ES lidera criação de empregos em maio; Justiça pede estudo de sombreamento na orla de Guarapari
Resumo dos jornais desta sexta-feira (30)
Emprego. O Espírito Santo registrou a criação de 13.593 postos formais de trabalho no mês de maio. O número representou um avanço de 1,63% em relação ao estoque de vagas do mês anterior. No acumulado desde o início do ano, a economia capixaba incluiu 29.169 trabalhadores em empregos com carteira assinada. (IJSN)
Setores. Todos os cinco segmentos da economia capixaba tiveram desempenho positivo em maio. Os dados do Caged compilados pelo Instituto Jones apontam que a agropecuária puxou o ranking, com 7.138 novas vagas, seguida por serviços (2.759), comércio (1.484), indústria (1.362) e construção civil (850). (IJSN)
Municípios. Entre as cidades com mais de 30 mil habitantes, os melhores resultados ocorreram na Serra (1.857), em Sooretama (1.842) e em Linhares (1.246). As maiores perdas foram em Colatina (-334), Santa Maria de Jetibá (-37) e São Gabriel da Palha (-19). (IJSN)
Em tempo: a variação capixaba de 1,63% na passagem de abril para maio foi a maior do país — que teve média de 0,42%. (IJSN)
FOLHA BUSINESS
Marketing. Após atuar ao lado de instituições como G4 Educação, Cesar School, Insper e Instituto Albert Einstein, a UVV Highline acaba de formalizar uma parceria com a Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM). A universidade vai oferecer um MBA de Negócios Disruptivos e Marketing. (Coluna Mundo Business, Folha Business)
Energia. A Agência Nacional de Energia Elétrica realiza hoje o leilão de nove lotes para construção, operação e manutenção de linhas de transmissão. Estão previstos R$ 15,7 bilhões em investimentos e parte dos recursos deve beneficiar o Espírito Santo. O maior lote em disputa visa expandir a capacidade no Norte capixaba e de Minas Gerais, além do Sul da Bahia. (Valor)
Falando em energia, um barco diferente vai circular pela baía de Vitória neste sábado. Trata-se do "Poente", protótipo desenvolvido por estudantes da Ufes que integram o Projeto Solares. A embarcação é totalmente movida a energia solar e, após o teste, vai participar de um campeonato nacional no mês de julho. (Folha Vitória)
Vestuário. O grupo Nutex, que fabrica e distribui tecidos e roupas, vai construir uma fábrica em Colatina. A empresa tem forte atuação na região do Brás, em São Paulo, um dos maiores comércios de rua do país. Serão investidos R$ 5 milhões para produzir 40 mil peças por mês. (Gazeta)
Conclusão. O acordo firmado entre o Cade e a Nestlé para a compra da Garoto foi homologado pelo Superior Tribunal de Justiça. Com a publicação oficial, a Justiça deu fim a uma disputa que durou 21 anos. (Gazeta)
Evento. Falta menos de um mês para a 34ª edição da Cachoeiro Stone Fair. Neste ano, o evento será realizado entre os dias 22 e 25 de agosto e promete apresentar novidades em máquinas, insumos e serviços. Com o tema "Coloque o pé no futuro", a feira estará ainda maior, com 10 mil m² de área coberta. (Folha Vitória)
Agro. A primeira edição do Agro Business Londrina foi um sucesso. O evento, que marca a expansão da Apex Partners no estado, teve a participação de CEOs e especialistas de diferentes regiões do país. No encontro, foram apresentados dados e perspectivas do setor. (Coluna Agro Business, Folha Business)
BRASIL
Meta. A partir de 2025, o Brasil contará com um sistema em que a meta de inflação seja contínua. O Conselho Monetário Nacional (CMN) anunciou ontem a mudança nos parâmetros adotados pelo país em 1999. (Globo)
Na prática, o país abandona o modelo de ano-calendário para o horizonte alvo da política monetária. Em vez de considerar um ano cheio (de janeiro a dezembro) para atingir a meta de inflação, o objetivo será perseguido num período mais longo. (Globo)
Além disso, o CMN manteve as metas de inflação em 3,25% para 2023, e 3% para 2024 e 2025, com margem de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo. (Globo)
Os resultados da reunião do CMN foram elogiados por parte dos analistas do mercado, que consideraram um avanço do regime a mudança do horizonte relevante para uma meta contínua. (InfoMoney)
A Febraban também demonstrou-se satisfeita com a decisão. Em nota, a instituição afirmou que a mudança traz “mais flexibilidade para a condução da política monetária”. (Poder360)
Bolsa. Os desdobramentos da reunião do CMN impactou positivamente o Ibovespa, que fechou a sessão em alta de 1,46%, aos 118.382 pontos. O dólar ficou estável, com queda de 0,01%, cotado a R$ 4,847. (InfoMoney)
Revisão. O Banco Central revisou a estimativa de crescimento econômico de 1,2% para 2% até o fim de 2023. (Globo)
Além disso, a autoridade monetária estima que a taxa de juros real será de 6,6% ao fim de 2023. Para 2024, a projeção está em 5,3%. (Poder360)
Já o Ipea revisou o PIB do Agronegócio para 13,2% neste ano, devido a uma melhora nas condições agropecuárias. A estimativa anterior era de 11,6%. (Folha)
Arrecadação. Com a reoneração da gasolina, do etanol e do querosene de aviação, o governo federal irá arrecadar R$ 14,8 bilhões no 2º semestre de 2023. O cálculo é da Receita Federal. (Poder360)
Rombo. O governo central registrou déficit primário de R$ 45 bilhões em maio. Esse é o maior rombo mensal do ano e o pior resultado para o mês desde 2020. Os dados são do Tesouro Nacional. (Folha)
POLÍTICA
Imóveis. A Justiça Federal determinou que a Prefeitura de Guarapari reprove projetos de empreendimentos que causem sombreamento nas praias até as 16h. A determinação judicial atende a um pedido do Ministério Público Federal. (Folha Vitória)
Prazo. A decisão estabeleceu um prazo de 30 dias para a publicação de decreto específico para regulamentar o estudo de sombreamento. Além disso, o licenciamento de novos prédios também estará condicionado a um plano de recuperação da vegetação costeira. (Folha Vitória)
Diálogo. O Ministério Público Federal afirma que vem debatendo o assunto com a Prefeitura e as empresas de construção civil há dois anos e tentou elaborar um Termo de Ajustamento de Conduto. A sombra dos edifícios, segundo o MPF-ES, causa desconforto térmico e reduz o tempo de permanência dos turistas na areia. (Folha Vitória)
Reforma. O Comsefaz irá apoiar a criação de um Conselho Federativo com arrecadação centralizada na reforma tributária. Entretanto, os estados querem que algumas melhorias sejam feitas na proposta, especialmente, dando mais autonomia ao grupo. (Poder360)
Por outro lado, os estados pedem uma transição mais longa entre sistemas de impostos. A proposta dos mandatários é de que o Imposto sobre Bens e Serviços (IBS), que unirá ICMS e ISS, passe a valer de uma só vez apenas em 2033. (Globo)
Nem tudo são flores: embora a maioria dos estados tenham concordado com a criação do Conselho Federativo, os governadores do Rio de Janeiro, de Goiás e de São Paulo são contrários à proposta. (Estadão)
Confirmado. Mesmo com a resistência e a pressão dos governadores por mudanças na proposta da reforma tributária, o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, afirmou que a votação da matéria está mantida para a semana que vem. (Globo)
Carf. Uma espécie de Refis deve ser incluído no relatório do projeto de lei do Carf. O relator da matéria, deputado Beto Pereira, defende a medida para contribuintes que confessarem de forma espontânea que têm débitos tributários. (Estadão)
Desoneração. O projeto que estende a desoneração da folha de pagamento para 17 setores da economia será enviado à Câmara dos Deputados. A matéria foi aprovada na última semana pela Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado. O projeto permite que as empresas paguem de 1% a 4,5% sobre a receita bruta. (Globo)
Tenha um ótimo dia!
Rafael Porto
Editor Apex News & Em Suma