Contrato da EF Vitória-Rio deve ser assinado até o fim do ano; obras da ferrovia começam em 2023; Bolsonaro pode vir ao ES em junho
Resumo dos jornais desta sexta-feira (21)
Ampliação. A Vale, o Ministério da Infraestrutura e o governo do Espírito Santo esperam assinar o contrato de autorização da ferrovia Vitória-Rio até o final deste ano. O primeiro trecho da EF 118 vai até o município de Anchieta e funcionará como extensão da EF Vitória a Minas. Segundo o secretário de Desenvolvimento, Tyago Hoffmann, um grupo de trabalho formado por representantes do setor produtivo e do poder público acompanha o projeto e aguarda autorização da ANTT para a assinatura. (Gazeta)
Estimativa. Após a conclusão do projeto executivo e a assinatura do contrato, o governo do Estado acredita que as obras de implantação da ferrovia tenham início somente em 2023. Isso ocorre porque em 2022 ainda será necessário realizar desapropriações, licenciamento ambiental e até mesmo alguns projetos complementares. (Gazeta)
Aliás, a nova ferrovia pode ser uma das pautas da primeira passagem do presidente Jair Bolsonaro pelo Espírito Santo depois de eleito. Segundo o deputado federal Evair de Melo, Bolsonaro deve vir ao Estado no dia 11 de junho para uma agenda em três municípios: Linhares, São Mateus e Vitória. A visita será predominantemente econômica. (Gazeta)
Roteiro. A visita deve incluir passagens pela fábrica da Café Cacique e pelo aeroporto regional de Linhares, onde Bolsonaro dará ordem de serviço para início das obras do terminal de passageiros e a licença para a operação da nova pista de pousos e decolagens. Em São Mateus, deve entregar casas populares. Na Grande Vitória, a programação prevê sobrevoo das obras do Contorno do Mestre Álvaro, da BR 447 e do Porto de Vitória. (Coluna Beatriz Seixas, Gazeta)
Rochas. O Ministério da Economia acatou um pedido da Findes para diminuir o Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) do setor de rochas ornamentais. Hoje, a alíquota é de 5%. Empresários do setor avaliam que a redução vai ampliar a competitividade dos produtos no mercado internacional. (Coluna Mundo Business, Folha Business)
Relevância. O Espírito Santo é o maior produtor e exportador brasileiro de rochas ornamentais, sendo responsável por 82% das exportações nacionais. Apenas no ano passado, o setor movimentou cerca de US$ 1 bilhão. Em terras capixabas, são 1.316 empresas e 17.452 empregos. (Coluna Mundo Business, Folha Business)
Folha Business
Tecnologia. A Raiz Capixaba é uma startup que tem como objetivo facilitar a conexão entre campo e cidade, potencializando a comercialização de frutas, legumes e verduras orgânicos. Fundada em 2018, possui mais de 300 produtores cadastrados e atende, em média, 35 clientes por mês no formato business to business. (Coluna Agro Business, Folha Business)
Imóveis. O lucro das construtoras listadas na Bolsa de Valores subiu até 588% no primeiro trimestre. Apesar de o valor de mercado ainda estar abaixo dos patamares pré-pandemia, os resultados operacionais seguem refletindo o volume expressivo de vendas. (Coluna Mundo Imobiliário, Folha Business)
Impacto. A operação da Polícia Federal para apurar indícios de corrupção entre 2015 e 2018 na Codesa pode prejudicar a desestatização da Companhia. Na avaliação do colunista Luan Sperandio, o pregão previsto para o final deste ano pode ser afetado por incertezas quanto aos passivos econômicos e jurídicos. (Coluna Data Business, Folha Business)
Pirâmides. O número de processos relacionados a pirâmides financeiras saltou de 47 para 700 no ano passado. Segundo o Ministério da Justiça, houve alta de 1.300%. O aumento pode estar relacionado à pandemia, quando mais pessoas procuraram um complemento de renda. (Coluna Finanças de A a Z, Folha Business)
Influência. Com mercados globais cada vez mais integrados, os índices das bolsas americanas mantêm alta correlação com o Ibovespa. No entanto, algumas questões internas ainda prejudicam a Bolsa brasileira: entre 2014 e 2015, o mercado norte-americano caminhava bem, mas a crise nacional afetou a correlação dos índices. (Coluna Mercado Diário, Folha Business)
Boletim. O Espírito Santo registrou 49 mortes e 1.987 casos de covid-19 nas últimas 24 horas. Com a atualização, o estado soma 10.420 óbitos e 466.240 registros da doença. (Folha Vitória)
UTI. A taxa de ocupação dos leitos de UTIs exclusivos para covid-19 está em 78,23% no Espírito Santo. Dos 983 leitos disponíveis, 214 estão vagos. (Painel Covid-19)
Vacina. O primeiro lote da Sputnik V produzido no Brasil será exportado para países da América Latina que já aprovaram o uso do imunizante, como Argentina e México. (Folha Vitória)
Política
Energia. Especialistas avaliam que alguns trechos da medida provisória de privatização da Eletrobras podem deixar a energia mais cara no Brasil. O impacto pode ser de até R$ 20 bilhões por ano para os consumidores. Isso pode ocorrer porque a MP exige que o governo contrate mais energia de termelétricas a gás, que têm custos muito superiores ao das hidrelétricas. (Gazeta)
Tributária. O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, disse que o Congresso Nacional não pode errar na análise da reforma tributária. Em seminário na CNI, afirmou a empresários que vai se reunir com o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, para discutir os caminhos da reforma no Congresso. (Gazeta)
Administrativa. A Comissão de Constituição e Justiça da Câmara dos Deputados adiou para a próxima semana a votação da reforma administrativa. (Folha Vitória)
Impostos. A arrecadação da União bateu recorde ao somar R$ 156,822 bilhões em abril. Em relação a março deste ano, houve aumento de 13,34% no recolhimento de impostos. O valor arrecadado foi o maior para os meses de abril da série histórica, iniciada em 1995. (Folha Vitória)
Desconto. O governo dará desconto de até 50% para empresas e pessoas físicas com dívidas tributárias relativas a contribuições incidentes sobre participação de lucros e dividendos. Os devedores terão que pagar de entrada 5% do débito e poderão parcelar o restante. (Folha Vitória)
Acordos. O STF suspendeu ontem o julgamento que vai definir se a negociação prévia entre empresas e sindicatos é obrigatória nos casos de demissões em massa. O motivo foi um pedido de vista feito pelo ministro Dias Toffoli. Não há data para retomada da análise da questão. (Folha Vitória)
Obrigado pela leitura. Tenha um bom dia!
Rafael Porto,
Editor Apex News e Em Suma