Desativação de poços de petróleo vai gerar investimentos de R$ 600 milhões no ES
Resumo dos jornais desta terça-feira (28)
Oportunidade. Empresas do setor de petróleo devem investir R$ 597,13 milhões até 2024 para realizar a desativação de campos no Espírito Santo. Trata-se do chamado descomissionamento, quando a produção é encerrada, o poço fechado e a sucata das estruturas de produção desmontada e vendida. (Gazeta)
Investimento. Dados da ANP apontam que o Espírito Santo tem 19 planos de descomissionamento aprovados ou em análise. O Fórum Capixaba de Petróleo e Gás (FCP&G) da Findes estima que sejam gerados 2 mil empregos diretos e indiretos com os projetos, movimentando a cadeia de fornecedores. (Gazeta)
Norte. Todas as áreas ficam na Bacia do Espírito Santo. Do total, 18 são campos terrestres, nas cidades de São Mateus, Linhares e Conceição da Barra. Há ainda o campo marítimo de Cação, no litoral de São Mateus, que já teve contrato assinado pela Petrobras com o consórcio liderado pela Triunfo Logística. (Gazeta)
Ferrovia. O Tribunal de Contas da União marcou para a próxima quarta-feira (29) o julgamento do processo de renovação antecipada da concessão da Estrada de Ferro Vitória a Minas (EFVM). O governo federal propõe que o contrato com a mineradora para exploração da ferrovia, que só vence em 2027, seja prorrogado antecipadamente por mais 30 anos, ou seja, até 2057. (Gazeta)
Prejuízo. Em uma tentativa de ficar com os galpões do IBC, localizados em Jardim da Penha, o governo estadual tentou viabilizar um acordo com a União, proprietária do imóvel. Em troca, desapropriaria em Viana uma área onde seriam construídos novos armazéns. O Estado chegou a gastar R$ 13,5 milhões no processo, mas o governo federal rompeu o acordo e agora decidiu vender os galpões. (Gazeta)
Atualização. A um ano do início da vigência da Lei Geral de Proteção de Dados, mais da metade das pequenas empresas ainda não conseguiram implementar mudanças, estima a consultoria ICTS Protiviti. Entre os principais desafios estão o custo financeiro, a ausência de uma agência reguladora e os problemas de gestão nas empresas. (Coluna Mundo Business, Folha Vitória)
Aço. O presidente executivo do Instituto Aço Brasil (IABr), Marco Polo de Mello Lopes, revelou que o Brasil está sendo novamente pressionado pelos Estados Unidos. "Se não houver flexibilização por parte das nossas exportações para os Estados Unidos, provavelmente eles virão com uma redução de cota ou uma imposição de tarifas", afirmou. (Folha Vitória)
Simples. As micro e pequenas empresas inadimplentes não serão excluídas do Simples Nacional em 2020. A Receita Federal atendeu a pedido do Sebrae e suspendeu os processos de notificação e expulsão em razão da pandemia. (Folha Vitória)
Boletim. O Espírito Santo registrou 26 mortes e 979 casos de covid-19 nas últimas 24 horas. Com a atualização, o estado soma 2.437 óbitos e 78.180 registros da doença. Até o momento, 60.040 pacientes estão curados. (Folha Vitória)
UTI. A taxa de ocupação dos leitos de UTI exclusivos para tratamento de pacientes com covid-19 está em 73,95% no Espírito Santo. Na região Metropolitana, o índice é de 73,21%. Na região Norte, o número subiu novamente para 89,74%. (ES 360)
Pesquisa. A Secretaria de Estado da Saúde começou nesta semana mais uma fase do inquérito sorológico. A meta é testar 7.800 pessoas em 13 municípios do Espírito Santo. (Folha Vitória)
Universidade. A Câmara Central de Graduação da Ufes aprovou a criação de um período letivo especial a partir de setembro, com duração de 15 semanas. As aulas seriam no modelo de ensino remoto. (Folha Vitória)
Retorno. Embora o governador tenha mantido a suspensão das aulas presenciais até o final de agosto, o Sindicato das Empresas Particulares de Ensino do Espírito Santo garante que as escolas de ensino privado estão preparadas para um possível retorno. (Folha Vitória)
Aliás, a Assembleia Legislativa não aprovou o requerimento de urgência apresentado pelo deputado Sergio Majeski para o projeto que define um conjunto de regras para reabertura das escolas. O parlamentar reagiu. "Eu mesmo entreguei nas mãos do secretário um relatório com o panorama das escolas. Um ano e meio é tempo suficiente para uma resposta significativa. De agora em diante, vamos fazer cobranças mais severas sobre a política educacional", ameaçou. (Coluna Plenário, Tribuna)
Política
Reforma. O governador Renato Casagrande defende que a reforma tributária inclua também tributos estaduais e municipais, diferentemente da proposta encaminhada pelo governo federal ao Congresso. "Vamos conversar com os governadores e as respectivas bancadas para tentar incorporar na proposta todos os tributos. Se nós pudermos não cometer o mesmo erro da Previdência, e, desta vez, fazermos uma reforma única, é o melhor caminho. A reforma da Previdência foi feita nesse formato (por partes) e até hoje não tiveram mudanças nas regras em todos os Estados e municípios", lembra o governador. (Coluna Beatriz Seixas, Gazeta)
Batalha. A Assembleia Legislativa votará hoje um projeto de lei do deputado Vandinho Leite que "autoriza o uso de cloroquina para tratamento da Covid-19 no Espírito Santo". Representantes do governo, no entanto, têm reiterado que a Secretaria de Estado da Saúde nunca proibiu o uso do medicamento para o enfrentamento ao coronavírus. (Coluna Vitor Vogas, Gazeta)
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Rafael Porto,
Editor Apex News e Em Suma