Cooperativas do ES poderão investir com dinheiro de fora do agro; Governo quer auxílio de R$ 3 mil para vítimas da chuva
Resumo dos jornais desta terça-feira (06)
Cooperativas. O governo estadual prepara um decreto que promete facilitar novos investimentos em cooperativas capixabas. Atualmente, apenas cooperados que são produtores rurais podem aportar recursos nos projetos tocados por cooperativas. O novo regulamento vai permitir que investidores injetem recursos mesmo sem atuação direta no agro. (Gazeta)
Referência. A mudança no texto do Regulamento do Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços (RICMS) mira em bons exemplos do Paraná e do Rio Grande do Sul. A ideia é aproximar-se do funcionamento do mercado de capitais e permitir o lançamento de condomínios e empreendimentos com recursos de novos investidores. (Gazeta)
Por falar em cooperativa, o Sicoob Conexão, resultado da fusão entre o Sicoob Norte e o Sicoob Leste Capixaba, planeja expandir sua atuação na Bahia. Presente em 27 cidades capixabas e apenas três municípios baianos, a cooperativa de crédito vai investir forte em tecnologia. A ideia é integrar estruturas e abrir uma nova janela de crescimento. (Gazeta)
Folha Business
infraestrutura. O governador do Mato Grosso, Mauro Mendes, é um dos convidados do 10º Encontro Folha Business. Em terras capixabas, Mendes vai compartilhar a experiência de modernização da infraestrutura mato-grossense, que pode servir de exemplo para o governo estadual. (Coluna Mundo Business, Folha Business)
Nos últimos anos, o governador do Mato Grosso colocou em prática o maior pacote estadual de investimentos em infraestrutura do país. O projeto contempla 4.400 km de rodovias, 153 pontes, aeroportos regionais e a primeira ferrovia estadual do país. (Coluna Mundo Business, Folha Business)
Agro. Chuvas, geadas, granizo, estiagem, pandemia e guerra na Ucrânia. Estes são apenas alguns dos percalços que os produtores de café enfrentaram nos últimos anos. A coluna conversou com o especialista Marcus Magalhães para analisar o cenário atual do setor cafeeiro e as perspectivas para 2023. (Coluna Agro Business, Folha Business)
Bolsa. O Ibovespa fechou a sessão com queda de 2,25%, aos 109.401 pontos. O principal índice da B3 foi pressionado pelo ambiente mais negativo no exterior, com os receios de novas altas agressivas nos juros nos EUA, e pelas incertezas locais quanto à PEC de Transição. (Globo)
O dólar subiu 1,28%, negociado a R$ 5,28. (Globo)
Selic. O mercado manteve em 13,75% a mediana da taxa Selic para 2022, segundo o Boletim Focus. A expectativa é que o Banco Central não mexa na taxa em sua última reunião de política monetária do ano, que ocorre amanhã. (Folha Vitória)
Para o ano que vem, a projeção dos analistas para a Selic subiu para 11,75%. Na semana passada, a previsão era de 11,50%. (Folha Vitória)
Para o PIB deste ano, os analistas do mercado financeiro elevaram suas projeções de 2,81% para 3,05%. (Folha Vitória)
Combustível. O governo federal eleito estuda a possibilidade de alterar a política de preços dos combustíveis a partir de 2023. Uma das ideias é usar um cálculo regional para aplicar percentuais diferentes de aumento para cada Estado, levando em consideração questões como distribuição de combustível nacional ou importado. (Gazeta)
Hoje, o atual modelo prevê um reajuste único para todos os distribuidores e ocorre de acordo com as cotações internacionais. (Gazeta)
A proposta em estudo, no entanto, é criticada por especialistas do setor de petróleo e gás, que enxergam nesse sistema uma forma de piorar as distorções e se ampliar a crise de preços. (Gazeta)
Vale ressaltar que o preço dos combustíveis está defasado ante ao mercado internacional e parte das iniciativas propostas pelo atual governo para aliviar o preço dos combustíveis está chegando ao prazo final de validade. (Gazeta)
Auxílio. O governador do Espírito Santo, Renato Casagrande, quer liberar um auxílio temporário de R$ 3 mil para as famílias atingidas pelas chuvas. O Executivo estadual enviou projeto à Assembleia Legislativa sobre o assunto. Segundo a proposta, a família precisa estar inscrita no CadÚnico. (Folha Vitória)
Chuvas. Mesmo com a trégua nas chuvas, quase 3.900 pessoas ainda estão fora de suas casas no Espírito Santo. Viana, Linhares e Cariacica são os municípios com o maior número de afetados. Ao todo, 2.974 capixabas estão desalojados e 918 desabrigados. (Folha Vitória)
Dados da Defesa Civil apontam que Ibiraçu, Colatina, Vila Velha, Santa Leopoldina, Aracruz e Serra são os municípios onde mais choveu nos últimos dois dias. (Folha Vitória)
Estradas. O trecho da BR-259, que está totalmente interditado em Colatina, na altura do distrito de Baunilha, deve ser liberado em sete dias, segundo o Dnit. (Folha Vitória)
Na BR-101, o motorista precisa de atenção e cautela em pelo menos seis pontos. São desvios e interdições parciais ou totais mapeados pela ECO101. (Tribuna)
Política
Aumento. A Câmara de Vereadores da Serra aprovou o aumento do número de vereadores dos atuais 23 para 25. A alteração é válida para a próxima legislatura, em 2025. Foram 17 votos a favor e 5 contra. (Folha Vitória)
A medida deve gerar um impacto financeiro de R$ 1.195.071,72 ao ano. Além do salário de R$ 9.208,33 de cada vereador, cada parlamentar tem direito a 15 assessores no seu gabinete. (Gazeta)
Em Linhares, a Câmara aprovou um adicional no tíquete-refeição de R$ 2.350,00. No total, o benefício custou R$ 430.450,00 aos cofres públicos. (Gazeta)
PEC. O Senado deve limitar o alcance da PEC da Transição a dois anos e avalia retirar outra despesa da âncora fiscal: o seguro rural para o agronegócio. (Folha Vitória)
Além do teto, a PEC retira o Bolsa Família da meta de resultado primário — conta que o governo precisa fechar entre receitas e despesas — e da regra de ouro — que proíbe endividamento para bancar despesas correntes. (Folha Vitória)
A sessão da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado para iniciar a análise da PEC está marcada para logo mais, às 9h30. (Folha Vitória)
Pioneiro. O presidente da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), João Pedro Nascimento, passou a integrar o extended bureau do Comitê de Governança Corporativa na OCDE. É a primeira vez que um brasileiro ocupa o cargo. (Folha Vitória)
Tenha um ótimo dia!
Rafael Porto,
Editor Apex News & Em Suma