Codesa é vendida por R$ 106 milhões à Quadra Capital; Vale planeja iniciar obras da EF 118 até Anchieta em 2024
Resumo dos jornais desta quinta-feira (31)
Privatização. A Codesa foi vendida por R$ 106 milhões à Quadra Capital, representada pela FIP Shelf 119 Multiestratégia, durante leilão realizado na B3, em São Paulo. A empresa também assumirá a concessão do Porto de Vitória e do terminal de Barra do Riacho em um contrato de 35 anos. O investimento total previsto é de R$ 850 milhões, sendo R$ 335 milhões exclusivos para ampliação dos portos. (Folha Vitória)
Deveres. De imediato, a empresa vencedora deverá aportar R$ 55 milhões na recuperação estrutural de todo o complexo portuário; R$ 34 milhões na recuperação dos berços dos terminais Peiú e de São Torquato; e mais de R$ 270 milhões na modernização do canal de acesso. Também estão previstos R$ 10 milhões como contrapartida na reforma de armazéns e em melhorias no acesso ao porto. (Folha Vitória)
Disputado por duas empresas, o certame teve quatro dezenas de lances e chegou a uma outorga de R$ 106 milhões. Esse é o primeiro leilão de uma estatal do setor portuário no país e servirá como um “teste” para privatização de outros portos, inclusive o de Santos (SP). (Folha Vitória)
Empregos. A desestatização também prevê a vedação de demissões do atual quadro de funcionários sem justa causa por 12 meses e apresentação de um Programa de Incentivo ao Desligamento Voluntário a ser custeado por até 10% das ações vendidas pela União (R$ 32,6 milhões). (Folha Vitória)
Repercussão. As lideranças econômicas do Espírito Santo celebraram a concessão. A presidente da Findes, Cris Samorini, lembrou a perda de competitividade da economia capixaba: "a desestatização da Codesa rompe uma barreira histórica no Espírito Santo e é um indicativo importante para retomarmos a agenda da infraestrutura no Estado. Há anos, o Porto de Vitória vem perdendo eficiência: hoje, somos o 9º Estado que mais exporta, mas já estivemos no 5º lugar do ranking". (Coluna Mundo Business, Folha Business)
Ferrovia. A Vale confirmou que vai iniciar até 2024 a construção do ramal ferroviário ligando a EFVM à Anchieta. A obra deve durar entre quatro e cinco anos e já está com o projeto básico de engenharia pronto, aguardando aprovação da ANTT. A construção será feita pela própria Vale, conforme previsto na renovação do contrato de concessão da EFVM. (Gazeta)
Assinatura. Ontem, a mineradora assinou o compromisso de elaborar o projeto básico de engenharia para construção do segundo trecho da EF 118, entre Anchieta e Presidente Kennedy. O projeto vai avaliar o traçado dos 88 quilômetros por onde a nova ferrovia deve passar, terá custo de R$ 35 milhões e deve durar até um ano. (Folha Vitória)
Em tempo: o governo do Estado estuda a possibilidade de ajudar a viabilizar financeiramente essa segunda parte da obra. (Folha Vitória)
Rodovia. O governo do Espírito Santo quer que parte da duplicação da BR-262 no Espírito Santo seja incluída na repactuação do acordo sobre o rompimento da barragem da Samarco em Mariana. Para o governador Renato Casagrande, esse seria um caminho para garantir a duplicação, que após adiamentos teve o edital mais uma vez suspenso pelo governo federal. (ES360)
Folha Business
Agro. O 2º Encontro Agro Business foi um sucesso. Realizado em Linhares pela Apex Partners em parceria com a Rede Vitória, o evento reuniu as principais lideranças do agronegócio capixaba e debateu os desafios do setor diante das incertezas do mercado. (Coluna Agro Business, Folha Business)
Café. Em um dos painéis do Encontro, o presidente do CCCV, Márcio Cândido, explicou porque o Vietnã é mais competitivo que o Brasil na comercialização de café e como o blend com conilon tem sido vantajoso para a cafeicultura. (Coluna Agro Business, Folha Business)
Perdeu a transmissão do evento? Confira todos os depoimentos na íntegra no Youtube do Folha Vitória. (Youtube)
Mercado. O estrategista-chefe da Apex Partners, Tiago Pessotti, divulgou na coluna Mercado Diário de hoje o Boletim do Investidor. A análise traz detalhes sobre as novas restrições anunciadas pela China por conta do avanço da covid no país, a guerra na Ucrânia e o desempenho econômico dos EUA. (Coluna Mercado Diário, Folha Business)
Covid-19. A partir deste sábado, eventos realizados no Espírito Santo não terão mais limitação de público. A medida valerá para os municípios classificados como Risco Baixo e Risco Muito Baixo no mapa elaborado pelo governo estadual. (Folha Vitória)
Em tempo: a Anvisa aprovou ontem, em caráter emergencial, um novo medicamento para tratar a covid. O Paxlovid é indicado para adultos que testaram positivo, não precisam de oxigênio, mas têm risco de evolução para quadros graves. O medicamento atua combatendo o agravamento de pessoas infectadas. (Folha Vitória)
Política
Congelados. O Espírito Santo tem 29 municípios impossibilitados de conceder reajustes para servidores e oito prefeituras aptas a oferecer menos de 5% de aumento. Segundo projeção do Tribunal de Contas, essas cidades não têm margem financeira para ampliar salários. O Tribunal de Justiça do Estado passa pela mesma situação. (Gazeta)
Enquanto isso, em Brasília, setores do governo estudam a concessão de um reajuste de 5% para todos os servidores do Executivo federal. O aumento seria dado a partir de julho e teria um custo de cerca de R$ 5 bilhões para os cofres públicos neste ano. (Folha Vitória)
Vale lembrar: mesmo com a arrecadação recorde de tributos federais em fevereiro, as contas do governo federal registraram déficit no mês passado. A diferença entre as receitas e as despesas ficou negativa em R$ 20,619 bilhões. Em fevereiro de 2021, o resultado havia sido negativo em R$ 21,339 bilhões. (Folha Vitória)
Eleição. O secretário da Fazenda de Vitória, Aridelmo Teixeira, deixará a Prefeitura hoje para poder disputar o governo estadual nas eleições deste ano. Aridelmo passou pelas prévias do Novo e se lançará como pré-candidato. O prefeito Lorenzo Pazolini ainda não anunciou o novo chefe da Pasta. (Coluna De Olho no Poder, Folha Vitória)
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Rafael Porto,
Editor Apex News & Em Suma