Construção civil deve criar cinco mil empregos em 2021
Resumo dos jornais desta sexta-feira (06)
Otimismo. A prorrogação da desoneração da folha de pagamento deve abrir milhares de novas oportunidades de emprego no Espírito Santo até o final de 2021. As chances devem ser criadas em cargos de vários níveis de escolaridade e em segmentos como construção civil, indústria têxtil, call center e tecnologia da informação, que já começaram a se recuperar da crise provocada pelo novo coronavírus. Somente na construção civil, a expectativa é que sejam criados entre quatro mil e cinco mil novos empregos diretos, de acordo com o presidente do Sinduscon, Paulo Baraona. (Gazeta)
Baraona: “Os imóveis voltaram a ficar atrativos para os investidores. Somado a isso, a desoneração da folha vai criar mais segurança para que as empresas mantenham os postos de trabalho, pensem em novos empreendimentos e abram novas oportunidades no próximo ano. Apesar da crise da Covid-19, não houve muitos desligamentos, pois o setor já vinha de um crescimento do ano anterior”. (Gazeta)
Roberto Campos Neto, presidente do Banco Central, durante o 8º Fórum Liberdade e Democracia: "O que temos que fazer é parar de achar solução pública para problema privado e começar a achar solução privada para problemas públicos". (Coluna Mundo Business, Folha Vitória)
Parcerias. Dividindo painel com o presidente do Banco Central, o governador Renato Casagrande apostou na iniciativa privada como parceira para a retomada da economia capixaba. Lembrou que neste mês será lançado um Plano de Retomada, construído com apoio do setor empresarial, adiantou que o Fundo Soberano, atualmente em R$ 400 milhões, será utilizado para atrair investimentos e previu novas PPPs para saneamento. (Coluna Mundo Business, Folha Vitória)
Exportações. O economista Orlando Caliman acredita que o resultado das eleições não deve afetar as vendas do Espírito Santo para os Estados Unidos. "Historicamente, independentemente de democratas ou republicanos no poder, sempre tem prevalecido o senso do pragmatismo. A grande importância dos Estados Unidos para a economia capixaba não decorre somente do fato de representarem cerca de 30% como destino das suas exportações, mas principalmente pelas características destas. Comparativamente a outros países ou blocos econômicos que compram produtos capixabas, são eles a demandar uma pauta mais diversificada e com grau mais elevado de agregação de valor." (Gazeta)
Royalties. O presidente do STF, ministro Luiz Fux, adiou o julgamento da constitucionalidade da lei que promoveu uma nova divisão dos royalties do petróleo. A legislação, suspensa desde 2013, se validada pela Corte, teria impacto de R$ 18,5 bilhões nos cofres do governo e dos municípios do Espírito Santo nos próximos dez anos. (Gazeta)
Fraude. Pessoas de baixa renda, beneficiadas pelo programa Bolsa Família, estão como sócias de 51 empresas de fachada no Espírito Santo. As irregularidades foram descobertas pela Secretaria de Estado da Fazenda (Sefaz) por meio da investigação 'Laranjal', conduzida pela equipe de auditores fiscais da Receita Estadual. Os negócios foram constituídos, segundo o Fisco, com a finalidade de sonegar ICMS. Notas fiscais frias emitidas pelas companhias registraram vendas falsas no montante de R$ 200 milhões, causando um prejuízo na ordem de R$ 20 milhões ao Tesouro Estadual. (Gazeta)
Inovação. Um grupo de advogados capixabas criou a plataforma "40tena Legal", plataforma de aulas online que oferece atualizações sobre Direito e Novas Tecnologias para assinantes. (Folha Vitória)
Boletim. O Espírito Santo registrou 12 mortes e 1.045 casos de covid-19 nas últimas 24 horas. Com a atualização, o estado soma 3.896 óbitos e 159.813 registros da doença. Até o momento, 147.167 pacientes estão curados. (Tribuna)
UTI. A taxa de ocupação dos leitos de UTIs exclusivos para covid-19 está em 77,16% no Espírito Santo. Dos 715 leitos abertos durante a pandemia, 394 permanecem com uso exclusivo para a doença. (Painel Covid-19)
Mapa. O governo estadual elabora hoje a nova versão do mapa de risco, com a expectativa que alguns municípios retornem para o risco moderado. O secretário de Estado da Saúde, Nésio Fernandes, não fala em segunda onda. "Um aumento de casos com quadros leves, que não repercutem em óbitos, não tem impacto na restrição de atividades sociais e econômicas", pondera. (Tribuna)
Educação. Seguindo o exemplo europeu, o Sindicato das Empresas Particulares de Ensino do Espírito Santo (Sinepe) quer que as aulas sejam mantidas mesmo se o comércio voltar a operar com restrições. "Os países da Europa suspenderam bares, mas as escolas continuaram", cita o presidente do Sinepe, Moacir Lellis. (Tribuna)
Comércio. O setor segue investindo e projetando um fim de ano com vendas aquecidas. A estimativa é que duas mil novas lojas sejam inauguradas até dezembro, aponta a Fecomércio. (Tribuna)
Política
Investigação. A Polícia Federal cumpriu ontem mandado de busca e apreensão na Prefeitura de Vitória, em produtoras de vídeo e em um instituto de pesquisa. Apura denúncia de abuso de poder econômico e político contra a candidatura de Fabrício Gandini à Capital, feita pela coligação Vitória Unida é Vitória de Todos, do candidato Lorenzo Pazolini. A coordenação da campanha de Gandini afirma que "a ação tem viés político e intuito de causar tumulto no processo eleitoral". (Folha Vitória)
Fora do ar. A Justiça Eleitoral determinou que a Câmara de Vitória retire seus perfis das redes sociais. Segundo a denúncia, apresentada pela coligação Avança Vitória, que apoia o candidato Fabrício Gandini, algumas publicações são vedadas no período eleitoral e favoreceriam vereadores que tentam a reeleição. (Tribuna)
Proibição. O TRE acolheu nota técnica da Secretaria de Estado da Saúde e proibiu a realização de comícios e passeatas em todo o Espírito Santo. (Coluna Plenário, Tribuna)
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Rafael Porto,
Editor Apex News e Em Suma