Cesan estuda vender ações e formar consórcios para disputar leilões fora do ES
Resumo dos jornais desta terça-feira (27)
Água. O governo estadual planeja inserir a Companhia Espírito Santense de Saneamento (Cesan) em leilões realizados fora do estado. Para isso, busca sócios privados e analisa até mesmo a possibilidade de vender parte das ações da companhia, mantendo o controle majoritário do Estado. Para encontrar o melhor modelo de atração de investidores, o governo contratou uma empresa para produção de estudos. Uma das opções é a formação de consórcios com a estatal capixaba para disputar leilões de concessão de serviços de saneamento em novas cidades. (Gazeta)
Gás. A Petrobras quer ampliar o tratamento de gás natural nas duas unidades que possui no Espírito Santo. Em reunião com o governador Renato Casagrande, executivos da empresa sinalizaram a intenção de investir nas Unidades de Tratamento de Gás (UTGs) de Cacimbas, em Linhares, e a Sul Capixaba, em Anchieta. Segundo Casagrande, a UTG Cacimbas tem processado apenas metade da capacidade total de 16 milhões de metros cúbicos de gás natural. Uma das soluções é fazer parcerias com outras petroleiras para tratar o gás produzido por essas empresas. (Gazeta)
Reforço. O governo do Espírito Santo recebeu R$ 191,5 milhões da Petrobras em acordo referente a antigos litígios tributários. Em transmissão ao vivo pelas redes sociais, o governador anunciou que os 78 municípios capixabas vão repartir R$ 39 milhões desse total. A parcela da verba destinada ao Executivo estadual foi para o Fundo de Infraestrutura. (Portal do Governo)
Cooperativas. Nos últimos seis anos, período em que o Brasil passou por crises políticas e econômicas, as cooperativas capixabas dobraram sua participação no PIB do Espírito Santo — de 2,6% para 5,2%. Atuando desde os serviços bancários até o ramo de saúde, as 119 cooperativas capixabas atendem 1,2 milhão de capixabas. (Coluna Mundo Business, Folha Vitória)
Crédito. O Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) aprovou um crédito de US$ 30 milhões para o governo do Estado. Os recursos serão disponibilizados por meio do Bandes, que vai ofertar linhas de capital de giro para micro, pequenas e médias empresas. (Folha Vitória)
Produção. A Arcelor-Mittal Tubarão reativou seu terceiro alto-forno no domingo. A unidade, paralisada desde abril por conta da pandemia, tem capacidade para produzir 2,8 milhões de toneladas por ano. (Tribuna)
Boletim. O Espírito Santo registrou 12 mortes e 959 casos de covid-19 nas últimas 24 horas. Com a atualização, o estado soma 3.799 óbitos e 151.276 registros da doença. Até o momento, 139.703 pacientes estão curados. (Tribuna)
Curva. A Grande Vitória teve um aumento de 30,95% na média móvel de óbitos nos últimos 14 dias. O Painel Covid-19 aponta que, no dia 13 de outubro, a região metropolitana registrava uma média de três mortes por dia. Ontem, o número subiu para 3,93. (ES 360)
UTI. A taxa de ocupação dos leitos de UTIs exclusivos para covid-19 está em 75,06% no Espírito Santo. Dos 715 leitos abertos durante a pandemia, 397 permanecem com uso exclusivo para a doença. (Painel Covid-19)
Perfil. Estudo encomendado pelo Conselho Regional de Medicina do Espírito Santo apontou que as mulheres tiveram 40% a mais de chance de sobreviver que os homens. O levantamento foi realizado entre pacientes com coronavírus no Espírito Santo, a partir de dados do SUS coletados entre março e setembro. A taxa de óbito entre pessoas com mais de 60 anos foi 11,6 vezes maior. (Tribuna)
Segunda onda. A epidemiologista Maria Cristina Willeman, uma das responsáveis pelo estudo encomendado pelo CRM, não descarta que o Espírito Santo sofra uma segunda onda caso haja afrouxamento dos protocolos sanitários, como uso de máscaras e higienização das mãos. "O Espírito Santo está passando por um momento de estabilidade, tendendo ao aumento. Esse aumento pode dar origem a uma segunda onda, ou pode se reverter e ser só uma 'marolinha'", alerta. (Tribuna)
Educação. Com poucos alunos nas escolas, a Secretaria de Estado da Educação suspendeu o revezamento nas unidades. Nas duas primeiras semanas de aulas presenciais, realizadas com as turmas do Ensino Médio, apenas 15% dos estudantes da rede compareceram. (Gazeta)
Comportamento. Levantamento do Colégio Notarial do Brasil apontou que, no Espírito Santo, houve aumento de 60% nos registros de união estável durante a pandemia. Em nível nacional, o crescimento foi de 32%. (Tribuna)
Política
Royalties. O governador em exercício do Rio de Janeiro, Cláudio Castro, vai ao STF pedir que o julgamento da ação direta de inconstitucionalidade (ADI) sobre a divisão dos royalties seja novamente adiado. A análise está pautada para ir ao plenário no dia 3 de dezembro. Espírito Santo e Rio de Janeiro estão desde 2013 sendo beneficiados por uma liminar concedida pela ministra Carmen Lúcia. (Tribuna)
Lentidão. O ministro da Economia, Paulo Guedes, culpou "engrenagens políticas" pelo atraso nas privatizações. "“Não conseguimos até agora privatizar empresas. Há acordos políticos que dificultam, há uma mentalidade cultural equivocada. O presidente tem cobrado. Por alguma razão, a engrenagem política não tem permitido que essas privatizações aconteçam", afirmou. (Folha Vitória)
Protesto. Um grupo de aproximadamente 40 candidatas, integrantes do movimento "Mulheres no Poder", protestou contra os próprios partidos ontem em frente à Assembleia Legislativa. As candidatas denunciam a ausência de repasses dos recursos do Fundo Eleitoral. Os partidos alegam cumprir a cota mínima de 30% para candidaturas femininas. (Tribuna)
Proteção. Para evitar candidaturas-laranjas, alguns partidos estão registrando em cartório documentos em que as mulheres especificam os valores que vão receber e se comprometem a usar os recursos integralmente em campanha. (Coluna Plenário, Tribuna)
Agenda. Dos 11 deputados estaduais que são candidatos a prefeito, apenas Bruno Lamas pediu licença do cargo para se dedicar integralmente à campanha. (Gazeta)
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Rafael Porto,
Editor Apex News e Em Suma