ES mantém nota A do Tesouro Nacional; investimentos cresceram 15%
Resumo dos jornais desta terça-feira (25)
Equilíbrio. O Espírito Santo manteve a nota máxima na avaliação da Secretaria do Tesouro Nacional, vinculado ao Ministério da Economia. O indicador mede o equilíbrio das contas públicas e a capacidade de pagamento do Estado. (Tribuna)
Diferencial. Para o secretário do Tesouro Nacional, Bruno Funchal, os investimentos em solo capixaba tiveram destaque em 2019. Houve crescimento de 15% em relação a 2018, contrastando com a redução média de 18,6% no país. A dívida do Estado correspondeu a 44,52% da Receita Corrente Líquida e houve aumento de 14,6% nas receitas, puxado, entre outros fatores, pela arrecadação ICMS. (Gazeta)
Funchal: "Olhando para 2020 e 2021, ainda temos uma incerteza muito grande em relação à receita, pois temos uma projeção de queda do PIB por volta de 5%, e, inevitavelmente, isso vai afetar a receita. Neste ano, haverá certo equilíbrio por conta dos auxílios do governo federal. Mas, no ano que vem, pode ser que sofra mais. O desafio, agora, é continuar a manter as despesas obrigatórias controladas, para aumentar os investimentos. A manutenção do veto aos reajustes salariais de servidores, por exemplo, deve ajudar com a situação". (Gazeta)
Nota. Quem também obteve o selo de bom pagador do Tesouro foi o município de Vitória, que havia recebido nota B em 2018. (Tribuna)
Saída. O fundador do Picpay, Diogo Roberte, vai deixar o app para atuar como investidor. A empresa, que tem o Banco Original como sócio, vai continuar também com os outros dois fundadores, Anderson Chamon e Dárcio Stehling, na sociedade. "Estou saindo muito feliz, de ter ajudado a trazer o Picpay até aqui: hoje, são 30 milhões de usuários e quase 5 milhões de estabelecimentos", enumerou o fundador. (Gazeta)
Investimento. A UVV vai ocupar uma torre de 13 andares no empreendimento Highline, localizado na Enseada do Suá. A proposta do campus UVV Highline é abrigar startups e projetos de inovação de grandes empresas, como Vale e Arcelor, explica o CEO da universidade, José Luiz Dantas. (Coluna Mundo Business, Folha Vitória)
José Luiz Dantas: "Dedicaremos andares exclusivos às startups, onde receberemos projetos inovadores e novos empreendedores que contarão com acompanhamento para desenvolvimento do projeto e ganho de escala. A UVV fará a intermediação para apresentar esses projetos inovadores ao mercado nacional, contando com o grupo de egressos da Universidade, que inclui mentores do PicPay”. (Coluna Mundo Business, Folha Vitória)
Inovação. Pesquisadores da Faesa descobriram uma maneira de utilizar o lítio, elemento presente em baterias de celular e notebooks, na produção do biodiesel. O método permite dar novo uso a dois produtos geralmente descartados de forma incorreta: óleo de cozinha e baterias. (Gazeta)
Emprego. O presidente Jair Bolsonaro publicou ontem o decreto que prorroga por mais dois meses os prazos para acordos de redução proporcional de jornada e de salário, além da suspensão temporária do contrato de trabalho. O decreto também vale para o pagamento do Benefício Emergencial de Preservação do Emprego e da Renda (BEm). (Folha Vitória)
Crédito. O Banco Central regulamentou a oferta de crédito por meio das maquininhas de cartão, viabilizada pela Lei 14.042. O Programa Emergencial de Acesso a Crédito prevê um montante de R$ 10 bilhões, a ser efetuada em até duas parcelas de R$ 5 bilhões. (Gazeta)
Divergências internas da equipe de governo adiaram o lançamento do pacote de medidas sociais e econômicas previsto para hoje. Um dos destaques do anúncio será o Renda Brasil, programa que vai substituir o Bolsa Família e ampliar a base de beneficiários. Ficou mantido pela equipe econômica o lançamento da nova versão do Minha Casa Minha Vida. (Gazeta)
Retomada. A indústria da construção, aliás, mostrou recuperação em julho, consolidando a recuperação do setor. De acordo com a Sondagem da Indústria da Construção, divulgada pela CNI, indicadores de confiança e intenção de investir estão acima da média histórica e a Utilização da Capacidade Operacional voltou ao patamar do período pré-pandemia. (Gazeta)
Boletim. O Espírito Santo registrou 19 mortes e 606 casos de covid-19 nas últimas 24 horas. Com a atualização, o estado soma 3.045 óbitos e 106.494 registros da doença. Até o momento, 93.295 pacientes estão curados. (Tribuna)
UTI. A taxa de ocupação nos leitos de UTIs exclusivos para covid-19 está em 72,84% no Espírito Santo. Dos 715 leitos abertos durante a pandemia, 659 permanecem com uso exclusivo para a doença. (Tribuna)
Educação. Pensando na volta às aulas, prefeituras cogitam contratar professores temporários para substituir profissionais que estão no grupo de risco. O secretário de Estado da Educação, Vitor de Angelo, classificou a volta às aulas como "urgente", mas ponderou que a decisão não será tomada sem aval da Secretaria de Estado da Saúde. (Tribuna)
Vitor de Angelo: "Não estou dizendo que é urgente reabrir escolas a despeito da segurança e da saúde. Não é isso. Urgência no sentido de reconhecer que a escola aberta, com aulas presenciais, é fundamental não só para o ensino, mas para a socialização das crianças, para a interação e a observação delas". (Tribuna Online)
Professores. A diretora do Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do Espírito Santo, Noêmia Simonassi, ressalta que falta estrutura nas escolas públicas para o retorno. Algumas, segundo Simonassi, não têm sequer abastecimento adequado de água. (Gazeta)
Recursos. Escolas estaduais e municipais receberam R$ 14 milhões para compra de equipamentos de segurança sanitária. Entre os produtos estão álcool em gel, máscaras e sinalização visual. (ES 360)
Prazo. O decreto que suspende as aulas no Espírito Santo vai até a próxima segunda-feira (31). (Tribuna)
Universidade. A Ufes aprovou uma resolução que flexibiliza as normas acadêmicas para os cursos de graduação. Uma das novidades é a possibilidade de trancar a matrícula por motivo de pandemia. (Folha Vitória)
Transporte. Empresas que operam o Transcol alegam um prejuízo de R$ 116 milhões nos últimos cinco meses. Embora tenham operado com 80% da capacidade, apenas 42% dos passageiros esperados utilizaram o sistema. "Só não houve colapso porque o governo forneceu combustível", afirma o GVBus. (Tribuna)
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Rafael Porto,
Editor Apex News e Em Suma