Famílias vão às compras e puxam crescimento do comércio
Resumo dos jornais desta segunda-feira (17)
Alta. As famílias estão comprando mais no comércio de Vitória. É o que aponta pesquisa da Fecomércio realizada em julho. O endividamento das famílias subiu para 77,5%, número 11,7 pontos percentuais maior que o registrado no ano passado. A inadimplência, no entanto, recuou para 35,1% das famílias, 3,9 p.p. a menos que em 2019. (Coluna Angelo Passos, Gazeta)
Angelo Passos: "Endividamento é uma coisa. Inadimplência, outra. O casamento desejável se dá quando o endividamento cresce em níveis prudentes, indicando aumento do uso do crédito para consumir, e a inadimplência diminui. Felizmente, o comércio de Vitória registrou este cenário". (Gazeta)
Construção. As vendas em lojas de materiais de construção seguem na contramão da crise durante a pandemia. Segundo o IBGE, o segmento cresceu 27,1% no Espírito Santo durante o primeiro semestre, na comparação com 2019. Em junho, as vendas tiveram um incremento de 91,7% em relação ao mesmo mês do ano passado. (Gazeta)
Motivo. Pequenas reformas e a cultura do "faça você mesmo" fizeram disparar as vendas. Produtos como tintas, lâmpadas e ferramentas estão entre os mais procurados no Espírito Santo. Alguns lojistas relatam baixo estoque porque o ritmo de reposição das indústrias não acompanhou a demanda. (Gazeta)
Precaução. O setor imobiliário vive também um momento de boas oportunidades, mas alguns cuidados básicos devem ser seguidos: o primeiro é requisitar a certidão de ônus, que identifica dívidas, penhoras ou processos judiciais. Na sequência, cobrar certidões de nada consta para débitos municipais e de condomínio antes de fechar negócio. (Coluna Mundo Business, Folha Vitória)
Investidores. De março a julho deste ano, a Bolsa abriu 900 mil novas contas, somando quase três milhões de investidores no Brasil. Em julho do ano passado, a B3 atingiu a marca de um milhão de CPFs pela primeira vez na história, após quase uma década estagnada em 500 mil investidores. (Folha Vitória)
Entrega. A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) autorizou pela primeira vez o uso de drones para serviços de entrega. A licença foi dada à empresa Speedbird, que presta serviço ao iFood. (ES 360)
Boletim. O Espírito Santo registrou 11 mortes e 815 casos de covid-19 nas últimas 24 horas. Com a atualização, o estado soma 2.874 óbitos e 99.580 registros da doença. Até o momento, 85.251 pacientes estão curados. (Tribuna)
UTI. A taxa de ocupação nos leitos de UTIs exclusivos para covid-19 está em 69,57% no Espírito Santo. Dos 715 leitos abertos durante a pandemia, 667 permanecem com uso exclusivo para a doença. (Tribuna)
Dilema. Com a retomada do trabalho presencial em diferentes setores, alguns pais e mães enfrentam um dilema: com quem deixar os filhos? O especialista em Direito do Trabalho Leonardo Lage da Motta explica que as empresas não são obrigadas a permitir a ausência dos pais, apenas caso a criança esteja doente. (Gazeta)
Empresas como Argalit e Suzano estudam a possibilidade de manter os pais afastados até que haja uma vacina ou que seja seguro mandar as crianças para creches e escolas novamente. (Gazeta)
Universidade. As aulas na Ufes serão retomadas à distância a partir do dia 9 de setembro. A decisão foi aprovada durante reunião do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão. (Folha Vitória)
Fraude. O auxílio emergencial foi pago a 170 sócios de 144 empresas milionárias do Espírito Santo. O levantamento foi feito por A Gazeta com base em cruzamento de dados de sócios de empresas da Receita Federal e da Dataprev. Foram comparados os nomes e CPF das pessoas que obtiveram o benefício. (Gazeta)
Política
Presencial. Os deputados da Assembleia Legislativa devem definir nesta semana a data de retorno às atividades presenciais na Casa. O presidente Erick Musso confirmou que o assunto está na pauta. (Coluna Plenário, Tribuna)
Circulando. Oficialmente fora da disputa na Serra, o deputado federal Amaro Neto vai rodar o Espírito Santo dando apoio aos candidatos a prefeito do Republicanos. Visitará Vila Velha, Guarapari e Colatina, definindo se o prefeito Sergio Meneguelli entra ou não na disputa. (Coluna Plenário, Tribuna)
Indecisão. A dúvida de Meneguelli pode ter relação com uma aspiração maior: ser deputado federal em 2022. "Graças às redes sociais, Meneguelli é hoje mais popular fora dos limites de Colatina (e, inclusive, das divisas do Estado) do que dentro do próprio município governado por ele. 'Ele hoje tem uma marca muito forte no Espírito Santo. Construiu uma marca mais forte no âmbito estadual do que no municipal', atesta um líder político local", analisa Vitor Vogas. (Gazeta)
Felipe Nunes, PhD em Ciência Política, sobre fake news durante as eleições: "a desinformação terá uma importância significativa este ano. As pessoas que já têm identificação com o prefeito vão acabar sendo influenciadas pelo que querem acreditar. É o que chamamos de viés de confirmação, ou seja, em vez de as pessoas usarem a informação para atualizar suas opiniões, elas usam para justificar e confirmar o que já acreditam". (Gazeta)
Relaxamento. Animado com o aumento da popularidade, o presidente Jair Bolsonaro tem cobrado do ministro da Economia, Paulo Guedes, uma postura menos resistente ao aumento de gastos públicos. O foco são obras e benefícios sociais. A integrantes da equipe econômica, o ministro conta que se sente amparado pelo presidente, mas seu posicionamento tem incomodado. O presidente disse a assessores próximos que não pretende abrir mão de Guedes. (Gazeta)
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Rafael Porto,
Editor Apex News e Em Suma