Empresas prorrogam home office no ES; Sesa continua expansão de leitos de UTI; Guedes tenta atrelar novo auxílio a cortes de gastos
Resumo dos jornais desta quarta-feira (27)
Teletrabalho. Pelo menos cinco grandes companhias com atuação no Espírito Santo (Vale, Suzano, Samarco, Petrobras e EDP) planejam manter trabalhadores em home office por mais tempo. Em alguns casos, houve prorrogação até o final de março; em outros, um regime permanente de trabalho remoto (flexible office) está sendo preparado. "O modelo flexível permite que empregados alternem entre o trabalho remoto e encontros presenciais nos hubs, ou até mesmo visitas restritas e planejadas nas operações", explica a Vale. (Gazeta)
Custo. A Petrobras confirmou mais um aumento da gasolina em suas refinarias a partir de hoje. Desta vez, o preço para as distribuidoras sofrerá aumento médio de R$ 0,10 por litro. (Folha Vitória)
Leilão. A Superintendência da Polícia Rodoviária Federal (PRF) no Espírito Santo colocou em leilão 853 carros e motos. Os lances podem ser feitos pela internet, no site da Vix Leilões, até amanhã. (Gazeta)
Turismo. O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) firmou acordos com seis Estados para preparar a concessão à iniciativa privada de 26 parques de conservação. O Espírito Santo não está na lista. (Folha Vitória)
Formação. Vai até sexta-feira (29) o prazo de inscrição para o Ciclo de Formação de Lideranças do Cindes Jovem. O programa de capacitação e desenvolvimento é destinado a jovens empreendedores e empreendedoras com idade entre 20 e 35 anos. (Coluna Mundo Business, Folha Vitória)
Boletim. O Espírito Santo registrou 31 mortes e 1.155 casos de covid-19 nas últimas 24 horas. Com a atualização, o estado soma 5.747 óbitos e 288.360 registros da doença. Até o momento, 269.532 pacientes estão curados. (Folha Vitória)
UTI. A taxa de ocupação dos leitos de UTIs exclusivos para covid-19 está em 78,07% no Espírito Santo. Dos 715 leitos abertos durante a pandemia, 675 estão destinados ao uso exclusivo para pacientes com a doença. (Painel Covid-19)
Mortalidade. O total de óbitos ocorridos no interior do Espírito Santo em dezembro foi maior que o registrado no ápice da primeira onda da pandemia. O alerta foi feito pelo secretário de Estado da Saúde, Nésio Fernandes. (Folha Vitória)
Jovens. O aumento das internações de pessoas com menos de 40 anos também preocupa. Em outubro, foram 102 internações, passando para 161 em novembro e 198 em dezembro. (Tribuna)
Ampliação. Preocupado com uma possível expansão de casos gerada pelas novas mutações da covid, como a ocorrida em Manaus, o governo estadual continuará expandindo a rede de leitos de UTI. O objetivo é chegar ao mesmo patamar ofertado durante a primeira onda. (Folha Vitória)
Aliás, todos os profissionais capixabas que tiveram contato com os pacientes de Manaus serão novamente testados. A nova cepa do vírus, com alto índice de contágio, teve casos registrados no Rio de Janeiro e em São Paulo. (ES 360)
Transparência. O Espírito Santo incluiu no Painel Covid-19 informações sobre a distribuição de vacinas. Até o momento, foram recebidas 153.020 doses, 82.862 distribuídas e 21.744 aplicadas. (Painel Covid-19)
Em nível nacional, as vacinas distribuídas até o momento são suficientes para imunizar apenas 10% do público prioritário definido no plano do Ministério da Saúde. (Folha Vitória)
Impasse. A compra de 33 milhões de doses por um grupo de empresários esbarrou no formato de distribuição dos imunizantes. Uma parte defendia a doação de 50% das doses ao SUS, aplicando o restante nos próprios funcionários, outra parte acreditava que todo o lote de vacinação deveria ser doado ao poder público. (Folha Vitória)
Política
Auxílio. O presidente Jair Bolsonaro segue negando que o governo federal prorrogará o auxílio emergencial. Em evento do Credit Suisse, Bolsonaro reafirmou que o governo vai respeitar o teto de gastos. "Não vamos deixar que medidas temporárias relacionadas com a crise se tornem compromissos permanentes", enfatizou. (Folha Vitória)
Nos bastidores, o Ministério da Economia discute uma nova rodada do auxílio emergencial, desde que acompanhado de medidas para corte de gastos. A dobradinha deve ser discutida por Paulo Guedes com o novo presidente da Câmara dos Deputados. (Folha Vitória)
Educação. Com a demora na aprovação da Lei Orçamentária, algumas instituições federais de ensino estão ficando sem recursos. Em janeiro, receberam apenas 2,22% dos recursos a que têm direito. O reitor do Ifes, Jadir José Pela, afirmou que "falta dinheiro até para pagar água, luz e internet". (Gazeta)
Fiscalização. O deputado federal Felipe Rigoni é um dos autores de representação feita ao TCU para apurar os gastos do governo federal com alimentação. A despesa teve alta de 20% em relação a 2019 e alguns gastos incomuns, como R$ 2,2 milhões em goma de mascar e R$ 15 milhões em leite condensado. (Folha Vitória)
Manutenção. A Mesa Diretora da Assembleia Legislativa não deve sofrer grandes mudanças com a reeleição de Erick Musso. Nos bastidores, espera-se que Marcelo Santos seja mantido como vice-presidente e Torino Marques como 2º vice-presidente. A troca de cadeiras ocorrerá apenas nas funções de secretariado, que passam também pelo Palácio Anchieta. (Coluna De Olho no Poder, Folha Vitória)
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Rafael Porto,
Editor Apex News e Em Suma