Comexport investe R$ 10 milhões para ampliar importação de veículos elétricos; Fusão no Sicoob vai criar cooperativa bilionária
Resumo dos jornais desta segunda-feira (05)
Importação. A Comexport, maior empresa de comércio exterior do Brasil, investiu R$ 10 milhões em infraestrutura e capacitação para importar veículos elétricos e eletrificados pelo Espírito Santo. A expectativa é dobrar o volume de negócios em terras capixabas já a partir do ano que vem. (Coluna Mundo Business, Folha Business)
Clientes. A Comexport assumiu a operação logística de veículos elétricos da BYD, representada pelo Grupo Águia Branca, e da Great Wall Motors, representada pelo Grupo Líder. Os veículos movidos a bateria chegam a 20% das 50 mil unidades importadas anualmente pela empresa. (Coluna Mundo Business, Folha Business)
Fusão. A fusão do Sicoob Norte com o Sicoob Leste Capixaba, aprovada na última semana, resultará em uma megacooperativa de R$ 5,4 bilhões chamada Sicoob Conexão. A nova instituição financeira terá R$ 1,1 bilhão de patrimônio líquido e 187 mil cooperados, com presença em 27 municípios capixabas e três na Bahia. (Gazeta)
Agora, a união das cooperativas segue para homologação do Banco Central, que deve homologar a fusão em até 90 dias. Posteriormente, serão decididas a sede e a diretoria da nova cooperativa. (Gazeta)
Retorno. O navio-plataforma FPSO P-57, localizado no Parque das Baleias, na porção capixaba da Bacia de Campos, voltou a operar. A unidade ficou interditada pela Marinha por cinco dias. (Gazeta)
Folha Business
Futebol. De olho nos grandes campeonatos nacionais, o Porto Vitória, que subiu para a Série A do Campeonato Capixaba, vai investir cerca de R$ 25 milhões em um novo centro de treinamento na Serra. O time, que pertence à família Maely, dona da MedSênior, planeja um CT padrão FIFA para receber até 80 atletas. (Coluna Mundo Business, Folha Business)
Agro. A startup capixaba Agro Atlas vai encerrar o ano com faturamento de R$ 3 milhões e dez franquias em cinco estados brasileiros. A empresa trabalha com drones de pulverização no agronegócio, diminuindo custos de operação, reduzindo a necessidade de mão de obra e os gastos com máquinas. (Coluna Agro Business, Folha Business)
Falência. A rede de supermercados Santo Antônio, de Guarapari, teve falência decretada oficialmente pelo Juízo da Vara de Recuperação Judicial e Falência de Vitória. As lojas estavam fechadas desde 2020, após os donos do empreendimento alegarem dificuldades econômicas e financeiras. (Gazeta)
Indústria. A produção industrial no país subiu 0,3% em outubro, segundo o IBGE. Na comparação com outubro de 2021, a alta foi de 1,7%. (Folha Vitória)
No acumulado do ano, a indústria teve queda de 0,8%. Em 12 meses, a queda é pior: recuo de 1,4%. (Folha Vitória)
Destaques. Dos 26 ramos pesquisados pelo IBGE, apenas sete avançaram em outubro, o que revela perda de intensidade nos últimos meses. Em alta, a produção de alimentos (4,8%) e a metalurgia (4,6%). (Folha Vitória)
Nem-nem. No Brasil, 31% dos jovens de 18 a 24 anos não estudam e nem trabalham, segundo o IBGE. Entre a população de 25 a 29 anos, a parcela dos nem-nem fica em 29,4%. (Tribuna)
Combustível. Os combustíveis ficaram praticamente estáveis nos postos do país na última semana, segundo a ANP. A gasolina teve leve queda de 0,19%, com o preço médio em R$ 5,03. O diesel sofreu recuo tímido, de 0,2%, com preço médio de R$ 6,67. (Folha Vitória)
Política
Agro. Anunciado para a Secretaria de Estado de Desenvolvimento do Espírito Santo, o vice-governador eleito Ricardo Ferraço pretende criar um plano de desenvolvimento específico para o agronegócio capixaba ao longo de 2023. A ideia é seguir os mesmos moldes do antigo Plano Estratégico de Desenvolvimento da Agricultura Capixaba (Pedeag). (Gazeta)
O plano teve três edições: a primeira, em 2003, foi executada quando Ricardo ainda era secretário de Agricultura, no governo Paulo Hartung. A última edição foi em 2015. (Gazeta)
Outra ideia de Ferraço é trazer para o Espírito Santo um programa nos moldes do Invest SC. O programa catarinense tem foco na atração de investimentos e incentivos a novos negócios. (Gazeta)
Repercussão. A nomeação de Ferraço, aliás, foi bem recebida no setor produtivo e promete pacificar os ânimos com o empresariado. Reconhecido por defender uma pauta mais liberal, Ricardo é lembrado como relator da Reforma Trabalhista. (Coluna De Olho no Poder, Folha Vitória)
Outro que defende maior aproximação com o empresariado é o secretário-chefe da Casa Civil, Davi Diniz, principal articulador político do governo. Em entrevista, Diniz defendeu que o Palácio Anchieta esteja atento aos "recados que as urnas trouxeram". (ES 360)
Gestão. A Prefeitura de Vitória pode ceder o Mercado São Sebastião, em Jucutuquara, à iniciativa privada. A intenção é que o espaço seja usado para atividades de cultura e entretenimento. A experiência pode servir de modelo para a concessão do Mercado da Capixaba, no Centro, que está sendo reformado. (Gazeta)
Base. A Fábrica de Ideias, também em Jucutuquara, deve virar um centro de comando e controle da Prefeitura. A Guarda Municipal já ocupa parte do prédio, que terá de passar por reformas. O espaço também receberá toda a estrutura de fiscalização de trânsito, Defesa Civil e Meio Ambiente do município. (Gazeta)
PEC. O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, pautou a análise da PEC da Transição para quarta-feira (7). Ainda não há definição de quem será o relator da proposta. (Folha)
Em troca da aprovação da PEC, partidos têm pedido ao presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva, a nomeação de ministros, a manutenção do orçamento secreto e o apoio à reeleição de Arthur Lira e Rodrigo Pacheco. (Folha Vitória)
Em tempo: nos bastidores do mercado financeiro, comenta-se que Lula aguarda apenas a diplomação do TSE para fazer o anúncio de seus principais ministérios. O presidente eleito teria demonstrado preferência por Fernando Haddad no comando da Fazenda. O rito de diplomação está marcado para 12 de dezembro. (Folha)
Verbas. Sem recursos, o governo federal vem sofrendo um apagão da máquina pública e pode pegar carona na PEC da Transição para furar o teto de gastos e conseguir manter as contas em dia na reta final do mandato. (Folha)
Vale lembrar que a atual gestão do governo federal já realizou cinco alterações na principal regra fiscal do país para conseguir ampliar gastos. (Folha)
Bloqueios. A necessidade de respeitar o limite de despesas obriga o governo a levar adiante um bloqueio de R$ 15,4 bilhões sobre recursos de ministérios e emendas de relator. Como resultado, só há R$ 2,4 bilhões para custear todas as despesas discricionárias dos órgãos, o que inclui compra de materiais e pagamento de contratos. (Folha)
Além disso, o governo ainda não sabe como vai conseguir pagar integralmente a folha de dezembro do INSS, pois não tem autorização do Congresso Nacional para cortar de vez as emendas de relator e remanejar os recursos para as aposentadorias. (Folha)
A Casa Civil fez uma consulta ao TCU sobre a possibilidade de editar uma MP de crédito extraordinário, autorizando gastos fora do teto. (Folha)
Nos bastidores, corre a informação de que o TCU deve solicitar uma sustentação técnica sobre a necessidade de abrir crédito extraordinário para pagar benefícios e aposentadorias do INSS. (Folha Vitória)
Por falar em aposentadoria, o presidente da Câmara, Arthur Lira, concedeu aposentadoria parlamentar ao presidente Jair Bolsonaro. O valor a ser repassado deve ser superior a R$ 30,2 mil. (Valor)
O valor, somado à remuneração de capitão reformado do Exército e de presidente de honra do PL, pode chegar a R$ 80 mil brutos por mês após a saída do Palácio do Planalto. (Tribuna)
ICMS. O ministro do STF, André Mendonça, deu mais 30 dias para que os Estados adotem o regime monofásico e valor único do ICMS sobre combustíveis em todo o território nacional. (Folha Vitória)
Tenha um ótimo dia!
Rafael Porto,
Editor Apex News & Em Suma