Energia. Cooperativas capixabas se uniram para criar um dos maiores complexos de usinas solares do Espírito Santo. A Cooabriel, o Sicoob ES e a plataforma Ciclos vão instalar cinco mil metros quadrados de placas fotovoltaicas no telhado do armazém da cooperativa de café, em São Gabriel da Palha. (Folha Vitória)
Potência. A capacidade máxima de geração do complexo será de 750 kWp, o suficiente para abastecer 300 residências. Esse será o primeiro projeto cooperativo de geração distribuída na área de concessão da Empresa Luz e Força Santa Maria. Todos os créditos da geração serão divididos entre os associados. (Folha Vitória)
Por falar em energia, um levantamento da EDP apontou mais de 22 mil instalações suspeitas de furto em terras capixabas. O volume de "gatos" registrados no primeiro semestre soma 37,7 GWh, o suficiente para abastecer um município como Santa Teresa por um ano. (ES 360)
FOLHA BUSINESS
Expansão. A operadora capixaba de saúde MedSênior concluirá um investimento de R$ 65 milhões até novembro deste ano. Os recursos serão destinados à expansão da empresa em seis Estados — São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Brasília e Espírito Santo. (Coluna Mundo Business, Folha Business)
Modernização. Além da construção de novas unidades, o investimento será destinado à aquisição de equipamentos e à incorporação de diferentes serviços. (Coluna Mundo Business, Folha Business)
Progressão. A MedSênior é um dos players mais importantes do mercado de saúde para a terceira idade, com crescimento médio de 40% ao ano. A meta é chegar a 2030 com um milhão de vidas — hoje são 115 mil. (Coluna Mundo Business, Folha Business)
Comércio. O Dia dos Pais deve movimentar R$ 167,7 milhões em vendas no Espírito Santo, segundo a Fecomércio. Embora seja a quarta data mais importante do varejo, o volume esperado é 2,2% inferior ao registrado no ano passado. No país, a perspectiva é de crescimento, chegando a R$ 7,6 bilhões, segundo a CNC. (Folha Vitória)
Turismo. A 33ª edição da Festa do Morango, realizada em Pedra Azul, movimentou R$ 1 milhão em negócios. Em três dias de programação, a feira recebeu 25 mil pessoas, entre expositores, comerciantes locais e produtores. (Coluna Agro Business, Folha Business)
Tecnologia. O centro de distribuição da RaiaDrogasil em Viana, previsto para entrar em operação em 2024, será um dos mais modernos do país. O investimento de R$ 60 milhões vai automatizar o armazém de oito mil metros quadrados, o que incluirá o uso de esteiras e robôs. O novo espaço fará a distribuição das 74 lojas da rede no Espírito Santo, além de algumas unidades do Rio de Janeiro e de Minas Gerais. (Gazeta)
Leilão. A antiga fábrica de linho da Braspérola, na BR 262, vai a leilão pela quarta vez. A indústria teve a falência decretada há quase 20 anos e a área de 200 mil metros quadrados compõe a massa falida da empresa. O valor inicial do lance foi estipulado em R$ 87,3 milhões — em 2017, o mesmo imóvel chegou a ser oferecido por R$ 31 milhões, mas não atraiu interessados. (Gazeta)
BRASIL
Moeda. A versão digital do Real se chamará Drex. O nome foi divulgado pelo Banco Central. Segundo a instituição, a divisa será uma continuidade do Pix, mas para transações mais complexas, entre o BC e instituições financeiras. (Globo)
O real digital não se trata de uma criptomoeda, mas de uma representação do real na plataforma digital. Ele pertencerá a uma nova categoria, chamada CBDC (do inglês, Central Bank Digital Currencies; em tradução livre “moedas digitais de Banco Central”). (Estadão)
Portanto, assim como a versão física, o Drex só poderá ser emitido pela autoridade monetária, seguindo as regras do Sistema Financeiro Nacional (SFN) e a política monetária brasileira. Um Real Digital irá equivaler a um real físico. Cerca de nove países já lançaram suas CBDC e outros 71 países, incluindo o Brasil, já estão estudando a sua própria moeda digital. (Estadão)
A moeda poderá ser usada para pagamentos, compra e venda de um carro ou um imóvel, para a tomada de empréstimos, dentre outras transações bancárias. (Folha)
A expectativa é que a nova modalidade baixe o custo de produtos, como empréstimos e seguros, e facilite o ingresso no ambiente dos investimentos, aumentando a bancarização no Brasil. (Folha)
Projeções. Os analistas do mercado financeiro mantiveram as projeções para a inflação de 2023, segundo dados do Relatório Focus do Banco Central. A estimativa do IPCA para este ano continuou nos mesmo 4,84% da semana anterior. (InfoMoney)
Já para o PIB de 2023, a estimativa foi elevada de 2,24% para 2,26%. (InfoMoney)
Juros. A projeção da taxa Selic sofreu redução, após a reunião do Copom. A estimativa para o final do ano caiu de 12% para 11,75%. (InfoMoney)
Bolsa. O Ibovespa fechou a sessão com queda de 0,11%, aos 119.379 pontos. O índice foi impactado pela espera do mercado pela publicação da ata do Copom, que acontece hoje, e pelas falas de dirigentes do Federal Reserve, nos Estados Unidos. (InfoMoney)
Já o dólar avançou 0,41%, cotado a R$ 4,895. (InfoMoney)
Poupança. Em julho, a caderneta de poupança registrou retirada líquida de R$ 3,581 bilhões, após depósito líquido de R$ 2,595 bilhões em junho, quando interrompeu cinco meses seguidos de saques. (Globo)
No acumulado de janeiro a julho, o resultado negativo atingiu R$ 70,218 bilhões. (Globo)
Carros. A produção de veículos no Brasil caiu 3,3% na passagem de junho para julho. Já as vendas subiram 19%, impulsionadas pelo benefício do governo federal para carros populares. Os dados são da Anfavea. (Folha)
Na comparação com julho de 2022, a produção foi 16,4% menor, enquanto as vendas cresceram 24%. (Folha)
No acumulado do ano, entre janeiro e julho, as vendas mostraram evolução de 11,3%, totalizando 1,22 milhão de unidades. (Folha)
Nome limpo. Em três semanas, o programa Desenrola Brasil já renegociou R$ 5,4 bilhões em dívidas com os bancos, segundo a Febraban. O número de contratos renegociados se aproxima de um milhão. Pelo menos 4,8 milhões de clientes que tinham dívidas bancárias de até R$ 100 já foram "desnegativados". (Valor)
POLÍTICA
Desoneração. A desoneração da folha de pagamento para os principais geradores de emprego deve ser mantida até 2027. A relatora do projeto na Câmara, deputada Any Ortiz, vai aceitar integralmente o texto enviado pelo Senado. O relatório deve ser apresentado hoje aos líderes da Casa. (Folha)
O benefício é concedido aos 17 setores mais empregadores do país. A relatora também vai tentar pedir urgência na tramitação do projeto. Sem a prorrogação, a desoneração terminaria no fim deste ano. (Globo)
Histórico. A desoneração da folha começou no governo Dilma Rousseff, em 2011, e teve sucessivas prorrogações. A medida permite que os setores desonerados paguem alíquotas de 1% a 4,5% sobre a receita bruta, em vez de 20% sobre a folha de salários. (Folha)
Orçamento. Com a demora da votação do novo arcabouço fiscal pela Câmara dos Deputados, o governo federal traçou um plano B para autorizar a previsão de despesas extras no Orçamento de 2024 no Projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias (PLDO). Sem o artifício, a proposta orçamentária pode ser construída com um “buraco” de cerca de R$ 40 bilhões. (Estadão)
Auditoria. O TCU está iniciando uma auditoria para analisar a tributação de renda no Brasil. Essa é a próxima fase das mudanças no sistema de impostos que vai ser tocada pelo governo federal. (Estadão)
A ideia é replicar a análise feita em relação ao sistema de tributos sobre o consumo e que, agora, serve de ponto de partida para o grupo de trabalho. (Estadão)
Conselho. Tramita em regime de urgência na Assembleia Legislativa o projeto que institui o Consórcio de Integração dos estados Sul e Sudeste (Cosud). No texto, o governador Renato Casagrande defende que a iniciativa visa "promover a integração dos entes consorciados" e o planejamento integrado para melhoria do serviço público. (Ales)
Tenha um bom dia!
Rafael Porto
Editor Apex News & Em Suma