ES vai receber R$ 50 bilhões em investimentos até 2026; Número de capixabas na bolsa de valores salta 418% em três anos
Resumo dos jornais desta quarta-feira (28)
Crescimento. O Espírito Santo deve receber R$ 50 bilhões em investimentos públicos e privados até 2026. Os dados estão no estudo Investimentos Anunciados e Concluídos para o Espírito Santo 2021-2026, do Instituto Jones dos Santos Neves. Os valores cresceram 10% em relação à carteira anterior, que previa investimentos de R$ 45,4 bilhões. (Gazeta)
Distribuição. O valor está distribuído em 717 projetos, espalhados pelas dez microrregiões e pelos 78 municípios capixabas. A publicação reúne todos os projetos públicos e privados com valor individual igual ou superior a R$ 1 milhão, com exceção dos já concluídos entre 2021 e 2022, que somaram R$ 3,8 bilhões. (Gazeta)
Destaque. Os investimentos anunciados pela indústria representam 93,7% de todo o volume. O setor totaliza R$ 46,9 bilhões em investimentos, com destaque para a Indústria da Construção, responsável por R$ 29,3 bilhões. Serão 422 projetos, alcançando valor médio de R$ 111 milhões cada. (Gazeta)
Quanto aos investimentos públicos, o estudo apontou crescimento de 18,2%, somando R$ 9,1 bilhões. Na publicação anterior, eram R$ 7,6 bilhões. (Gazeta)
Entre as obras previstas estão a construção de novos portos, ferrovias, fábricas, usinas termelétricas, expansão de negócios já existentes e até projetos de cunho ambiental. (Gazeta)
Bolsa. O número de investidores capixabas na bolsa de valores brasileira, a B3, cresceu 418% desde 2019. Os mais de 107 mil investidores somam R$ 6,16 bilhões em custódia na Bolsa. O volume de mulheres, embora ainda em menor número, segue avançando e já totaliza 24.344 investidoras. (Coluna Data Business, Folha Business)
Nelson Duarte, head de Assessoria de Investimentos da APX Invest, explica que dois fatores favoreceram a entrada de investidores: a queda na taxa de juros ocorrida até 2021 e a popularização do tema, potencializado pela internet. (Coluna Data Business, Folha Business)
Folha Business
Volatilidade. As eleições do próximo domingo prometem ser uma das mais polarizadas da história do Brasil. O fato, por si só, já traz uma volatilidade para o mercado financeiro, atualmente agravada pela crise inflacionária na Europa e nos Estados Unidos. A coluna de hoje fala do cenário de incertezas no Brasil e no mundo. (Coluna Mercado Diário, Folha Business)
Reeleição. A Federação da Agricultura e Pecuária do Espírito Santo escolheu Júlio da Silva Rocha Júnior, que atua há 15 anos em diferentes cargos de liderança na instituição, para permanecer na presidência no quadriênio 2022-2026. A inovação foi apontada como palavra-chave para o novo mandato. (Coluna Agro Business, Folha Business)
Bolsa. O Ibovespa caiu 0,68%, fechando o dia aos 108.376 pontos. É a terceira queda consecutiva do indicador. No ano, a alta é de 3,4%. (Folha)
O dólar fechou a sessão com leve alta de 0,03%, cotado a R$ 5,37. (Folha)
Impostos. A arrecadação de impostos e contribuições federais voltou a bater recorde e somou R$ 172,314 bilhões em agosto. O valor arrecadado foi o maior para o mês em toda a série histórica da Receita Federal, iniciada em 1995. (Estadão)
O resultado representa um aumento real de 8,21% na comparação com o mesmo mês de 2021. Em relação a julho deste ano, houve queda real de 14,64% no recolhimento de impostos. (Estadão)
Inflação. A prévia da inflação oficial, medida pelo IPCA-15, caiu 0,37%. Esse foi o recuo mais acentuado para o mês desde 1998, segundo o IBGE. Em agosto, o índice tinha registrado deflação de 0,73%. (Estadão)
A taxa acumulada pelo IPCA-15 em 12 meses passou de 9,60% em agosto para 7,96% em setembro, a mais baixa desde maio de 2021. (Estadão)
Destaques. A maior influência para o recuo dos preços veio dos Transportes (-2,35%), devido à queda dos combustíveis (-9,47%). (Estadão)
Política
Combustível. O novo modelo de cobrança de impostos sobre os combustíveis não deve entrar em vigor no início de 2023, segundo avaliação do setor. Para que o prazo seja cumprido, a regulamentação da cobrança deve estar concluída até o dia 30 de setembro, já que mudanças tributárias só podem ser aplicadas 90 dias após sua regulamentação. (Folha)
Vale lembrar que a mudança no imposto foi aprovada pelo Congresso Nacional em março e prevê que o ICMS sobre a gasolina e o diesel passe de uma alíquota percentual para um valor fixo em reais por litro. Todos os Estados devem cobrar o mesmo valor. (Folha)
Decreto. O governo federal publicou decreto que altera regras relacionadas a concursos públicos e que pode beneficiar diretamente as seleções de candidatos para a Polícia Federal e a PRF. A medida amplia o limite de candidatos aprovados em concursos públicos. (Estadão)
Reação. Demais categorias de servidores reagiram mal ao decreto, uma vez que o governo federal, nos últimos anos, congelou salários de servidores, suspendeu a realização de concursos e elevou as alíquotas de contribuições previdenciárias. (Folha Vitória)
Tenha uma boa leitura e um ótimo dia!
Rafael Porto,
Editor Apex News & Em Suma