ES vai receber 100 mil doses de vacina; Petrobras tem até junho para vender campos e gasoduto; oposição articula pedido de impeachment de Bolsonaro
Resumo dos jornais desta segunda-feira (18)
Venda. A Petrobras conseguiu estender até 30 de junho o prazo para venda de dezenas de campos de petróleo e gás em terra e águas rasas. No Espírito Santo, o pacote inclui o polo Peroá-Cangoá, a plataforma não habitada PPER-1 e o gasoduto até a Unidade de Tratamento de Gás de Cacimbas, em Linhares. A venda dos ativos foi anunciada ainda em 2019. À época, o polo chegava a produzir cerca de 900 mil metros cúbicos por dia. Em 2020, foram produzidos 662 mil metros cúbicos diários de gás. Se não vender os campos, a Petrobras pode ser obrigada a devolver as áreas à ANP. (Gazeta)
Porto. A multinacional TechnipFMC renovou o contrato de arrendamento da área de 90 mil metros quadrados onde está instalada no Porto de Vitória. Segundo documento publicado no Diário Oficial da União, a vigência do acordo com a Codesa é de seis meses, prorrogáveis por mais seis. Um contrato de médio ou longo prazo, entretanto, só será possível com a desestatização do porto, prevista para 2022. Questionada se o arrendamento do mesmo espaço poderia significar o adiamento do fim da fabricação de equipamentos no Espírito Santo, a empresa não comentou. (Coluna Beatriz Seixas, Gazeta)
Compra. O fundo de investimento imobiliário XP Log deseja comprar 50% do Terminal Industrial Multimodal da Serra (TIMS). Inaugurado em 1996, o espaço passou por melhorias recentes, somando R$ 200 milhões em investimentos que prometiam atrair novas empresas para o Espírito Santo. (Gazeta)
Recuperação. Pesquisa do IBGE revelou que o comércio capixaba avançou pelo sétimo mês consecutivo em novembro. A alta mínima, de 0,1%, aponta para uma estabilidade, consolida a retomada e mantém os resultados positivos registrados desde maio. (Gazeta)
Oportunidade. Empresas capixabas interessadas em conhecer as demandas da Aegea Saneamento, uma das maiores do país, poderão participar da segunda rodada de negócios do programa Fornecedores em Rede, realizado pela Secretaria de Desenvolvimento (Sedes), em parceria com a Findes e o Sebrae. As inscrições podem ser feitas até o dia 26. (Coluna Mundo Business, Folha Vitória)
Crescimento. Há 45 anos no mercado, a Politintas planeja inaugurar sua 17ª loja, desta vez, em Viana. A expectativa para este ano é crescer 20% e investir R$ 2 milhões. No ano passado, a empresa faturou R$ 70 milhões, o maior de sua história. (Coluna Beatriz Seixas, Gazeta)
Desindustrialização. A saída da Ford do Brasil é mais um capítulo na trajetória de encolhimento do setor industrial. Há seis anos consecutivos, desde a recessão iniciada em 2014, o Brasil vê o número de indústrias no território nacional cair. No ano passado, 5,5 mil fábricas encerraram suas atividades. Ao todo, entre 2015 e 2020, foram extintas 36,6 mil, o equivalente a quase 17 indústrias por dia. (Folha Vitória)
5G. Sob pressão, o governo Jair Bolsonaro não deve barrar a Huawei no leilão do 5G no Brasil. Segundo fontes do Palácio do Planalto e do setor de telecomunicações, o banimento da empresa chinesa provocaria um custo bilionário com a troca dos equipamentos e ficou ainda mais improvável com a saída de Donald Trump da Casa Branca. (Folha Vitória)
IPO. A Espaçolaser, maior rede de clínicas de depilação do país, deve estrear na Bolsa no dia 1º de fevereiro. A empresa lançou sua oferta inicial de ações (IPO), que poderá movimentar cerca de R$ 3 bilhões, a depender da demanda pelos papéis. (Folha Vitória)
Vacinação. A Anvisa aprovou na tarde de ontem o uso emergencial da vacina CoronaVac, produzida em parceria com o Instituto Butantan, e do imunizante desenvolvido com a Universidade de Oxford. Todo o material do Butantan será entregue ao Ministério da Saúde. Já as vacinas de Oxford precisam ser importadas da Índia, que pediu mais tempo para enviar dois milhões de doses ao Brasil. (Folha Vitória)
Distribuição. O ministro Eduardo Pazuello afirmou que as primeiras doses da vacina começarão a ser distribuídas na manhã de hoje. A vacinação nos estados terá início na quarta-feira (20). (Folha Vitória)
Capixabas. O Espírito Santo espera receber cerca de 100 mil doses. A primeira etapa de vacinação será focada em profissionais de saúde que atuam na linha de frente de combate à pandemia, indígenas, pessoas com mais de 75 anos e idosos em asilos. (Folha Vitória)
Número. Ao todo, 48.246 capixabas serão contemplados com a vacina nesta primeira etapa: 42.273 profissionais da área da Saúde, 2.793 indígenas, 2.970 idosos em asilos e 210 pessoas com deficiência em instituições de apoio. (Gazeta)
Renato Casagrande: "É o primeiro passo para vencermos definitivamente o vírus. O Espírito Santo está preparado com agulhas, seringas e toda a logística para dar início ao Plano assim que as vacinas chegarem", adiantou. (Folha Vitória)
Pioneira. A enfermeira Mônica Calazans, de 54 anos, foi a primeira brasileira a receber uma dose da vacina CoronaVac. Moradora de Itaquera, hipertensa e diabética, Mônica atua há oito meses na linha de frente do combate à covid em um hospital paulista. (Folha Vitória)
Boletim. O Espírito Santo registrou 13 mortes e 995 casos de covid-19 nas últimas 24 horas. Com a atualização, o estado soma 5.506 óbitos e 275.504 registros da doença. Até o momento, 255.526 pacientes estão curados. (Folha Vitória)
UTI. A taxa de ocupação dos leitos de UTIs exclusivos para covid-19 está em 76,51% no Espírito Santo. Dos 715 leitos abertos durante a pandemia, 664 estão destinados ao uso exclusivo para pacientes com a doença. (Painel Covid-19)
Mapa. Oito municípios estão na classificação de risco alto nesta semana: São Mateus, Anchieta, Conceição do Castelo, Iúna, Guaçuí, Bom Jesus do Norte, Apiacá e Mimoso do Sul. (Tribuna)
Educação. O primeiro domingo de prova do Enem teve 51,5% de ausência dos inscritos. Foi a maior taxa de abstenção do exame em toda a história. (Gazeta)
Reabertura. O secretário de Estado da Educação voltou a defender a reabertura das escolas públicas. "O inquérito sorológico feito com os estudantes mostrou que, dos alunos positivados, tínhamos mais alunos da rede municipal do que da rede estadual. Nenhum aluno da rede municipal pegou a covid-19 na escola, porque nenhuma escola reabriu no ano passado. Ao passo que nós, da rede estadual, reabrimos. A gente precisa reconhecer que esses alunos estão pegando a covid em outro lugar. Sei, com base em dados, que a escola não é ambiente de contágio", argumentou. (Tribuna)
Política
Impeachment. Partidos de oposição da Câmara prometem protocolar nesta semana um pedido de impeachment do presidente Jair Bolsonaro. Alegam que o chefe do Executivo cometeu "crimes de responsabilidade em série" na condução da pandemia. O pedido será assinado por Rede, PT, PSB, PCdoB e PDT, somando 119 deputados. Para ser aprovado na Câmara, o impeachment precisa de 342 votos. (Tribuna)
Hamilton Mourão, vice-presidente: "Não vejo hoje que haja condição de prosperar qualquer pedido de impeachment contra o presidente Bolsonaro. Aqui no Brasil, qualquer coisa é impeachment, né? Deixa o cara governar, pô!" (Tribuna)
Avaliação. Apesar do movimento realizado pela oposição, a aprovação do governo Bolsonaro voltou a crescer. Realizada dias antes da crise em Manaus, a pesquisa Exame/Ideia apontou que 37% dos brasileiros estão satisfeitos com o presidente. (Tribuna)
Articulação. O presidente estadual do PSB, Alberto Gavini, confirmou que a aproximação do governo estadual com lideranças e partidos independentes mira o fechamento de alianças para 2022. Gavini espera trazer PSDB, Republicanos e MDB para ocupar espaços no governo e apoiar Casagrande para a reeleição. (Coluna Plenário, Tribuna)
Obrigado pela leitura. Tenha um bom dia!
Rafael Porto,
Editor Apex News e Em Suma