Escola Americana de Vitória vai construir unidade de R$ 30 milhões no entorno do aeroporto
11 de outubro, quarta-feira
Educação. A Escola Americana de Vitória vai investir R$ 30 milhões para construir seu segundo campus em Vitória. O novo espaço será erguido em um terreno de 43 mil metros quadrados do Aeroporto de Vitória, abrigando turmas dos anos finais do Ensino Fundamental e as turmas do Ensino Médio. (Coluna Mundo Business, por Ricardo Frizera, Folha Business)
Detalhes. Na primeira fase, serão 21 novas salas, incluindo um laboratórios de ciências, design e artes. Haverá também um complexo com campo de futebol, quadras poliesportivas, quadras de tênis e de areia. O prazo para conclusão das obras é de 12 meses. (Coluna Mundo Business, por Ricardo Frizera, Folha Business)
Mudança. O primeiro campus, anexo ao Clube Álvares Cabral, inaugurado há cinco anos, terá novas salas para turmas de Ensino Infantil e Fundamental dos anos iniciais. A meta é chegar a mil alunos nos dois campus a partir de 2025. (Coluna Mundo Business, por Ricardo Frizera, Folha Business)
Contrato. A área de aeroporto foi arrendada pela Zurich Airport, que detém a concessão do espaço, pelo prazo de 50 anos. O financiador do investimento é o mantenedor da Escola Americana e presidente do Grupo Buaiz, Americo Buaiz Filho. (Coluna Mundo Business, por Ricardo Frizera, Folha Business)
Ainda sobre o aeroporto: um investidor capixaba, ainda não revelado, fechou acordo com a Zurich para construir um centro de eventos para 10 mil pessoas no entorno da unidade. O investimento será de R$ 20 milhões e o espaço começará a funcionar em 2025. (Gazeta)
FOLHA BUSINESS
Energia. A Cooabriel, maior cooperativa de café conilon do Brasil, vai investir R$ 2 milhões para construir oito usinas fotovoltaicas no Espírito Santo e na Bahia. As unidades contempladas incluem Nova Venécia, Boa Esperança, Águia Branca, Vila Valério, São Gabriel da Palha e São Domingos do Norte, no Espírito Santo, e Itabela, na Bahia. As obras serão concluídas ainda neste ano. (Coluna Agro Business, por Stefany Sampaio, Folha Business)
Imbróglio. O diretor de Rede do SBT, Daniel Abravanel, sobrinho de Silvio Santos, afirmou que a mudança de afiliada no Espírito Santo deve ser concluída neste mês. Nos bastidores, a operação inclui uma possível migração de colaboradores da Rede Tribuna para a Rede Sim, do empresário Rui Baromeu, até o fim de dezembro. (Folha Vitória)
Logística. A Avianca Cargo celebra os bons números da nova rota internacional de cargas de Vitória. Inaugurada há dois meses, a linha já embarcou 102 toneladas de mamão capixaba para a Espanha e 26 toneladas de peixe do Espírito Santo para os Estados Unidos. O resultado está acima das expectativas da companhia e reduziu os gastos dos produtores com o transporte das mercadorias via terrestre até o Rio de Janeiro, onde eram embarcadas em aviões. (Gazeta)
Saneamento. Estudo realizado pelo Instituto Trata Brasil calcula que a universalização do saneamento básico no Espírito Santo pode gerar R$ 10,3 bilhões para a economia capixaba e criar 23 mil postos de trabalho até 2040. (Gazeta)
BRASIL
Agro. A safra agrícola brasileira deve bater um novo recorde. São esperadas 318,1 milhões de toneladas em 2023, segundo o IBGE. O montante representa 54,9 milhões de toneladas a mais que o desempenho de 2022, um salto de 20,9%. (Estadão)
O IBGE aponta que os problemas climáticos vivenciados no momento não influenciam mais nas principais lavouras do país. Além disso, destaca que as condições climáticas do Centro-Oeste favoreceram a safra. (Estadão)
A projeção para este ano considera que o Brasil colha as maiores safras já vistas de soja, milho, sorgo e algodão. (Estadão)
O trigo ainda é uma dúvida, por conta dos problemas climáticos na região Sul do país. (Estadão)
Falando em agronegócio, a demanda atual por crédito do setor é quase 120% maior que os recursos disponibilizados pelo governo federal para o Plano Safra 2023/2024. (Estadão)
Para a safra atual, o governo promoveu um aumento de 27% nos recursos oferecidos, totalizando R$ 364,2 bilhões. Ainda assim, não foi o suficiente para o setor, sobretudo os pequenos e médios produtores, que buscam alternativas para viabilizar suas plantações. (Estadão)
Combustíveis. O diesel vendido no Brasil pela Petrobras está 12% abaixo da cotação internacional, segundo a Abicom. Com temperaturas mais baixas no Hemisfério Norte, já começa a aumentar a demanda para sistemas de aquecimento, o que pressiona o valor do combustível lá fora. (Globo)
Investidores temem perdas para a estatal se sustentar preço mais baixo no mercado nacional por muito tempo. (Globo)
Ainda sobre Petrobras: a estatal cogita aumentar os investimentos na Margem Equatorial, considerada a nova fronteira exploratória de petróleo. No atual plano de investimentos da companhia, a região tem destinados US$ 3 bilhões para perfurar 16 poços entre 2023 e 2027. (Globo)
Inflação. O IPCA de setembro será divulgado logo mais em Brasília, às 9h, sob olhar atento do mercado. A expectativa é que seja registrada uma alta de 0,34%, com resultado puxado pelos combustíveis. (InfoMoney)
Aceleração. O FMI fez nova projeção para o desempenho do Brasil neste ano. A instituição vê a economia do país crescendo 3,1%. A previsão anterior era de 2,1%. (InfoMoney)
A instituição aponta que a revisão reflete um crescimento mais forte que o esperado, com destaque para a agricultura e para o consumo interno. (InfoMoney)
Para o cenário mundial, o FMI manteve a estimativa de crescimento para 2023 em 3%. (Globo)
Bolsa. O Ibovespa fechou a sessão em alta de 1,37%, aos 116.736 pontos. O índice acompanhou o cenário exterior, com notícias positivas vindas dos Estados Unidos e da China, que minimizaram o temor ainda existente de uma escalada dos conflitos no Oriente Médio. (InfoMoney)
O dólar registrou queda de 1,44%, cotado a R$ 5,056. (InfoMoney)
INTERNACIONAL
Resgate. Pousou em Brasília na madrugada desta quarta-feira o primeiro avião com 211 brasileiros resgatados de Israel. Até amanhã, há cinco voos programados pela Força Aérea Brasileira para repatriar 900 pessoas que estavam em território israelense. (Poder 360)
Comoção. Uma multidão foi ao enterro da brasileira Bruna Valeanu, uma das 260 vítimas do ataque realizado pelo Hamas em um festival de música eletrônica. Por tradição, são necessárias dez pessoas para o cumprimento das obrigações religiosas do funeral, mas Bruna morava em Israel apenas com a mãe e a irmã. O fato circulou nas redes e atraiu milhares de desconhecidos para a cerimônia. (Poder 360)
Pressão. O embaixador de Israel no Brasil, Daniel Zonshine, cobrou que o país reconheça o Hamas como um grupo terrorista, seguindo o que já fizeram Estados Unidos e União Europeia. Na avaliação de Zonshine, não há possibilidade de diálogo com os palestinos no momento porque "a mesa de negociação está manchada de sangue". (Estadão)
Atualização. No quinto dia de conflitos, o número de mortos ultrapassou a marca de 2.000 pessoas, entre israelenses e palestinos. (Poder 360)
Entre os mortos estão o ministro da Economia de Gaza, Juab Abu Smallah, e parentes do comandante militar do Hamas, Mohammad Deif, alvos de contra-ofensivas aéreas israelenses. (UOL)
Por falar em ataque aéreo, embora o Líbano não tenha envolvimento formal na guerra, o grupo extremista Hezbollah disparou mísseis contra Israel na fronteira, mas não houve feridos. (UOL)
Projeção. Especialistas avaliam que, se o Irã entrar na guerra, o barril de petróleo passará da casa dos US$ 100. (UOL)
POLÍTICA
Funcionalismo. Dois municípios capixabas ultrapassaram o limite de gastos com pessoal previstos na Lei de Responsabilidade Fiscal, segundo o Tribunal de Contas do Estado. Barra de São Francisco e Itapemirim gastaram mais de 54% da Receita Corrente Líquida com a folha de pagamento entre setembro de 2022 e agosto de 2023. (Tribuna)
Medidas. Por estarem acima do limite estabelecido, os municípios deverão adotar providências definidas pela LRF, como a redução de cargos ou a redução de jornada com corte proporcional dos vencimentos. As cidades terão até dois quadrimestres para voltar ao patamar recomendado. (Tribuna)
Visita. O Espírito Santo recebe hoje a ministra das Mulheres, Cida Gonçalves. Na agenda, a assinatura da ordem de serviço da Casa da Mulher Brasileira, em Vila Velha, e uma visita às obras do Centro de Referência da Mulher, em Cariacica. (Tribuna)
Tributária. A entrega do relatório final sobre a Reforma Tributária foi adiada mais uma vez no Senado. O relator Eduardo Braga espera levar o texto à Comissão de Constituição e Justiça no dia 24. Com isso, a votação em plenário deve ocorrer entre os dias 7, 8 e 9 de novembro. (Estadão)
Nos bastidores, a informação é de que Braga enfrenta dificuldades para acomodar as pressões de senadores que defendem setores e atividades em busca de benefícios. (Estadão)
Diante de uma enxurrada de emendas, Braga deve incluir no parecer uma trava para evitar que as mudanças resultem em aumento de carga tributária. (Globo)
Assim, o relatório vai propor mecanismos que mantenham a atual carga tributária sobre o consumo de bens e serviços, em torno de 14% do PIB. (Globo)
Sobre o Conselho Federativo, Eduardo Braga afirmou que o grupo não terá poder de decisão nem peso populacional na sua organização, e será apenas um comitê gestor de arrecadação. (Globo)
Super-ricos. Os líderes e vice-líderes da Câmara dos Deputados decidiram votar na semana que vem o projeto de lei sobre a taxação de fundos de alta renda. A proposta será analisada mesmo com a ausência do presidente da Casa, Arthur Lira, que estará em viagem no exterior. (Estadão)
A proposta tramita em urgência constitucional e passa a trancar a pauta do plenário a partir do dia 13. (Estadão)
Acerca da taxação, o relator da proposta, deputado Pedro Paulo, afirma que há uma preocupação crescente entre congressistas e setores econômicos de que a nova tributação resulte em migração dessas aplicações para outros instrumentos financeiros incentivados, inviabilizando os fundos exclusivos. (Folha)
Proposta. O Ministério do Trabalho e Emprego está buscando internamente o apoio do Ministério da Fazenda para pôr fim ao direcionamento de recursos do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT) para a Previdência Social. (Globo)
A pasta quer destinar mais dinheiro para o BNDES, o que é um desejo do governo federal. O ministério também quer a devolução de R$ 76 bilhões ao fundo até 2032. O banco apoia a proposta. (Globo)
Tenha um ótimo dia!
Rafael Porto, editor