Gás. O governador Renato Casagrande planeja vender a ES Gás para a iniciativa privada em 2022, mantendo o Estado como sócio minoritário da companhia, com até 15% de participação. "[A venda] é para gerar mais investimentos. Se eu não vender, terei que fazer concurso público. Nós achamos, neste momento, que a venda pode atrair uma empresa especializada em gás", explicou Casagrande. Os estudos para modelagem do negócio devem ser encerrados em 2021 e a venda ocorreria no ano seguinte. (Tribuna)
Turismo. O volume de atividades no setor capixaba de turismo caiu 54,5% no segundo trimestre deste ano, na comparação com o mesmo período do ano anterior. O setor também fechou 6.121 postos de trabalho com carteira assinada entre abril e junho. Os dados são do boletim Economia do Turismo no Espírito Santo. (Folha Vitória)
Comércio. O avanço nas negociações de um acordo entre Brasil e Estados Unidos anima o Sindicato do Comércio de Exportação e Importação do Espírito Santo (Sindiex). De janeiro a setembro deste ano, os Estados Unidos ocuparam a primeira colocação nas exportações capixabas, totalizando US$ 1,28 bilhão, correspondendo a 32,7% do total. Já nas importações, o país ocupa a segunda posição – atrás apenas da China –, com um montante de US$ 534 milhões e 14,4% de participação. (Gazeta)
Retomada. A ArcelorMittal Tubarão vai religar na próxima semana seu terceiro alto-forno, paralisado desde abril por conta da queda de demanda causada pela pandemia. (Gazeta)
Vacina. Apesar do impasse com o governo federal, o Instituto Butantan vai manter a produção de 46 milhões de doses da Coronavac, desenvolvida em parceria com a indústria farmacêutica chinesa Sinovac. O presidente Jair Bolsonaro ontem determinou que o protocolo de intenção de compra anunciado pelo ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, seja revogado. (Tribuna)
Casagrande reagiu ao recuo do presidente: "É importante que a gente compreenda que, neste momento, é preciso salvar vidas e libertar os brasileiros do coronavírus. A gente tem que estar junto nesse trabalho. Questões ideológicas, questões eleitorais devem ser deixadas de lado". (Tribuna)
Incerteza. A presidente do Sistema Findes, Cris Samorini, destaca que a insegurança sobre a pandemia atrasa investimentos no país. "A gente perde a oportunidade de sair na frente de países que concorrem com o Brasil. E a dúvida se vamos enfrentar uma segunda onda ou não acaba gerando muita incerteza e até postergando investimentos. Além disso, temos que lembrar que os protocolos de segurança sanitária representam custos. Eles são fundamentais neste momento, mas mantê-los requer despesas extras que até então as empresas não tinham. Assim, quanto mais se atrasa o processo de vacinação, mais complicada fica a retomada", pondera. (Coluna Beatriz Seixas, Gazeta)
Aliás, o Índice de Confiança do Empresário Industrial do Espírito Santo (ICEI-ES), produzido pelo Ideies, registrou alta pelo quinto mês consecutivo. O resultado de outubro foi influenciado pelo crescimento de 2,5 pontos do índice de condições atuais, revelando uma melhoria na percepção dos empresários em relação às condições para negócios. (Coluna Mundo Business, Folha Vitória)
Boletim. O Espírito Santo registrou 15 mortes e 1.162 casos de covid-19 nas últimas 24 horas. Com a atualização, o estado soma 3.755 óbitos e 147.395 registros da doença. Até o momento, 135.808 pacientes estão curados. (Tribuna)
Em tempo: foi o maior número de casos em 24 horas desde o dia 20 de agosto. Segundo o infectologista Lauro Ferreira Pinto, mesmo com a alta, os óbitos não subiram, já que boa parte das infecções está ocorrendo em jovens. O especialista, entretanto, critica aglomerações e o relaxamento dos protocolos sanitários. (Gazeta)
UTI. A taxa de ocupação dos leitos de UTIs exclusivos para covid-19 está em 68,35% no Espírito Santo. Dos 715 leitos abertos durante a pandemia, 417 permanecem com uso exclusivo para a doença. (Painel Covid-19)
Queda. A taxa de transmissão no Espírito Santo voltou a cair. O indicador referente a 9 de outubro ficou em 0,9, ou seja, a cada 100 pessoas com a doença, outros 90 são contaminados, indicando redução da curva. (Tribuna)
Vendas. A diminuição do auxílio emergencial de R$ 600 para R$ 300 deve impactar o setor supermercadista. Em nível nacional, a primeira quinzena de outubro registrou uma queda de 5%. (Tribuna)
Auxílio. Casagrande defende a criação de uma força-tarefa entre governo federal, Estados e municípios para encontrar uma solução para o auxílio emergencial. A ideia seria manter o pagamento de um benefício temporário em 2021 maior que o Bolsa Família. (Gazeta)
Em tempo: cerca de 47 mil famílias capixabas ficam pelo menos um dia da semana sem comer, segundo o IBGE. (Gazeta)
Política
Regras. A Secretaria de Estado da Saúde encaminhou ao Ministério Público uma nota técnica com protocolos sanitários para a campanha eleitoral. O documento tem mais de 20 recomendações, entre elas, a não realização de caminhadas, bandeiraços e comícios em cidades com risco moderado, além da não distribuição de santinhos. (Coluna Plenário, Tribuna)
Sabatina. O plenário do Senado aprovou, por 57 votos a 10, a indicação de Kassio Nunes para a vaga de Celso de Mello no STF. (Tribuna)
Vetos. O presidente do Senado, Davi Alcolumbre promete pautar os vetos presidenciais pendentes de análise no dia 4 de novembro. Entre eles, a prorrogação da desoneração da folha de pagamentos e trechos do Novo Marco Legal do Saneamento. (Folha Vitória)
Obrigado pela leitura. Tenha um bom dia!
Rafael Porto,
Editor Apex News e Em Suma