Desativação de poços de petróleo vai gerar R$ 2,4 bilhões de investimentos no ES; Zaitt planeja IPO em quatro anos
Resumo dos jornais desta segunda-feira (09)
Descomissionamento. A desativação de poços e o desmonte de plataformas de petróleo e gás no Espírito Santo vão movimentar bilhões de reais nos próximos anos. A previsão é que, entre 2022 e 2026, sejam investidos R$ 2,43 bilhões para desmontar as estruturas vinculadas a 680 poços. Os dados estão na 5ª edição do Anuário da Indústria do Petróleo e Gás, produzido pelo Ideies, instituição ligada à Findes. (Gazeta)
Somente neste ano, o programa de descomissionamento deve movimentar R$ 639,3 milhões, montante que deve diminuir um pouco nos anos seguintes, para depois atingir um pico de R$ 831,1 milhões em 2026. (Gazeta)
Offshore. Os maiores investimentos devem ser feitos no desmonte de estruturas de produção no mar. Em cinco anos, serão investidos R$ 1,88 bilhões no descomissionamento de 19 poços offshore e outros R$ 546,48 milhões por 661 poços onshore. (Gazeta)
Produção. Até 2025, a produção de petróleo no mar deve sofrer uma queda média anual de 2,17%, chegando a 64,4 milhões de barris. Em terra, a redução média anual é estimada em 3,58%, alcançando 2,5 milhões de barris. (Gazeta)
Estudo. A Agência Alemã de Cooperação Internacional (GIZ) vai financiar um estudo sobre o potencial eólico do Espírito Santo. O último atlas eólico capixaba foi realizado há 13 anos. O objetivo é disponibilizar novas informações sobre a capacidade produtiva do Estado e atrair investimentos em energia renovável. (Folha Vitória)
Folha Business
Investimento. A cervejaria capixaba Azzurra vai investir R$ 3 milhões em uma nova fábrica. A ideia é quadruplicar a capacidade produtiva e atender a demanda crescente. Segundo dados do ano passado publicados no Anuário da Cerveja, produzido pelo Ministério da Agricultura, o Espírito Santo já possui a quarta maior concentração de cervejarias por habitante do país. (Coluna Mundo Business, Folha Business)
Relevância. A diretora-geral da Organização Mundial do Comércio, Ngozi Okonjo-Iweala, visitou o Brasil e dialogou com a Frente Parlamentar da Agropecuária. Em sua passagem pelo país, a diretora da OMC afirmou que "o mundo não sobrevive sem a agricultura brasileira". (Coluna Agro Business, Folha Business)
Ações. A startup capixaba Zaitt, que possui 70 lojas autônomas pelo país, planeja realizar seu IPO nos próximos quatro anos. Segundo o fundador Rodrigo Miranda, a empresa está em expansão e planeja chegar até o final do ano com 180 lojas. (Coluna Abdo Filho, Gazeta)
Aquisição. Em janeiro do ano passado, a Sapore, multinacional brasileira de restaurantes, tornou-se acionista majoritária da Zaitt. Em abril deste ano, a gestora de private equity norte-americana Acon comprou 19% das ações da Sapore. (Coluna Abdo Filho, Gazeta)
Investimento. A Águia Branca, maior grupo empresarial capixaba, está concluindo um investimento de R$ 15 milhões no antigo hotel Monte Verde, em Vargem Alta. O empreendimento fica dentro da Reserva Ambiental Águia Branca e deve ser entregue em julho. Será o primeiro "eco lodge" (pousada ecológica) do Espírito Santo. (Coluna Abdo Filho, Gazeta)
Racionamento. Donos de postos de combustíveis afirmam que o Espírito Santo enfrenta um "racionamento seletivo". Isso ocorre porque o volume de combustíveis que chega para abastecer os capixabas está bem abaixo do ritmo de consumo, denuncia a Federação Nacional do Comércio de Combustíveis e de Lubrificantes. (Tribuna)
Portos. Segundo a Codesa, as operações portuárias estão dentro da normalidade. A quantidade de navios-tanque que tem atracado em Vitória, no entanto, não é suficiente, pondera a Transcares. Os navios trazem, em média, 15 milhões de litros de combustíveis, mas o consumo mensal dos capixabas é de 210 milhões de litros. (Tribuna)
Por falar em Petrobras, a empresa injetou R$ 447 bilhões nos cofres públicos desde o início do governo Bolsonaro. O valor é referente a dividendos, impostos e royalties pagos entre janeiro de 2019 e março de 2022. Nesse período, o lucro líquido foi de R$ 200 bilhões. Embora tenha criticado o resultado da Petrobras no trimestre, o governo federal é o maior acionista da companhia. (Folha Vitória)
Orçamento. O valor pago à União corresponde a aproximadamente cinco vezes o orçamento do Auxílio Brasil previsto para este ano (R$ 89 bilhões). O montante também chega perto do desembolso feito em 2020 para combate à covid (R$ 524 bilhões). (Folha Vitória)
Frete. A nova insatisfação do presidente Jair Bolsonaro com a Petrobras deve resultar em mudanças nos contratos de frete. A intenção é aproximar-se do modelo americano, garantindo que o valor seja calculado e pago ao caminhoneiro no final, quando a mercadoria é entregue. (Folha Vitória)
Política
Cortes. A Prefeitura da Serra quer realizar uma reforma administrativa, extinguir cinco secretarias e economizar cerca de R$ 2 milhões por ano. Estão previstos cortes de 153 cargos comissionados. O projeto de lei sobre o tema foi enviado à Câmara. (Tribuna)
Eleições. O Espírito Santo vai ganhar pelo menos 41.149 novos eleitores de 16 e 17 anos neste ano, segundo o TRE-ES. O número ainda pode aumentar, uma vez que o Tribunal não computou os dados da última semana. (Tribuna)
Teto. O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, afirmou que o Congresso Nacional não abre mão do teto de gastos públicos. A declaração veio após novas movimentações do governo federal para excluir o Auxílio Brasil do limite estabelecido por lei. (Folha Vitória)
Tenha um ótimo dia!
Rafael Porto,
Editor Apex News & Em Suma