas da rede Makro pelo país, pensando em acelerar a expansão da rede Atacadão. As duas lojas do Makro no Espírito Santo, localizadas em Vila Velha e Serra, fecharam as portas em janeiro deste ano. (Gazeta)
Crédito. O presidente do Sistema Findes, Léo de Castro, reclamou que o Banestes cobra juros de até 40% ao ano mesmo que a taxa Selic esteja em apenas 4,25%. (Coluna Leonel Ximenes, Gazeta)
Parceria. Os governos de Espírito Santo e Minas Gerais, com apoio das federações das indústrias dos dois Estados, prometem atuar juntos para destravar projetos e obras de interesse comum. A BR 262 está entre os projetos selecionados no pacto chamado "Plano Estratégico Minas Gerais e Espírito Santo", documento que lista ações com potencial para atrair R$ 45 bilhões em investimentos. (Gazeta)
Gasto. Embora esteja sofrendo pressão para aumentar o salário dos servidores públicos, o Espírito Santo é o sexto que mais gasta com funcionalismo no país. Levantamento do portal Poder 360 mostra que, somados todos os poderes, o Estado compromete 69,6% do seu orçamento com folha de pagamentos. (Coluna Leonel Ximenes, Gazeta)
Angelo Passos, sobre o mercado de trabalho: "O Espírito Santo é um dos 20 Estados em que o emprego informal cresceu em 2019. De acordo com a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio Contínua (Pnad Contínua), feita pelo IBGE, a taxa de informalidade atingiu nível recorde no Brasil: 41,1% da população ocupada. E essa deformidade avança na economia capixaba: alcançou 41,6% dos trabalhadores, em 2019. Muito mais do que há três anos, visto que em 2016, marcado por forte recessão e seca no Estado, a taxa era de 37,5%." (Gazeta)
Política
Delação. Segundo o colunista Léo Jardim, do Globo, o ex-governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral, afirmou que pagava uma mesada à senadora Rose de Freitas quando esta ainda ocupava o posto de deputado federal. O depoimento integra o acordo de delação premiada do político carioca. Rose nega a informação e pede apuração rigorosa dos fatos. (Coluna Vitor Vogas, Gazeta)
Novela. A eleição do MDB no Espírito Santo está longe do fim. A convenção marcada para este domingo foi cancelada pela comissão estadual provisória do partido, presidida pelo candidato Lelo Coimbra. Seu opositor Marcelino Fraga, havia conquistado liminar garantindo a participação da chapa "Muda MDB" no pleito. Insatisfeitos com o cancelamento, aliados de Marcelino improvisaram urnas de papelão na praça em frente ao prédio onde seria realizada a convenção. (Gazeta)
A saber: na apuração das urnas improvisadas, Marcelino somou 37 votos, contra dois de Lelo. No entanto, só integrantes da própria chapa participaram da votação. (Tribuna)
Por falar em Lelo, o futuro do atual secretário especial de Desenvolvimento Social será definido hoje pelo novo ministro da Cidadania, Onyx Lorenzoni. (Gazeta)
Filiados. O MDB possui o maior número de membros no Espírito Santo. São 37,8 mil, o equivalente a 11,75% do total de capixabas filiados a partidos políticos. PDT (28,6 mil) e PP (26,2 mil) completam o pódio de legendas com maior participação popular. (Coluna Plenário, Tribuna)
Racha. O PSB decide hoje quem será o pré-candidato do partido à Prefeitura de Vitória. A eleição coloca frente a frente o deputado estadual Sergio Majeski e o vice-prefeito Sérgio Sá. Pelo tempo de partido e por se tratar de votação aberta, Sá leva vantagem. A expectativa é que, se derrotado, Majeski deixe o PSB para disputar a eleição por outra legenda. (Coluna Plenário, Tribuna)
Fica? Parte do mercado político, no entanto, acredita que Majeski permaneceria no partido por medo de perder o mandato na Justiça Eleitoral. (Coluna Vitor Vogas, Gazeta)
Em Vila Velha, a nova especulação do mercado político é que Ted Conti poderia vir candidato a vice-prefeito na chapa de Max Filho. O acordo permitiria que o atual vice-prefeito da cidade, Jorge Carreta, assuma a vaga de Ted na Câmara dos Deputados. (Coluna Vitor Vogas, Gazeta)
Acordo. Amaro Neto e Casagrande estariam costurando um acordo para a eleição deste ano: o deputado federal quer que o governador permaneça neutro na disputa, não utilizando a máquina do Governo a favor de Luciano. Em contrapartida, Amaro não viria candidato a governador em 2022. (Coluna Vitor Vogas, Gazeta)
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Rafael Porto,
rafaelporto.com
Em Suma. O Espírito Santo em Resumo.
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