ES na rota de investimentos em energia renovável
Confira o resumo dos jornais desta sexta-feira (16)
ESG. A economia capixaba caminha cada vez mais em direção às fontes de energias renováveis. A ARSP realizou uma consulta pública sobre a possibilidade de distribuir biometano pelo sistema da da ES Gás. A iniciativa pode levar o combustível ambientalmente correto e sustentável a 13 municípios capixabas. (Gazeta)
O que é. O biometano é derivado do biogás, obtido a partir da decomposição de resíduos orgânicos em aterros sanitários e estações de tratamento de esgoto. No processo de purificação, o combustível chega a 90% de metano, eliminando significativamente a presença de dióxido de carbono, nitrogênio e amônia. (Gazeta)
Versátil. Além do gás natural, o biometano também pode ser usado para substituir combustíveis como GNV, gasolina e álcool em veículos leves e pesados. Por ser renovável, também pode servir como fonte de energia elétrica. (Gazeta)
Parceiros. A ES Gás espera que a Cesan e os grandes aterros do Espírito Santo, como a Marca Ambiental, sejam fornecedores do insumo. A Marca, aliás, já gera energia a partir do biogás e vai investir R$ 50 milhões para construir uma usina de biometano. (Gazeta)
Leilão. A Aneel realizará neste ano um leilão de transmissão de energia para escoar a produção eólica do Nordeste para o Sudeste. O projeto passa pelo Espírito Santo e mais seis Estados. Ao todo, são esperados R$ 16 bilhões em investimentos ao longo dos 72 meses de obras. (Infomoney)
E por falar em energia, a EDP Espírito Santo subiu na avaliação da agência de classificação de risco S&P. Depois da revisão da nota do país, a concessionária foi uma das 13 empresas que tiveram ajuste no rating global, passando de "neutro" para "positivo". (Valor)
Ainda sobre energia. A Marcopolo está perto de começar a produzir ônibus elétricos na fábrica de São Mateus. A empresa ainda estuda o mercado antes da decisão, que deve ser tomada ainda em 2023, de acordo com o diretor-geral da companhia, James Bellini. A unidade também precisará passar por obras de expansão. (Gazeta)
FOLHA BUSINESS
Educação. Após oficializar a parceria com o Instituto Albert Einstein nesta semana, a UVV vai lançar novos cursos com outras quatro instituições de ensino nacionais: G4, Insper, César School e ESPM. A ideia é trazer para Vitória programas de educação nas áreas de tecnologia, inovação, negócios e saúde. (Coluna Mundo Business, Folha Business)
Inovação. Os cursos serão ministrados no UVV Highline, na Enseada do Suá, o centro de educação executiva e corporativa da universidade. Além das aulas, os alunos terão à disposição um hub de inovação, com uma aceleradora e uma incubadora de startups. (Coluna Mundo Business, Folha Business)
Desempenho. Os setores de comércio e serviços do Espírito Santo avançaram acima da média nacional no primeiro quadrimestre. O segmento varejista caiu 4,3% na passagem de março para abril, mas manteve uma alta de 3,1% no acumulado do ano — acima da elevação de 1,9% registrada no país. (IJSN)
Oscilação. Assim como o comércio, o setor de serviços recuou 3,1% na passagem de março para abril. No acumulado do quadrimestre, entretanto, o avanço é de 7,5%. O indicador é superior à média nacional registrada no mesmo período (4,8%). (IJSN)
Contraponto. A indústria capixaba destoa dos demais setores. Em abril, houve nova queda na série mensal — um recuo de 1,2%. Nos primeiros quatro meses, o recuo é de 2,4%, mais grave que a perda de 1,0% em nível nacional. A única atividade com números positivos é a indústria extrativa capixaba (2,6%). (IJSN)
Agro. A colheita de café conilon está a todo vapor no Espírito Santo. Os produtores capixabas estão aderindo à granelização, uma técnica que reduz em quase 70% a mão de obra necessária para o beneficiamento do café. A Cooabriel tem incentivado os cafeicultores capixabas a usarem a tecnologia neste processo, ganhando mais mais segurança e agilidade. (Coluna Agro Business, Folha Business)
BRASIL
Imóveis. Nos últimos 12 meses, encerrados em maio, o preço médio do aluguel residencial passou a acumular alta nominal de 16,52%. Os dados são do Índice FipeZAP+ de Locação Residencial. (Estadão)
No período, todas as capitais também tiveram aumento nos preços. Em maio, a alta foi de 1,29%. O último avanço representou uma nova desaceleração frente aos resultados de março (+1,75%) e abril (+1,68%). (Istoé Dinheiro)
Combustível. Pela quarta vez no ano, a Petrobras reduziu o preço da gasolina nas refinarias. Dessa vez, um corte de 4,65% ou R$ 0,13. Com isso, a partir de hoje o preço médio do combustível vendido nas refinarias passa a ser de R$ 2,66 por litro. (Globo)
Nos postos, o preço pode chegar a R $5,33 por litro, segundo a ANP. (Globo)
Carros. O ministro-chefe da Casa Civil, Rui Costa, negou que o governo federal pretenda prorrogar o programa que dá desconto para carros populares. Segundo ele, os resultados do projeto mostram apenas que a redução dos juros e a concessão de crédito podem ser um motor para o crescimento da economia. (Globo)
Durante reunião ministerial, que aconteceu ontem, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva teria comentado com o vice-presidente e ministro da Indústria e Comércio, Geraldo Alckmin, que o programa de incentivo deveria ser prorrogado porque está “sendo um sucesso”. (Globo)
Pagamentos. A Petrobras paga hoje a segunda parcela dos dividendos complementares referentes ao exercício de 2022, um montante de aproximadamente R$ 12,1 bilhões. (Globo)
Bolsa. O Ibovespa fechou em ligeira alta de 0,13%, aos 119,221 pontos. Essa é a maior pontuação do índice desde outubro do ano passado. Já o dólar fechou a sessão cotado a R$ 4,802, após recuo de 0,09%. Esse é o quarto dia consecutivo de queda da moeda. (InfoMoney)
POLÍTICA
Debate. A Assembleia Legislativa promove na próxima segunda-feira, às 9h15, um seminário sobre a reforma tributária. O evento, agendado para o plenário Dirceu Cardoso, vai reunir o presidente do Grupo de Trabalho da Câmara dos Deputados, Reginaldo Lopes (PT-MG) e o relator do texto, Aguinaldo Ribeiro (PP-PB). (Tribuna)
Segurança. O governo estadual vai obter um empréstimo de US$ 82 milhões (R$ 398 milhões na cotação atual) junto ao BID para investir no sistema prisional capixaba. Os recursos, já autorizados pelo Ministério da Fazenda, serão empenhados em qualificação, equipamentos, modernização e construção de novas unidades. (Gazeta)
Reforma. As obras de restauração do Theatro Carlos Gomes tiveram início e vão durar dois anos e meio. O projeto tem apoio da EDP e do BNDES, por meio do projeto "Resgatando a História". Serão investidos R$ 20 milhões nas obras. (ES 360)
Martelo batido. O senador Omar Aziz, relator do arcabouço fiscal no Senado, disse que o parecer elaborado pela sua equipe vai retirar o Fundeb e o Fundo do Distrito Federal do limite de gastos. (Globo)
A análise do novo marco fiscal pela Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado será na próxima terça-feira (20), segundo o presidente da Casa, Rodrigo Pacheco. Na sequência, a matéria será votada em plenário. (Estadão)
Arthur Lira, presidente da Câmara, sinalizou que votará o projeto na Casa logo depois da análise dos senadores. A informação é de Omar Aziz. (Estadão)
Atraso. A aprovação do projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2024 pode ficar para o segundo semestre. O objetivo é ganhar tempo para o governo ajustar a proposta a parâmetros estabelecidos pela nova regra fiscal, segundo a ministra do Planejamento, Simone Tebet. (Folha)
Em tempo: pela Constituição, os parlamentares têm direito a um recesso em julho após a aprovação da LDO. Quando isso não ocorre, eles fazem uma paralisação informal nas atividades, chamada popularmente de recesso branco. (Folha)
Rodovias. O governo federal pretende contratar R$ 300 bilhões em investimentos no setor até o fim do mandato, em 2026. No mesmo período, para recuperação de estradas por meio do Dnit, serão destinados R$ 70 bilhões. Deste montante, R$ 20 bilhões serão desembolsados ainda neste ano. (Folha)
PAC. Com lançamento previsto para 2 de julho, o programa que substituirá o PAC terá um foco menos estatal e mais em infraestrutura social, como escolas e hospitais. Além disso, terá mais participação do setor privado. Uma das ideias é pegar os equipamentos já existentes e melhorá-los, por meio de PPPs e concessões. (Globo)
Tenha um bom dia!
Rafael Porto
Editor Apex News & Em Suma