Consumo de água da indústria capixaba está os dez menores do país; Vazão de rios da Grande Vitória aumenta em 27 vezes
Resumo dos jornais desta quinta-feira (14)
Consumo. A indústria capixaba está entre as dez mais eficientes do país quando o assunto é água. Dados de 2020 da Agência Nacional de Águas (ANA) indicam que o setor industrial responde por 9,7% da água consumida no Brasil. No Espírito Santo, no entanto, o setor responde por apenas 2,28% desta conta. O percentual coloca a indústria capixaba na oitava posição das indústrias que menos consomem água. (Gazeta)
Medidas. Diante da crise hídrica, diferentes segmentos da economia vêm intensificando medidas para economizar água e energia. São ações que envolvem tecnologia de reúso e o desenvolvimento de sistemas que diminuam o consumo interno. No campo energético, as empresas têm investido em fontes de geração de energia limpa, como a solar, a eólica e a biomassa. (Gazeta)
Incentivo. No início de setembro, a Findes criou um Grupo de Trabalho Técnico para avaliar ações de curto prazo e propor alternativas para diminuir o impacto de possíveis novas crises no médio e no longo prazo. (Gazeta)
Chuvas. Segundo a Agerh, o alto índice de precipitação dos últimos dias promoveu um aumento significativo no volume dos rios do Estado. A Agência informou que os últimos dias marcam a transição do período de estiagem para o início do período chuvoso. No entanto, é necessário um tempo maior de análise para atualizar a situação hídrica. (Gazeta)
Vazão. Com as fortes chuvas, a vazão dos rios que abastecem a Grande Vitória, como o Jucu e o Santa Maria da Vitória, cresceram 27 vezes em alguns pontos de monitoramento em relação à semana passada. (Coluna Leonel Ximenes, Gazeta)
Recorde. Os primeiros dias de outubro em Vitória foram os mais chuvosos do município desde 2014. Até o momento, foram 209 mm de chuva, contra 286 mm registrados em outubro daquele ano. Há previsão de mais chuvas até o fim do mês. (Gazeta)
Inovação. A Petrobras implementou uma tecnologia que permite aos profissionais situados em terra prestar assistência remota durante manutenções e inspeções nas plataformas em alto-mar. A ação é possível graças a um óculos de realidade mista, desenvolvido em parceria com a Microsoft. O dispositivo Hololens 2 começou a ser utilizado na P-57, uma plataforma do tipo FPSO localizada no campo de Jubarte, na Bacia de Campos, a 80 km da costa do Espírito Santo. (Gazeta)
Recuperação. A Justiça deferiu o pedido da Samarco para prorrogar por mais 180 dias o período de proteção contra execução de dívidas ou bloqueio de contas, no âmbito do processo de Recuperação Judicial. Segundo a companhia, a decisão possibilita a continuidade das negociações com os credores em um ambiente protegido, a fim de que as partes envolvidas cheguem a um acordo. (Folha Vitória)
Folha Business
Reeleição. O atual presidente da OAB-ES, José Carlos Rizk, caminha para a reeleição. Desde 2019 no cargo, o mandato de Rizk foi marcado pela oposição ao fechamento de 27 comarcas no Espírito Santo e pela abertura de diálogo com startups "legaltechs". A eleição será no dia 18 de novembro e ainda não há chapa concorrente registrada para a disputa. (Coluna Mundo Business, Folha Business)
Celulose. Líder global do setor, a Suzano é uma das empresas com atuação mais relevante na economia do Espírito Santo e realizou investimentos recentes para ampliar sua presença no estado. A coluna de hoje traz uma conversa com o Gerente Executivo de Operações da companhia, Alberto Souza Vieira. (Coluna Agro Business, Folha Business)
Finanças. Todos já sabem que ter filhos é bastante caro. O custo pode chegar aos R$ 2 milhões até os 23 anos de idade, segundo o Instituto Nacional de Vendas e Trade Marketing (Invent). A coluna de hoje dá dicas de como economizar nos gastos com os pequenos, sem deixar de atender suas necessidades. (Coluna Finanças de A a Z, Folha Business)
Boletim. O Espírito Santo registrou 26 mortes e 711 casos de covid-19 nas últimas 24 horas. Com a atualização, o estado soma 12.707 óbitos e 596.231 registros da doença. (Folha Vitória)
UTI. A taxa de ocupação dos leitos de UTIs exclusivos para covid-19 está em 63,64% no Espírito Santo. (Painel Covid-19)
Política
Reajuste. O governador Renato Casagrande, em reunião com o presidente da OAB-ES, José Carlos Rizk Filho, e presidentes de subseções da entidade, assinou um decreto que reajusta os valores pagos a advogados dativos em 10%. A tabela de pagamento dos profissionais era a mesma desde 2011, o que vinha gerando insatisfação na advocacia. (Coluna Letícia Gonçalves, Gazeta)
Quem são: os advogados dativos são pagos pelo Estado quando não há defensores públicos disponíveis para atender um cidadão de baixa renda. (Coluna Letícia Gonçalves, Gazeta)
Combustíveis. A Câmara dos Deputados aprovou o projeto que muda a incidência de ICMS sobre combustíveis e estabelece um valor fixo por litro — a exemplo de impostos como PIS, Cofins e Cide. No modelo atual, a cobrança é feita a partir de um porcentual sobre o preço de venda. Os deputados vão agora analisar os destaques do texto. No Senado, a proposta tem poucas chances de avançar em razão da resistência dos Estados, que temem perder arrecadação. (Folha Vitória)
Cesta básica. A Assembleia Legislativa aprovou ontem a tramitação em regime de urgência de um projeto de lei que concede benefício tributário ao arroz e ao feijão. O objetivo da proposta é reduzir o preço dos produtos na prateleira por meio da isenção de impostos. (Tribuna)
Precatórios. O presidente da Câmara, Arthur Lira, deve colocar a PEC dos Precatórios para andar na frente da reforma administrativa, também em tramitação na Casa. No comando da Câmara, a avaliação é que as duas propostas são prioritárias para Lira, mas o ambiente para a PEC dos Precatórios está mais favorável. (Folha Vitória)
Pressão. O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, vem sendo pressionado a interferir na indicação de André Mendonça ao STF. A pauta está travada na Comissão de Constituição e Justiça, presidida por Davi Alcolumbre, desde o dia 18 de agosto. Senadores da situação cobram o cumprimento de um dispositivo regimental que obriga o colegiado a examinar as proposições em até 20 dias úteis. Pacheco prometeu uma solução para o impasse. (Folha Vitória)
Confiança. Em evento nos Estados Unidos, promovido pelo Atlantic Council, o ministro da Economia, Paulo Guedes afirmou estar confiante na projeção de que o Brasil vai crescer 2,5% em 2022. Segundo ele, o FMI "vai errar de novo" ao estimar um avanço bem mais tímido do PIB brasileiro no ano que vem, de apenas 1,5%. Ele atribuiu o "erro" na estimativa ao "barulho político" em torno de medidas do governo e avanço das reformas. O ministro está na capital americana participando de reuniões do FMI e do Banco Mundial. (Folha Vitória)
Pobreza. Questionado sobre a privatização da Petrobras, Guedes afirmou que a venda de algumas ações da empresa poderia financiar programas de distribuição de renda aos mais pobres. "Quando o preço dos combustíveis sobe, os mais frágeis estão com dificuldades. Que tal eu vender um pouco de ações da Petrobras e dar para eles esses recursos?"(Poder 360)
Por falar em ajuda, cerca de 5,4 milhões de beneficiários do Bolsa Família podem ficar sem aumento do benefício com a mudança do programa pelo Auxílio Brasil, segundo simulações do próprio governo. O número corresponde a 37% dos 14,7 milhões de atuais beneficiários. (Folha Vitória)
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Rafael Porto,
Editor Apex News & Em Suma