Estaleiro Jurong fecha acordo bilionário para construir mais um navio-plataforma; Bandes lança linha para cidades fora da Sudene
Resumo dos jornais desta quinta-feira (06)
Investimento. A Petrobras fechou um investimento bilionário com o Estaleiro Jurong para a construção do navio-plataforma FPSO P-82. A unidade será a décima a ser instalada em Búzios (RJ), que tem o maior campo em águas profundas do mundo e terá, ao todo, 11 plataformas. (Tribuna)
Dimensões. Essa deve ser uma das maiores plataformas a operar na indústria de petróleo e gás mundial, com capacidade de produzir até 225 mil barris de petróleo por dia e processar até 12 milhões de metros cúbicos de gás, além de armazenar mais de 1,6 milhão de barris. (Tribuna)
Oportunidades. A projeção é de que o FPSO P-82 gere até 6 mil empregos no Estado entre 2023 e 2026. (Tribuna)
Por falar na Jurong, a Sembcorp Marine Rigs & Floaters — que subsidia o Estaleiro — está em processo de fusão com a Keppel. As empresas são as maiores do setor de petróleo e gás de Cingapura. Com o acordo, a Keppel e seus acionistas terão 56% das ações e a Sembcorp, 44%. (Tribuna)
Aliás, a Keppel fechou contrato com a Petrobras no valor de R$ 14,5 bilhões para a construção da P-83, prevista para ser entregue em 2027. (Tribuna)
Crédito. O Bandes vai lançar, no próximo dia 10, uma linha de crédito específica para investimentos em cidades capixabas que não fazem parte da Sudene. Em um primeiro momento, serão disponibilizados R$ 135 milhões. Os recursos são do Fundo de Desenvolvimento e Participações do Espírito Santo. O objetivo é incentivar o crescimento das regiões Serrana, Caparaó e o Sul do Estado. (Gazeta)
Os juros serão no valor da Selic mais um ponto percentual, ou seja, 14,75% ao ano. Vale ressaltar que a Sudene está em 31 dos 78 municípios capixabas. (Gazeta)
Folha Business
Digital. O café Pronova Coffee Stories, produzido nas montanhas capixabas pela Coopeavi, figura há meses entre os mais vendidos da Amazon. A comercialização por meio do maior e-commerce do mundo cresceu quase 4.000% em relação a 2020 e somou R$ 600 mil no terceiro trimestre deste ano. (Coluna Mundo Business, Folha Business)
Crescimento. As cooperativas brasileiras querem faturar R$ 1 trilhão até 2027. A afirmação é da superintendente do Sistema OCB, Tânia Zanella. Atualmente, há 4.880 cooperativas no Brasil, somando 18,8 milhões de cooperados e 493 mil empregados. (Coluna Mundo Business, Folha Business)
Finanças. O que é melhor: investir em um imóvel ou em fundos imobiliários? A coluna de hoje mostra as vantagens e desvantagens de cada uma das opções. Os Fundos Imobiliários, por sua alta liquidez, cresceram 660% desde 2018, tornando-se os queridinhos dos investidores brasileiros. (Coluna Finanças de A a Z, Folha Business)
Bolsa. O Ibovespa teve alta de 0,83%, chegando a 117.197 pontos na sessão de ontem. O resultado foi impulsionado pela alta nos papéis da Petrobras. (Globo)
As ações da estatal subiram após a Opep+ anunciar corte de dois milhões de barris diários de petróleo. (Folha Vitória)
O dólar terminou o dia com ganho de 0,32%, negociado a R$ 5,18. (Globo)
Poupança. Os resgates acumulados da caderneta de poupança até o dia 28 de setembro de 2022 atingiram o recorde histórico de R$ 133 bilhões. Uma sequência de 14 meses de saída da poupança. (Valor)
No mesmo intervalo, houve queda de 6,3% do montante depositado. Nunca o saldo dos depósitos tinha encolhido tanto e em tão pouco tempo. (Valor)
Crescimento. A exportação brasileira cresceu mais que a média global no primeiro semestre deste ano, segundo a OMC. O valor das vendas aumentou 21%, na esteira da alta dos preços das commodities. Com mais recursos em caixa, o valor das importações também subiu 32%. (Valor)
Em volume, as exportações brasileiras cresceram 1,8% no primeiro semestre; as importações, 1,3%. (Valor)
Combustível. O petróleo e seus derivados voltaram a subir no mercado internacional. Segundo a Abicom, a defasagem média do preço do diesel atingiu 3% e da gasolina 8% anteontem. Para voltar à paridade, os preços deveriam ser elevados em R$ 0,17 e R$ 0,28 por litro, respectivamente. (Folha Vitória)
Entretanto, o governo federal vem pressionando a Petrobras para reduzir os preços dos combustíveis nas próximas semanas. (Globo)
Demissões. O Espírito Santo bateu o recorde de demissões voluntárias no mês de agosto: 12.566 saídas. Esse é o maior número desde janeiro de 2004, segundo levantamento da LCA com base no Caged. (Tribuna)
Desde o início do ano, os pedidos de demissão ficaram acima de 10 mil, o que não acontecia desde 2014. No acumulado de 12 meses, são 127.269 saídas voluntárias de empregos formais. (Tribuna)
Política
ICMS. A Serra deve ultrapassar Vitória e receber o maior percentual de repasses de ICMS em 2023. Segundo o Índice de Participação dos Municípios (IPM) provisório para o próximo ano, publicado pelo governo do Estado, o percentual para a Serra é de 15,341%. O valor é 1,124 ponto percentual maior que o registrado neste ano. (Gazeta)
Vitória receberá 14,746%, índice também superior ao de 2022. (Gazeta)
O orçamento para o próximo ano prevê uma arrecadação de quase R$ 16,8 bilhões apenas com o ICMS. Desse valor, 25% serão destinados aos municípios, segundo projeto enviado à Assembleia Legislativa. (Gazeta)
Impasse. O governo federal realizou um novo bloqueio de R$ 2,6 bilhões sobre as emendas de relator. A decisão causou insatisfação no presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira. O parlamentar está pressionando o Ministério da Economia a desbloquear o dinheiro. Com o bloqueio, as emendas de relator congeladas chegam a R$ 6,8 bilhões. (Folha)
E falando em bloqueio, o Ministério da Educação é a área mais afetada pelos bloqueios no Orçamento do governo federal deste ano. A pasta continua com R$ 3 bilhões travados, de acordo com cálculos feitos pela Instituição Fiscal Independente. (Globo)
Piso. Na próxima semana, a Câmara dos Deputados deve discutir o projeto de lei que libera recursos aos estados e municípios para o pagamento do piso nacional da enfermagem. (Folha)
Segundo o setor de saúde, o projeto não resolve os gargalos criados pela lei. Aliás, hospitais privados, filantrópicos e santas casas, os mais afetados pelo aumento no piso salarial dos profissionais, seguem sem uma fonte de custeio. (Folha)
Tenha um ótimo dia!
Rafael Porto,
Editor Apex News & Em Suma