Gás. A ES Gás vai investir R$ 260 milhões em terras capixabas nos próximos cinco anos. Somente em 2024, serão destinados R$ 100 milhões para ampliar a distribuição de gás a novos clientes comerciais e residenciais. Com a novidade, o município de Guaparari passará a ser abastecido com gás encanado. (Coluna Mundo Business, por Ricardo Frizera, Folha Business)
Transição. Um dos focos do investimento da ES Gás é atender a demanda crescente das indústrias, que buscam a transição energética para fontes mais limpas. Dos R$ 100 milhões previstos para este ano, R$ 9,8 milhões serão direcionados a potencializar a oferta de gás natural e biometano para as indústrias.
Clientes. A ampliação da rede da ES Gás resultará na construção de 58 km de rede, o que representa 12.741 novos clientes beneficiados — um acréscimo de 83% frente a 2023.
Parceria. A ES Gás também firmou um memorando de entendimento com a Marca Ambiental para a construção de uma usina de fabricação de biometano — obtido a partir da decomposição do lixo orgânico. O plano inclui outras parcerias para implantação de unidades em Cariacica, Serra, Vila Velha e Cachoeiro de Itapemirim.
FOLHA BUSINESS
Agronegócio. As agroindústrias do Espírito Santo devem sair ganhando com a ampliação da rede da ES Gás no interior do estado. Empresas como a Olam Food Ingredients e a Café Cacique vão se beneficiar da oferta de gás nos processos de torrefação. (Coluna Agro Business, por Stefany Sampaio, Folha Business)
Por falar em agro, o Grupo Águia Branca segue investindo para ampliar sua presença no mercado de máquinas e equipamentos. A Azul Agro, marca criada para atender o setor, encerrou o ano com faturamento de R$ 120 milhões. Com quatro concessionárias em dois estados, Goiás e Mato Grosso, o Grupo planeja adquirir uma unidade e abrir outras três em território goiano. (Gazeta)
Alfândega. O superintendente-adjunto da 7ª Região Fiscal, que compreende os estados do Rio de Janeiro e do Espírito Santo, esteve em Vitória para dialogar com empresários do comércio exterior. Ronaldo Feltrin garantiu que a fila de pedidos de alfandegamento será encerrada em 90 dias e prometeu processos mais ágeis para a capital capixaba. (Gazeta)
BRASIL
Câmbio. O Ministério da Fazenda apresentou ontem o programa Eco Invest Brasil, cujo objetivo é incentivar a entrada de capital estrangeiro no país para investimentos voltados para a agenda de transição energética. Uma Medida Provisória será editada nos próximos dias com as ações do programa, que inclui também linhas de crédito para o empresariado brasileiro em projetos verdes. (Globo)
A maior fatia de recursos do programa virá do BID, que irá desembolsar US$ 5,4 bilhões (cerca de R$ 27 bilhões). Desses, US$ 2 bilhões serão em linhas de crédito e US$ 3,4 bilhões serão voltados para cobertura cambial. (Globo)
A expectativa do governo é que a medida provisória com o programa seja editada nos próximos dias. Após a publicação, haverá a regulamentação pelo Conselho Monetário Nacional. O Ministério da Fazenda ficará responsável por estabelecer as normas de elegibilidade para o crédito. (Globo)
Crédito. Em menos de 24 horas, o BNDES recebeu o cadastramento de R$ 1,06 bilhão em projetos com potencial para aderir à linha de financiamento Exim Pré-embarque, voltado ao estímulo da exportação de produtos e serviços brasileiros. A demanda corresponde à metade do valor disponibilizado pelo banco para essa modalidade. (Estadão)
Recapitulando, a linha de crédito foi lançada na semana passada e prevê redução de 60% no “spread’, com limite de R$ 150 milhões por operação de exportação de máquinas eficientes. Ou seja, a remuneração cobrada pelo BNDES nas operações será de 0,50% ao ano até o limite de R$ 150 milhões, e de 0,90% ao ano no que exceder esse valor. (Estadão)
Falando em BNDES, o banco anunciou o desenvolvimento de uma plataforma onde estarão listados os principais projetos brasileiros ligados a pautas ambientais que podem receber financiamento. (Folha)
A iniciativa faz parte de um projeto do banco com a Glasgow Financial Alliance for Net Zero (GFANZ), entidade britânica que reúne 675 instituições financeiras de 50 países empenhadas na transição energética. (Folha)
Bolsa. O Ibovespa fechou a sessão em leve alta de 0,15%, aos 129.609 pontos. Já o dólar caiu 0,23%, cotado a R$ 4,981. (InfoMoney)
Queda. A dívida pública federal do Brasil caiu 1,08% em janeiro em relação ao mês anterior, a R$ 6,45 trilhões, segundo o Tesouro Nacional. No período, a dívida pública mobiliária interna teve recuo de 1,48%, a R$ 6,176 trilhões. A dívida externa, por sua vez, cresceu 8,89%, a R$ 273,83 bilhões. (Folha)
POLÍTICA
Socorro. O pacote de socorro às empresas do setor aéreo deve ficar entre R$ 4 bilhões e R$ 6 bilhões, segundo o ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho. O anúncio está previsto para março. A informação foi dada após a participação do ministro em evento na Bolsa de Valores de São Paulo. (Globo)
A medida começou a ser discutida no final de janeiro, depois que a Gol entrou com um pedido equivalente à recuperação judicial nos Estados Unidos. (Globo)
Costa Filho afirmou ainda que o Brasil não tem condições de oferecer passagens aéreas a R$ 200 para todos. Por isso, o programa Voa Brasil foi pensado para um público específico: aposentados e estudantes beneficiários do ProUni. (Estadão)
Combustível. A Câmara dos Deputados quer apresentar um projeto de lei que eleve os percentuais mínimos e máximos de mistura de etanol na gasolina e de biodiesel no óleo diesel. (Globo)
A ideia é elevar o teto de 27,5% para 35% a mistura de etanol na gasolina até 2030. No caso do óleo diesel, a mistura de biodiesel no combustível aumentaria de 14% para 20%, também até 2030. (Globo)
O projeto, que pode ser votado nos próximos dias, ainda cria um percentual obrigatório de biometano em gás natural e obriga as aéreas a reduzirem emissões de gases em 10% até 2037. (Globo)
Tenha um ótimo dia!
Rafael Porto, editor