ES lança crédito rural de R$ 7,76 bilhões; Unimed aciona Polícia Federal para investigar rombo
Resumo dos jornais desta terça-feira (25)
Crédito. O governo estadual lançou um Plano de Crédito Rural no valor de R$ 7,76 bilhões para produtores, associações e cooperativas. O montante será destinado para investimento, custeio, comercialização e industrialização das propriedades rurais do Espírito Santo. (Coluna Agro Business, Folha Business)
Crescimento. O valor é 48% superior ao ofertado pelo governo estadual na safra passada (R$ 5,24 bilhões). O crédito poderá ser disponibilizado por meio de Banestes, Bandes, Caixa Econômica, Banco do Brasil, Sicoob, Banco do Nordeste e Sicredi. (Coluna Agro Business, Folha Business)
Número. A expectativa da Secretaria de Estado da Agricultura é firmar 30 mil contratos em diferentes setores. Produtores da cafeicultura, da pecuária de leite e da piscicultura terão condições especiais. (Folha Vitória)
Subsídio. As taxas do crédito serão subsidiadas, variando de 0,5% a 6% ao ano. Vale lembrar que a taxa Selic do país está, atualmente, em 13,75%. (Coluna Agro Business, Folha Business)
FOLHA BUSINESS
Posicionamento. Após décadas de discussão, a reforma tributária finalmente avançou no Congresso. A coluna de hoje ouviu os principais setores econômicos do Espírito Santo — indústria, comércio, serviços e agropecuária — e outras lideranças do setor produtivo para conhecer o parecer de cada um sobre o atual projeto. (Coluna Mundo Business, Folha Business)
Investigação. A nova gestão da Unimed apresentou uma queixa-crime para a Polícia Federal. A corporação agora investiga o prejuízo de R$ 156 milhões sofrido pela cooperativa com a aplicação em fundos da Infinity Asset. O caso foi encaminhado para a PF de São Paulo, onde fica a sede da gestora. (Gazeta)
Moradia. O Edifício Getúlio Vargas, no Centro de Vitória, que abrigou por anos o IAPI, pode virar moradia popular. O prédio apareceu na lista divulgada pela União para o novo programa de democratização de imóveis. Em 2017, o edifício de 13 andares chegou a ser invadido por 400 pessoas, mas posteriormente foi desocupado. (Folha Vitória)
BRASIL
Impacto. A decisão do governo federal de zerar a alíquota de imposto de importação para produtos até US$ 50 comercializados em sites internacionais, como Shein, Shopee e Aliexpress, pode gerar uma perda de arrecadação para os cofres públicos de cerca de R$ 35 bilhões até 2027. Os dados são da Receita Federal. (Estadão)
Os cálculos consideram os anos cheios de 2024 a 2027, além dos meses de julho a dezembro deste ano. A isenção começa a valer em 1º de agosto, mas, à época do estudo, a Receita tomou como base uma minuta da portaria que indicava o início do programa um mês antes. (Estadão)
Neste ano, de julho a dezembro, a redução potencial de arrecadação seria de R$ 2,874 bilhões. (Estadão)
A isenção para as compras até esse valor só valerá se as empresas aderirem ao programa de conformidade da Receita. A medida gerou forte reação da indústria e varejo nacionais. (Estadão)
Crédito. O BNDES deve lançar uma nova linha de crédito para atender ao setor de tecnologia. As taxas terão o limite máximo de 3% ao ano. A proposta ainda precisa do aval do Conselho Monetário Nacional (CMN) para entrar em vigor. (Globo)
Queda. Com o programa de descontos do governo federal, os preços dos automóveis novos caíram 2,76% em junho. Essa é a maior redução nos valores no país em 11 anos. Os dados são do IPCA, divulgados pelo IBGE. O governo anunciou o fim da medida no início deste mês. (Folha)
Bolsa. O Ibovespa fechou a sessão em alta de 0,94%, aos 121.341 pontos. Essa é a terceira sessão seguida de alta do índice. Já o dólar teve baixa de 0,99%, cotado a R$ 4,733. (InfoMoney)
POLÍTICA
Segurança. O Espírito Santo vai receber um repasse de R$ 38,2 milhões do governo federal para aplicar em ações de combate à violência. Os recursos são provenientes do Fundo Nacional de Segurança Pública e do programa Escola Segura. Vila Velha (R$ 1 milhão), Cariacica (R$ 974 mil) e Linhares (R$ 900 mil) receberão um valor específico para projetos de segurança nas unidades de ensino. (Gazeta)
Armas. O Espírito Santo teve o segundo maior crescimento do país no número de armas de fogo nos últimos cinco anos. São 51,9 mil registros ativos, variação de 260% — bem acima do crescimento médio do país, que ficou em 144,3%. Os dados são do Anuário da Segurança Pública. (ES 360)
Reajuste. O prefeito de Vitória, Lorenzo Pazolini (Republicanos), anuncia hoje um novo aumento para os servidores municipais. Em julho do ano passado, houve reajuste linear de 12,36% para todas as categorias — exceto o magistério, que teve um ganho de 26%. (Coluna De Olho no Poder, Folha Vitória)
Judiciário. O juiz auxiliar da vice-presidência do Tribunal de Justiça, Fábio Brasil Nery, é o mais cotado para ser promovido a desembargador. Nery ocuparia a vaga do desembargador Jorge do Nascimento Viana, que está prestes a se aposentar. (Gazeta)
Limite. O governo federal quer limitar os juros no rotativo do cartão de crédito, modalidade mais cara de empréstimo no país. A medida está em um projeto de lei que vai receber o conteúdo do Desenrola. A proposta deve começar a ser debatida na Câmara dos Deputados em agosto, segundo o relator da matéria, deputado Alencar Santana. (Folha)
Com isso, entidades como a Febraban e a Abecs já começaram a pressionar parlamentares e o governo contra a limitação. (Folha)
O Banco Central aponta que a taxa média de juros cobrada pelos bancos de pessoas físicas no rotativo do cartão de crédito em maio ficou em 455,1% ao ano, o maior patamar em mais de seis anos. (Folha)
Além disso, em maio, a inadimplência de pessoas físicas no rotativo atingiu 54%, o maior patamar da série histórica do Banco Central, iniciada em março de 2011. (Folha)
Indústria. O Ministério da Fazenda apontou que o orçamento para a chamada depreciação acelerada, um incentivo para a indústria renovar maquinário, pode variar de R$ 3 bilhões a R$ 15 bilhões no ano que vem, a depender do alcance da medida e do que o Congresso Nacional aprovar. (Estadão)
Ainda sobre a indústria, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse que discutiu com a Braskem a retomada do Regime Especial da Indústria Química (Reiq) para o setor, mas ainda não deu prazos para a regulamentação. O Reiq prevê um benefício fiscal no pagamento de PIS/COFINS na compra de matéria-prima pela indústria. (Globo)
Taxação. O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, quer postergar a discussão sobre a taxação dos "super-ricos" para depois da promulgação da Reforma Tributária pelo Congresso Nacional. A medida deve ser aprovada até dezembro deste ano. (Globo)
A proposta de tributação deve ser enviada pelo Ministério da Fazenda junto com a peça orçamentária. Para Lira, a ação representa um risco político muito grande. (Estadão)
Tenha um bom dia!
Rafael Porto
Editor Apex News & Em Suma