Fim do ICMS sobre combustíveis teria impacto de R$ 2 bi no ES; Estado pode receber quase um milhão de doses até o final de março
Resumo dos jornais desta terça-feira (09)
Desequilíbrio. O presidente Jair Bolsonaro voltou a falar em zerar tributos federais se os governadores deixarem de cobrar ICMS sobre combustíveis. A proposta, feita em aceno aos caminhoneiros, causa desequilíbrio no orçamento dos estados: somente no Espírito Santo, o corte teria impacto de R$ 2 bilhões. Em 2020, o Estado arrecadou R$ 1,93 bilhão com ICMS derivado de combustíveis e lubrificantes, segundo o Ministério da Economia. O valor equivale a 16% de toda a arrecadação capixaba de ICMS em um ano. (Gazeta)
Por falar em combustíveis, a empresa capixaba Shawcor é responsável pela produção de quase 100 quilômetros de revestimentos utilizados na extração de petróleo. Localizada na Serra, a empresa tem contrato com um grande player da indústria de óleo e gás e fabrica tubos de um isolante térmico que opera a dois mil metros de profundidade. (Coluna Beatriz Seixas, Gazeta)
Rochas. Representantes da indústria de rochas se reuniram ontem com o presidente Jair Bolsonaro. Levaram demandas do setor, como a desoneração da folha de pagamento e o apoio para desenvolvimento tecnológico. O encontro foi mediado pelo deputado federal Josias da Vitória, líder da bancada capixaba em Brasília e membro da Frente Parlamentar Mista da Mineração. (Folha Vitória)
Crescimento. Os investimentos e transações envolvendo startups cresceram 60% no Brasil nos últimos quatro anos. O head de Venture Capital da Apex, Felipe Caroni, participou de evento no HUB Fucape sobre startups e falou sobre as vantagens desse modelo de negócio. "Investir em Venture Capital é uma oportunidade de diversificação de portfólio. Mas o investidor deve se atentar que ao mesmo tempo que o potencial de ganho é alto, a liquidez é baixa e o risco é grande", ponderou o especialista. (Coluna Mundo Business, Folha Vitória)
Prejuízo. A Fecomércio calcula que a semana chuvosa deve gerar perdas de R$ 10 milhões para o setor. (Gazeta)
Boletim. O Espírito Santo registrou 24 mortes e 886 casos de covid-19 nas últimas 24 horas. Com a atualização, o estado soma 6.019 óbitos e 303.740 registros da doença. Até o momento, 285.649 pacientes estão curados. (Folha Vitória)
UTI. A taxa de ocupação dos leitos de UTIs exclusivos para covid-19 está em 70,34% no Espírito Santo. Dos 715 leitos abertos durante a pandemia, 671 estão destinados ao uso exclusivo para pacientes com a doença. (Painel Covid-19)
Vacinação. Chegou a 81.063 o número de vacinados contra a covid no Espírito Santo. Até o momento, o Estado recebeu 153.020 doses e distribuiu 120.675 aos municípios. Cada paciente utiliza duas doses, o que explica a diferença entre o total de imunizados e o material recebido. (Painel Covid-19)
Ritmo. Na corrida para frear o avanço da pandemia, o Espírito Santo espera receber, até o final de março, cerca de 925 mil doses. O cálculo não é oficial, mas leva em consideração as 55,5 milhões de doses de diferentes vacinas que serão recebidas pelo país e o ritmo de distribuição do Ministério da Saúde. (ES 360)
Mudança. O presidente Jair Bolsonaro defendeu a vacinação ampla da população como o melhor caminho para a recuperação econômica. "Estamos preocupados com a vida. Se vacinar, a chance de voltarmos à normalidade na economia aumenta exponencialmente. Queremos isso aí", afirmou o presidente em entrevista à TV. (Folha Vitória)
Política
Auxílio. O presidente da Câmara dos Deputados, deputado Arthur Lira, defendeu que o Congresso abra uma "excepcionalização temporária" para garantir uma nova rodada de auxílio emergencial aos mais pobres. (Folha Vitória)
Questionado sobre o assunto, o ministro da Economia, Paulo Guedes, desconversou. "Não sou eu (quem decide). Isso é todo mundo junto", elaborou Guedes, antes de reafirmar seu "compromisso com a responsabilidade fiscal". (Folha Vitória)
Consenso. Quase todos os parlamentares da bancada capixaba defendem a extensão do auxílio emergencial ou o fortalecimento do Bolsa Família para proteção das famílias pobres. Dos 13 deputados e senadores consultados, somente Evair de Melo, Lauriete e Marcos do Val não se posicionaram. (Coluna De Olho no Poder, Folha Vitória)
No Espírito Santo, 292 mil famílias se enquadram nos critérios para recebimento de mais uma parcela do auxílio. (Gazeta)
Assembleia. Após dias de negociação, foram definidos os membros titulares e suplentes das principais comissões permanentes da Assembleia Legislativa. A ouvidoria-geral da Casa ficará sob responsabilidade do deputado Renzo Vasconcelos. (Folha Vitória)
De fora. O ex-prefeito de Colatina Sergio Meneguelli recusou o convite do prefeito da capital, Lorenzo Pazolini, e não vai assumir a Secretaria de Cultura de Vitória. "Eu tenho um projeto para daqui a dois anos e não seria interessante ter que deixar esse cargo daqui a um ano e meio", revelou. (Folha Vitória)
Segurança. Cresceu 304% o número de armas de fogo registradas no Espírito Santo no ano passado. Em 2019, foram 1.496 novos registros, passando para 6.042 novas armas regulares em 2020. (Coluna Leonel Ximenes, Gazeta)
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Rafael Porto,
Editor Apex News e Em Suma