Eco-101 vai pagar multa de R$ 2 milhões por atrasos; Mercado imobiliário vai ganhar quase 15 mil novas unidades até 2026
Resumo dos jornais desta quinta-feira (08)
Decisão. A Eco101 foi condenada pela Justiça Federal a pagar R$ 2 milhões em danos morais coletivos. Além disso, a empresa, junto com a ANTT, deverá adotar critérios para ajustar o valor do pedágio da BR-101 conforme a evolução das obras no Espírito Santo. A decisão veio a partir de uma ação ajuizada em 2017 pelo MPF-ES contra a concessionária e a Agência. A Eco101 ainda pode recorrer. (Gazeta)
Contas. A decisão considerou os quase 10 anos de atuação da concessionária no Estado, em que foram entregues apenas 45,7km de trechos duplicados, enquanto a obrigação contratual era duplicar 385,9km neste período. (Gazeta)
Recurso. O valor de R$ 2 milhões por danos morais coletivos deverá ser revertido ao Fundo de Defesa dos Direitos Difusos. O órgão tem por finalidade a reparação dos danos causados ao meio ambiente e ao consumidor. (Gazeta)
Imóveis. A Grande Vitória vai ganhar 14.392 novas unidades nos próximos quatro anos. A maioria dos empreendimentos é residencial e trará oportunidade para 51 bairros da Região Metropolitana, segundo o 39º Censo Imobiliário do Sinduscon-ES. Vila Velha é o município que ganhará mais unidades (6.897). (Tribuna)
O levantamento do Sinduscon aponta ainda que Vitória e Vila Velha têm o metro quadrado mais caro entre os novos empreendimentos. Na Capital, os valores variam entre R$ 10.724 e R$ 15.518, enquanto no município canela-verde os preços ficam entre R$ 7.353 e R$ 13.256. (Tribuna)
Folha Business
Inovação. A Timenow acaba de adicionar mais uma empresa à sua carteira de investimentos. A startup capixaba Futurai recebeu um aporte, feito em conjunto com a Apex Partners, e vai agregar seus serviços ao portfólio da Timenow. Com o novo negócio, a empresa capixaba de engenharia consultiva soma R$ 10 milhões investidos em startups. (Coluna Mundo Business, Folha Business)
Pesquisa. Com o objetivo de reduzir as perdas nas lavouras, pesquisadores e estudantes do campus de Alegre da Ufes vêm analisando amostras enviadas por produtores rurais de café. Com o trabalho, estão conseguindo identificar quais são os agentes causadores de doenças nas plantações capixabas. (Coluna Agro Business, Folha Business)
Reciclagem. A empresa Organobom, sediada em Cariacica, quer fazer fertilizantes com alimentos vindos do rúmen do boi. O objetivo é obter mais nitrogênio para a sua matéria-prima, que hoje é composta por galhos e folhas de podas feitas em Vitória, Serra e Cariacica, além de alimentos descartados adequadamente. A empresa fabrica, em média, 400 toneladas por mês de fertilizante, mas tem capacidade para 2 mil toneladas/mês. (Gazeta)
Poupança. Os saques da caderneta de poupança somaram R$ 22,015 bilhões em agosto. Essa é a maior retirada de recursos em um único mês da série histórica do Banco Central, iniciada em 1995. (Folha Vitória)
Combustível. A Petrobras trabalha com cenário em que há espaço para novas reduções no preço da gasolina no curto prazo. O combustível já cedeu 19,2% no acumulado de quatro quedas desde meados de julho. (Folha Vitória)
No caso do diesel, porém, as quedas são menos prováveis, avaliam fontes da companhia. (Folha Vitória)
Em tempo: o gás de cozinha deve ficar mais caro nos próximos dias. O motivo do aumento seria, segundo as revendas, um reajuste salarial no setor. Com isso, o valor será ajustado em R$ 6, com a botija chegando a R$ 130 para o consumidor. (Tribuna)
Saúde. O Espírito Santo superou a quinta onda de covid-19, segundo a Sesa. Entre maio e agosto, foram 166.769 casos da doença, com 378 óbitos. (Folha Vitória)
Política
Piso. O ministro do STF, Luís Roberto Barroso, e o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, se reuniram a portas fechadas na Corte anteontem para chegar a um acordo sobre a decisão que suspendeu o piso salarial dos profissionais da enfermagem, de R$ 4.750. Durante o encontro, os dois teriam concordado com a necessidade de fontes de recursos para viabilizar o aumento dos salários. (Folha Vitória)
Negado. O governo federal descartou o retorno do horário de verão neste ano. O Ministério de Minas e Energia afirmou que não há tempo hábil para fazer um estudo aprofundado da economia que a medida poderia gerar. O presidente Jair Bolsonaro aboliu o horário de verão em 2019. (Folha)
Orçamento Secreto. O presidente Jair Bolsonaro editou decreto que abre caminho para desbloquear R$ 5,6 bilhões em emendas que sustentam o orçamento secreto. (Estadão)
Na prática, essa é uma manobra orçamentária que esvazia as negociações do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, em torno de duas MPs que adiam para 2023 os pagamentos de despesas vinculadas às áreas de cultura, ciência e tecnologia aprovadas pelo Congresso Nacional. (Estadão)
Tenha um ótimo dia!
Rafael Porto,
Editor Apex News & Em Suma