Comércio capixaba acumula alta de 3,7%, mas perde ritmo em fevereiro; Apex prepara residencial de alto padrão na Praia do Canto
Resumo dos jornais desta quarta-feira (26)
Comércio. As vendas do varejo capixaba cresceram 3,7% no primeiro bimestre deste ano, avançando acima da média nacional, que teve alta de 1,8%. No acumulado em 12 meses, o setor capixaba soma um avanço de 5,1%, frente a 1,3% do país. (IJSN)
Setores. Três segmentos puxaram a alta do comércio, na comparação do primeiro bimestre deste ano com o mesmo período de 2022: materiais de construção (crescimento de 31,3%), veículos (27,2%) e atacado de produtos alimentícios (12,3%). (IJSN)
Desacelerou. Embora tenha resultado positivo no acumulado do ano, o varejo perdeu ritmo no mês de fevereiro. Houve queda de 5,2% na comparação com janeiro e recuo de 0,3% em relação a fevereiro do ano passado. No país, as vendas cresceram, respectivamente, 3,8% e 1,0% na mesma base de comparação. (IJSN)
Folha Business
Alto padrão. A Apex Partners e a Mazzini Gomes vão lançar o residencial Iconic Design Living. Localizado na esquina das ruas Aleixo Netto e Saul Navarro, no coração da Praia do Canto, o empreendimento de alto padrão terá 17 pavimentos, com plantas de 105 a 135 metros quadrados. Serão investidos R$ 59 milhões no projeto, que terá valor geral de venda de R$ 101 milhões. (Coluna Mundo Business, Folha Business)
Portfólio. O Iconic é um dos três empreendimentos imobiliários que a Apex Partners realizará neste ano. Além do residencial em Vitória, a empresa prepara um residencial de alto padrão na Praia da Costa, em Vila Velha, em parceria com a Città Engenharia, e já está construindo outro em Linhares, fruto da parceria com a Cincorp e a RDamázio. (Coluna Mundo Business, Folha Business)
Juntos, os três empreendimentos terão valor geral de vendas de R$ 358,6 milhões e vão demandar investimentos de R$ 222,7 milhões. (Coluna Mundo Business, Folha Business)
Cacau. O debate sobre a importação de cacau da Costa do Marfim foi tema de audiência pública realizada ontem na Assembleia Legislativa. Produtores capixabas criticaram a Instrução Normativa 125/2021, emitida pelo Ministério da Agricultura, que flexibilizou regras fitossanitárias para a entrada de amêndoas de outros países. (Coluna Agro Business, Folha Business)
Riscos. Lideranças ouvidas durante a audiência avaliam que houve pouco rigor técnico na avaliação dos riscos da importação. O secretário de Estado da Agricultura, Enio Bergoli, prometeu encaminhar as questões apresentadas ao Ministério da Agricultura. (Coluna Agro Business, Folha Business)
Produção. O diretor-executivo da Acau, André Luiz Scampini, afirmou que o país voltou a ser autossuficiente em cacau. A produção nacional foi de 300 mil toneladas, segundo o IBGE, acima da capacidade de processamento da indústria, que é de 275 mil toneladas. (Coluna Agro Business, Folha Business)
Energia. A Cepemar Solar, braço de energia renovável do grupo Cepemar, espera crescer 125% neste ano. A empresa vai investir R$ 30 milhões para ampliar a microgeração de energia solar do Sudeste para as regiões Norte e Nordeste. Somente em 2022, a Cepemar implantou mais de 3 mil MWh de geração, o suficiente para abastecer 300 mil casas. (Gazeta)
Portugal. A Fecomércio-ES esteve representada na comitiva que inaugurou o primeiro escritório internacional da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo em Portugal. O objetivo é ampliar parcerias e oportunidades de negócio. (Folha Vitória)
Juros. O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, falou por cinco horas durante audiência da Comissão de Assuntos Econômicos do Senado. O presidente apresentou os motivos pelos quais a Selic está em 13,75% e afirmou que, sem a escalada promovida em pleno período eleitoral, a taxa precisaria estar hoje em 18,75%. (Coluna Data Business, Folha Business)
Riscos. Um dos fatores que ainda impedem a queda dos juros no país, segundo Campos Neto, é o risco fiscal. A dívida bruta do Brasil está em 85,9% do PIB e pode chegar a 96,2% em cinco anos, segundo projeção do FMI. Sem uma redução da dívida e das políticas de subsídios, as taxas de longo prazo seguirão altas. (Coluna Data Business, Folha Business)
Campos Neto: "Se fosse fácil resolver problema com canetada, já tínhamos feito. Se fizermos uma queda de juros artificial, vamos passar a mensagem de que a remuneração não está adequada ao risco. As pessoas investiriam em outro lugar, o real iria desvalorizar e começaríamos um processo de expectativas crescentes de inflação", detalhou durante a audiência. (Folha Vitória)
Impostos. O Impostômetro vai atingir a marca de R$ 1 trilhão às 12h de hoje, sete dias antes do registrado no ano passado. O indicador representa a soma de impostos, taxas e contribuições pagas pelos brasileiros desde o início do ano. (Folha)
Disputa. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, ganhou um aliado na luta para reimplantar o "voto de qualidade" no Carf — o que confere a um integrante do governo o poder de desempate nas disputas entre União e empresas. A OCDE enviou uma carta ao governo brasileiro contestando as regras atuais do Conselho e afirmando que o órgão não tem paralelo no mundo. (Folha)
Combustível. A Câmara dos Deputados aprovou uma Medida Provisória editada ainda no governo Bolsonaro que prorroga, até o fim do ano, a desoneração de tributos federais sobre o diesel, o biodiesel e o gás de cozinha. (Folha)
Política
Urgência. A Câmara dos Deputados aprovou ontem o regime de urgência para a tramitação do PL das Fake News. A votação se deu em meio à pressão das Big Techs (Google, Meta e TikTok) para retardar a análise do texto. A proposta teve 238 votos a favor e 192 contrários. A votação do mérito do texto ficou para a próxima semana. (Estadão)
Como funciona? Caso seja aprovada pelo Congresso, a lei irá alcançar plataformas que tenham mais de 10 milhões de usuários, que deverão “atuar preventivamente” em relação a “conteúdos potencialmente ilegais”. As Big Techs também deverão compartilhar relatórios semestrais de transparência, informando procedimentos de moderação de conteúdo. (Estadão)
Punições. Aqueles que promoverem ou financiarem a divulgação em massa de fake news ficarão sujeitos a multa e pena de até três anos de prisão. (Estadão)
Eleição. O Palácio do Planalto corre para votar o projeto ainda no primeiro semestre para que as sanções previstas sejam válidas já para a disputa municipal de 2024. (Estadão)
Ampliação. Por falar em votação polêmica, a Câmara de Vitória deve levar a plenário, na próxima terça-feira, o segundo turno do projeto que aumenta de 15 para 21 o número de vereadores da Casa. A demora na análise tem um motivo: um dos votos favoráveis ao texto, do vereador André Moreira (Psol), não é mais dado como certo. Se Moreira mudar de posição, o projeto será arquivado e só poderá ser apresentado novamente no ano que vem. (Tribuna)
Tenha um ótimo dia!
Rafael Porto,
Editor Apex News & Em Suma