Empresa de insumos para perfuração vai investir R$ 20 milhões em Presidente Kennedy; Colatina terá shopping de R$ 252 milhões
Resumo dos jornais desta segunda-feira (30)
Investimento. A indústria carioca IBC Brasil, subsidiária da D-Energy, está investindo R$ 20 milhões em uma planta de processamento de barita e carbonatos em Presidente Kennedy. Os insumos são utilizados na perfuração de poços de petróleo. Na primeira fase, que deve ter início em 2023, a indústria espera fabricar 50 mil toneladas de produtos minerais por ano. O faturamento deve chegar a R$ 70 milhões. (Coluna Mundo Business, Folha Business)
Operação. Atualmente, a D-Energy fornece insumos direta e indiretamente para 70% dos poços de petróleo abertos no Brasil. A empresa extrai a matéria prima na Bahia e a processa em unidades terceirizadas. Com a planta de 55 mil metros quadrados em Presidente Kennedy, a IBC espera reduzir os custos da terceirização. (Coluna Mundo Business, Folha Business)
Comércio. A WL Participações vai investir R$ 252 milhões para implantar um shopping center em Colatina. Localizado na Avenida Senador Moacyr Dalla, a principal da cidade, o Colatina Sunset Mall terá três andares e uma torre empresarial de 25 pavimentos. (Coluna Mundo Business, Folha Business)
Empregos. A expectativa é que sejam geradas mais de 700 vagas de empregos diretos e indiretos. As obras terão início no segundo semestre deste ano e devem ser concluídas em 2024. (Gazeta)
Falando em shopping, a ideia da Zurich Airport Brasil de construir um empreendimento de médio porte próximo ao Aeroporto de Vitória esbarra em alguns entraves. Embora estudos mostrem que é possível construir o empreendimento na região, o custo poderá ser alto e encontra uma ampla concorrência. (Gazeta)
E se o assunto é obra, o município da Serra sai na frente. Em 2021, a cidade registrou um aumento de 71,4% no número de alvarás expedidos pela Prefeitura. Ao todo, foram 2.886 liberações de obras, frente a 1.683 em 2020. Neste ano, até o dia 16 de maio, já foram expedidos 1.158 alvarás. (Gazeta)
Com isso, Serra também viu crescer a arrecadação, que saiu de R$ 6,3 milhões em 2020 para R$ 10,2 milhões no ano passado. (Gazeta)
Expansão. A capixaba MedSênior vai começar a operar em São Paulo a partir de julho. A operadora de saúde vai instalar um centro de atendimento ambulatorial na capital paulista. Atualmente com 75 mil clientes, a empresa tem um plano de expansão que inclui cerca de R$ 20 milhões em investimentos. (Coluna Painel S.A, Folha)
Operação. A MedSênior já atua no Espírito Santo, em Minas Gerais, Paraná, Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro e em Brasília. Segundo relatório da operadora, a expectativa é registrar aumento real de 40% no volume de planos de saúde vendidos e de 46% na receita bruta. Em janeiro deste ano, a empresa recebeu aporte do Fundo Soberano de Singapura. (Coluna Painel S.A, Folha)
Em casa, o plano de expansão da MedSênior inclui um novo pronto-socorro avançado em Vila Velha e um centro de diagnóstico em Cariacica. (Coluna Painel S.A, Folha)
Leilão. O Banestes vai leiloar 55 propriedades no dia 28 de junho, às 15h. Há oportunidades de arremate no Espírito Santo, na Bahia e no Rio de Janeiro. O imóvel com menor valor tem lance inicial de R$ 71 mil e o mais caro será de R$ 11,5 milhões. (Folha Vitória)
Folha Business
Saúde. A Kora Saúde (KRSA3) reportou a maior receita líquida de sua história no primeiro trimestre deste ano: R$ 478 milhões. O lucro da empresa também avançou: houve crescimento de 90% em relação ao registrado nos três primeiros meses de 2021. (Coluna Mundo Business, Folha Business)
Expansão. A rede hospitalar que nasceu no Espírito Santo como Rede Meridional, abriu capital na bolsa de valores no ano passado. Desde então, aumentou o número de hospitais de 10 para 16 e praticamente dobrou a quantidade de leitos. (Coluna Mundo Business, Folha Business)
Ações. Apesar dos números animadores, as ações da Kora estão quase 60% abaixo da oferta inicial feita em agosto do ano passado. Para Vinícius Torres, da APX Invest, o impacto tem relação com a queda global do Ibovespa, a desvalorização do setor de hospitais e o impacto dos juros nas perspectivas futuras da economia. (Coluna Mundo Business, Folha Business)
Agro. Levantamento da Associação Brasileira de Café Solúvel apontou que as exportações do produto recuaram 4,7% no primeiro quadrimestre deste ano. A queda é reflexo da guerra entre Rússia e Ucrânia, dois dos principais importadores do café solúvel brasileiro. (Coluna Agro Business, Folha Business)
Escassez. Os atuais estoques de diesel no Brasil são suficientes para apenas 38 dias de abastecimento, revelou o Ministério de Minas e Energia. A preocupação tem um agravante: no segundo semestre, com a safra de grãos, a circulação de caminhões aumenta, ampliando a demanda. A crise do diesel tem impactado o mundo inteiro em razão da guerra na Ucrânia. (Folha Vitória)
Petrobras. O presidente da Câmara, Arthur Lira, defendeu que o governo federal venda as ações da Petrobras pertencentes ao BNDES. A ideia é que a União deixe de ser acionista majoritária da empresa e, assim, evite o desgaste provocado pela política de preços. (Folha Vitória)
Desconfiança. Representantes da indústria viram com ceticismo a sugestão de Lira. Para o setor, o que falta na Petrobras é regulação. (Coluna Painel S.A, Folha)
ICMS. O Comsefaz se reúne hoje com o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, para discutir o projeto que fixa o teto do ICMS para energia e combustíveis em 17%. O comitê também vai pedir a Pacheco apoio para acelerar a reforma tributária. (Folha Vitória)
Desestatização. A Eletrobras oficializou na última sexta-feira sua oferta de ações na CVM. A empresa fez o pedido de oferta pública de ações ordinárias, que resultará na desestatização da companhia. Ao mesmo tempo, a empresa também pediu a venda de papéis do tipo ADS negociados em Nova York à Securities and Exchange Comission. (Folha Vitória)
Valores. O processo de venda dos papéis da Eletrobras pode chegar a R$ 35,3 bilhões. O preço estabelecido como referência para a oferta foi de R$ 44, conforme o fechamento do mercado na quinta-feira. (Estadão)
Energia. A Aneel anunciou que manterá a bandeira verde acionada em junho para todos os consumidores do país. Com a decisão, as contas de luz seguem sem cobrança adicional no próximo mês. (Folha Vitória)
Tecnologia. O conselho da Anatel deve analisar, na quinta-feira (02), o pedido de prazo adicional de 60 dias para as operadoras começarem a rodar a tecnologia 5G nas capitais. A proposta foi aprovada no último dia 11 pelo Grupo de Acompanhamento das Obrigações da Faixa de 3,5 GHz, o Gaispi. (Folha Vitória)
Política
Corte. O governo federal vai elevar o tamanho do corte no Orçamento deste ano para acomodar um reajuste para os servidores federais. Após o anúncio na semana passada de uma tesourada de R$ 8,2 bilhões, o valor deve subir para R$ 13,5 bilhões. As pastas mais atingidas pelo bloqueio de recursos devem ser Educação, Ciência e Tecnologia e Saúde. (Folha)
Reajuste. Os técnicos decidiram fazer um bloqueio preventivo de mais R$ 5,3 bilhões para acomodar os aumentos salariais. Os valores ainda não foram divulgados oficialmente e podem sofrer alterações até o decreto sobre o tema ser publicado no Diário Oficial da União. (Folha)
Aquaviário. O Ministério Público de Contas quer a suspensão imediata do processo de licitação do Aquaviário da Grande Vitória. O órgão entrou com representação no Tribunal de Contas do Estado justificando “graves irregularidades” identificadas no edital lançado pelo governo estadual. (Tribuna)
Contas. A Comissão de Finanças da Assembleia Legislativa recebe hoje o diretor-presidente do Bandes para prestação de contas. Em pauta, o cumprimento das metas estabelecidas pela Lei de Diretrizes Orçamentárias para 2021. (Tribuna)
Tenha um ótimo dia!
Rafael Porto,
Editor Apex News & Em Suma