Fábrica de polpas de Linhares será reativada; Benjamin Baptista Filho vai deixar ArcelorMittal; energia ficará 9,75% mais cara no ES
Resumo dos jornais desta quarta-feira (04)
Produção. A Agrotrop, fundada por empresários do ramo do processamento de frutas, vai assumir a fábrica de polpas em Linhares. A unidade, que era da Leão Alimentos e produzia o suco Del Valle, estava desativada desde abril deste ano. A projeção é que cerca de 80% da produção seja exportada para países da América do Sul, como Chile, Colômbia e Peru. O restante será destinado ao mercado doméstico. Até o fim do ano, 120 vagas de empregos serão criadas pelo empreendimento. (Gazeta)
Mudança. Após 38 anos de ArcelorMittal Brasil, o presidente Benjamin Baptista Filho deixará o cargo no dia 30 de setembro. A mudança na gestão foi anunciada pelo próprio executivo, que também deixará o posto de CEO de Aços Planos América do Sul. (Coluna Mundo Business, Folha Business)
Mudança II. A presidência da holding passará a ser exercida por Jefferson De Paula, atual vice-presidente do grupo e presidente da divisão de aços longos na América Latina e da área de mineração de ferro no Brasil. Já o comando do segmento de Aços Planos do grupo em toda a América do Sul será de Jorge Luiz Ribeiro de Oliveira, que tem 34 anos de carreira na empresa. (Coluna Mundo Business, Folha Business)
Energia. A conta de luz vai subir 9,75% para 1,6 milhão de consumidores no Estado. A Aneel aprovou reajuste anual da EDP Espírito Santo, que fornece energia elétrica para 70 municípios capixabas. Os percentuais de aumento irão variar de acordo com a classe de consumo. (Gazeta)
Disputa. Seis empresas seguem na disputa pela gestão do Fundo de Investimento em Participação (FIP), vinculado ao Fundo Soberano. A poupança formada com dinheiro dos royalties e participações especiais do petróleo terá um aporte inicial de R$ 250 milhões. As companhias selecionadas pelo Bandes avançaram para a terceira fase do processo. (Gazeta)
Resultado. A Samarco alcançou, em julho, a produção de 4,4 milhões de toneladas de minério de ferro e pelotas. Sete meses após a retomada parcial da produção, a mineradora embarcou 47 navios no Porto de Ubu, em Anchieta. Com a adoção de uma nova forma de extração do minério, a empresa retomou 26% da capacidade produtiva. (Gazeta)
Folha Business
Reforma. O governo federal apostou no envio fatiado da reforma tributária para fazê-la avançar no Congresso. O presidente da Câmara, Arthur Lira, espera aprovar em breve a segunda etapa da reforma, baseada no relatório do deputado Celso Sabino, que prevê, entre outras coisas, a tributação de lucros e dividendos. A criação da CBS, unificando PIS e Cofins, ainda aguarda o relatório do deputado Luiz Carlos Motta. (Coluna Data Business, Folha Business)
Imóveis. Uma das mudanças na reforma tributária trata sobre a cobrança de imposto de renda sobre os imóveis. Pela nova regra, os contribuintes poderão realizar uma atualização dos valores das unidades pagando apenas 5% sobre a diferença entre o pago originalmente e o valor atualizado. Hoje, as alíquotas sobre o ganho de capital variam de 15% a 22,5%. (Coluna Mundo Imobiliário, Folha Business)
Agro. O agronegócio brasileiro exportou o equivalente a US$ 100,81 bilhões em 2020. Isso significa que, por minuto, o setor exportou o equivalente a R$ 1 milhão, segundo. No cálculo em dólar, essa é a segunda maior receita de vendas externas da história, perdendo apenas para o resultado de 2018, quando o setor atingiu US$ 101,17 bilhões. (Coluna Agro Business, Folha Business)
Mercado. Não é à toa que o preço de artigos como carne e soja estão tão caros. O setor agrícola tem se mostrado cada vez mais forte, com resultados crescentes e intensa valorização de commodities agrícolas no último ano. A coluna de hoje fala sobre a Kepler Weber (KEPL3), empresa listada em bolsa que fornece soluções para armazenagem agrícola e movimentação de granéis sólidos. (Coluna Mercado Diário, Folha Business)
Finanças. A coluna de hoje traz dicas de organização para quem contraiu dívidas e não consegue vencer a bola de neve criada pelos juros. Definir metas de economia e sentar para negociar são dois passos básicos para resolver o problema. (Coluna Finanças de A a Z, Folha Business)
Indústria. A produção industrial brasileira fechou o primeiro semestre com alta de 12,9%. Em 12 meses, o avanço foi de 6,6%. Na passagem de maio para junho, não houve variação, segundo o IBGE. (Folha Vitória)
Debandada. Investidores estrangeiros retiraram R$ 7 bilhões da B3, a bolsa brasileira, em julho. A motivação seria as incertezas diante da variante Delta da covid-19, que se tornou dominante em vários países. (Folha Vitória)
Boletim. O Espírito Santo registrou 14 mortes e 556 casos de covid-19 nas últimas 24 horas. Com a atualização, o estado soma 11.926 óbitos e 544.254 registros da doença. (Folha Vitória)
UTI. A taxa de ocupação dos leitos de UTIs exclusivos para covid-19 está em 52,32% no Espírito Santo. (Painel Covid-19)
Ocupação. Enfermarias do Espírito Santo têm o menor número de pacientes desde maio de 2020. Dos 612 leitos de unidades disponíveis, com possibilidade de ampliar para 1.099, há 173 pessoas hospitalizadas. O que corresponde 28,27% da ocupação. (ES 360)
Vacinas. O Espírito Santo vai receber 500 mil doses de vacina até o dia 15 de agosto. A previsão é receber duas remessas semanais do imunizante ao longo do mês. (ES 360)
Atraso. Mais de 60 mil pessoas ainda não tomaram a segunda dose da vacina contra covid-19 no Estado. A Sesa suspeita que parte dessas pessoas não seja do Espírito Santo e vai cruzar dados com o Ministério da Saúde para tentar confirmar a informação. (Gazeta)
Testes. Com a aquisição de um novo equipamento, composto por três robôs, o Laboratório Central do Espírito Santo (Lacen) vai dobrar a capacidade de análise de testes RT-PCR até outubro. Esse é o exame que identifica o vírus e confirma a covid-19. Atualmente, o laboratório processa 4 mil testes por dia e a expectativa é que chegue a 8 mil. (Folha Vitória)
Política
Avanço. A Câmara dos Deputados aprovou ontem o texto-base do projeto que amplia a possibilidade de regularização fundiária de terras da União por autodeclaração, ou seja, sem vistoria presencial do Incra. Foram 296 votos a favor e 136 contras. Críticos do projeto alegam que o texto favorece a grilagem. (Folha Vitória)
Imposto. O relator da reforma do Imposto de Renda, deputado Celso Sabino, inseriu em seu parecer a previsão de que os lucros e dividendos recebidos por fundos de investimento sejam tributados em 5,88%, em vez dos 20% que serão cobrados quando o recebedor for uma pessoa física. (Folha Vitória)
Minério.O relator também propõe um aumento da alíquota do royalty do minério de ferro para 5,5%. Segundo o parecer, toda a arrecadação da CFEM deverá ficar para Estados e municípios. (Folha Vitória)
Startups. O projeto pode aumentar, ainda, os custos das startups na hora de captar investimentos e elevar a cobrança de impostos de investidores, dizem advogados que acompanham o setor. O texto endurece as regras na tributação de empresas sediadas em paraísos fiscais ou com regime privilegiado. (Gazeta)
Precatórios.O governo federal prepara uma PEC dos precatórios, que permitirá o pagamento instantâneo de dívidas de até R$ 66 mil e o parcelamento dos "superprecatórios", acima de R$ 66 milhões, em até dez anos. (Folha Vitória)
Impasse.Diante da repercussão negativa, tratada como "calote" pelo mercado, o ministro da Economia, Paulo Guedes brincou: "Devo, não nego; pagarei assim que puder". (Folha Vitória)
Proposta.Com o impasse, o governo deve propor ao Congresso a criação de um fundo para quitar mais rapidamente os valores parcelados de precatórios. A reserva seria formada por ativos da União, como empresas estatais que serão privatizadas. (Folha Vitória)
Comarcas. O processo movido pela OAB-ES contra a integração de 27 comarcas no Espírito Santo voltou a ser analisado ontem no CNJ. A ministra corregedora, Maria Thereza Rocha de Assis Moura, se manifestou favorável à fusão, desde que o processo seja feito em três anos, não de uma só vez. (Tribuna)
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Rafael Porto,
Editor Apex News e Em Suma