Empresários cobram abertura total de comércio a partir de segunda-feira
Resumo dos jornais desta sexta-feira (24)
Proposta.Com perdas de R$ 1,3 bilhão no faturamento, o setor do comércio pede a reabertura das lojas em horário especial já na próxima segunda-feira (27) nas cidades da Grande Vitória e Alfredo Chaves, a exemplo do que foi feito nos municípios do interior. O foco são as vendas para o Dia das Mães. O impasse: são locais considerados com alto risco de contágio. Representantes de Fecomércio, Findes e Fetransportes se reuniram ontem com o governo do Estado e devem enviar documento oficializando a proposta até amanhã. (A Tribuna)
Multa. Supermercados podem ser multados por descumprirem as novas regras de funcionamento estabelecidas pelo governo do Estado, segundo o Ministério Público do Trabalho do Espírito Santo. O órgão recebeu informações de irregularidades principalmente no interior do estado. (Gazeta).
Perdas. O turismo do Espírito Santo perdeu R$ 201,4 milhões em apenas 15 dias devido a pandemia da Covid-19, segundo a Confederação Nacional do Comércios e Serviços (CNC). Nesse período, na segunda quinzena de março, o cancelamento de voos no Aeroporto de Vitória atingiu recorde: 93% do total previsto. (Coluna Ângelo Passos, Gazeta).
Boletim.Já são 1.453 casos confirmados de Covid-19 e 43 óbitos no Espírito Santo. Ao todo, 370 capixabas estão curados da doença. Vila Velha, Serra, Vitória e Cariacica são as cidades que encabeçam o ranking dos municípios com mais casos confirmados da doença no Estado. Linhares é a cidade do interior com mais números de casos. (Folha Vitória)
Há estimativade que os casos confirmados no estado podem chegar a 2 mil até domingo. Se alcançada, a marca representará um aumento de mil registros em uma semana. No início da pandemia, o Espírito Santo levou dois meses para alcançar essa marca. (Gazeta)
Leitos. A Sesa pretende criar 563 leitos de UTI na rede pública capixaba para tratar pacientes infectados ou com suspeita de contaminação pelo novo coronavírus. Mas os novos leitos devem estar à disposição da população somente a partir de julho. Desde a confirmação do primeiro caso de Covid-19 no estado, 177 leitos de UTI exclusivos para tratamento da doença foram abertos na rede pública. Desses, 110 já estavam ocupados até o final desta quarta-feira (22). (Folha Vitória)
Capacidade. Ao todo, o Estado conta com 339 leitos de enfermaria e UTI, com ocupação hospitalar em torno de 69,8%, uma situação melhor do que o de estados vizinhos. Questionado se o Espírito Santo poderia receber pacientes desses locais, o governador Renato Casagrande disse que a questão ainda não foi debatida. (Coluna Plenário, A Tribuna)
Redução.Criticado pelo custo de R$ 74 mil por barreira sanitária, o governo do Estado anunciou a redução do valor para R$ 8 mil mensais. Ao todo, seriam gastos R$ 4,4 milhões por dez barreiras em um período de seis meses. O novo valor total do contrato - ainda não divulgado - será publicado no Diário Oficial. (Gazeta)
Eficácia. Instaladas nas divisas do Estado no final do mês de março, essas barreiras já abordaram mais de 150 mil pessoas e quase 90 mil veículos. Segundo a Sesa, 37 pessoas suspeitas de estarem infectadas foram encaminhadas para o serviço médico. (Tribuna Online)
Crítica.Para o secretário de Estado da Fazenda, Rogélio Pegoretti, o novo valor de ajuda proposto pelo governo federal aos Estados e municípios é insuficiente para suprir a queda na arrecadação. Ele é contrário à forma de distribuição dos recursos, calculada por população, o que seria uma desvantagem para o governo capixaba. (Gazeta)
Rombo.Secretário do Tesouro Nacional, Mansueto Almeida, teme rombo descontrolado nas contas públicas. De acordo com ele, o governo brasileiro já está há mais de uma década gastando mais do que arrecada. Ele participou de live daApexPartners e cobrou responsabilidade na gestão dos Estados. Teceu elogios ao Espírito Santo. (Coluna Mundo Business, Folha Vitória)
Política
Votação. O Senado Federal vota hoje projeto que prevê linha de crédito para micro e pequenas empresas no valor de até 30% da receita bruta obtida em 2019. (Coluna De Olho no Poder, Folha Vitória)
Sem Redução. Os vereadores de Vitória não aceitaram reduzir e 30% os próprios salários durante a pandemia da Covid-19. Os parlamentares alegaram inconstitucionalidade e devolveram o projeto ao seu autor, Roberto Martins. A ideia é que o valor economizado fosse investido no combate ao vírus. A proposta só poderá ser reapresentada em 2021. (A Tribuna)