Bilhão. A fintech capixaba Rhino alcançou a marca de R$ 1 bilhão movimentados desde o início de suas atividades, há quatro anos. Presente em 25 estados brasileiros, a empresa conecta 2.800 companhias e já executou mais de 5.500 operações, consolidando sua posição como especialista em soluções financeiras. (Coluna Mundo Business, por Ricardo Frizera, Folha Business)
Portfólio. A atividade principal da Rhino é a antecipação de recebíveis, além de oferecer financiamentos para máquinas usadas. Parceira da Apex Partners na captação de recursos, a fintech se beneficiou do avanço do mercado de capitais no Brasil, chegando a R$ 480 milhões transacionados em apenas um ano.
Metas. A Rhino espera um crescimento ainda mais significativo em 2024. A expectativa é expandir a carteira da fintech em até 25% e aumentar o faturamento em 17%. A queda progressiva da Selic ajuda a traçar perspectivas mais otimistas.
FOLHA BUSINESS
Imóveis. O ano de 2023 foi positivo para as operações imobiliárias da Apex Partners. A companhia lançou fundos voltados para teses residenciais, logísticas e comerciais que incluirão uma série de empreendimentos tanto no Espírito Santo quanto em outros estados, como Paraná, Santa Catarina e Goiás. (Coluna Mundo Business, por Ricardo Frizera, Folha Business)
Obras. Atualmente, a Apex tem obras em andamento em todo o Espírito Santo:
No coração da Enseada do Suá, o Hubio, um hub de inovação focado na saúde, já está com mais de 55% concluído;
No setor residencial de alto padrão, o mais avançado é o Showa, em Vila Velha, que completou 27% de sua construção;
O Isla, em Linhares, teve toda a fundação praticamente concluída e vai começar a ganhar forma;
Na Praia da Costa, o Arti iniciará suas obras em breve. O mesmo vale para o Iconic, localizado na Praia do Canto;
No segmento de luxo, o Reserva Vitória se destaca: localizado entre a Enseada do Suá e a Ilha do Boi, o residencial está com praticamente metade da obra concluída;
O Ilha Vitória, com 58%, e o Ilha Trindade, com 45%, completam a lista dos residenciais de luxo;
Na logística, o maior projeto é o Apex Log, em Pitanga, na Serra. Mais de 90% das obras foram concluídas e a entrega está prevista para janeiro deste ano.
Sustentabilidade. A celulose tem se mostrado uma alternativa viável para substituir materiais plásticos em indústrias de diversos segmentos. A Suzano está liderando esse movimento no Brasil e vai produzir, até 2030, 10 milhões de toneladas de produtos renováveis, substituindo materiais de origem fóssil. Dois grandes grupos, Faber-Castell Cosmetics e Boticário, já fizeram essa mudança verde em parceria com a Suzano. (Coluna Mundo Business, por Ricardo Frizera, Folha Business)
Por falar em sustentabilidade, os produtores capixabas estão apostando cada vez mais em uma produção carbono neutro. Os cafés especiais do Caparaó não vêm ganhando destaque apenas pela qualidade, mas também pela produção em sintonia com o meio ambiente, retirando da natureza a mesma quantidade de emissões geradas pelo processo agrícola. (Coluna Agro Business, por Stefany Sampaio, Folha Business)
Expansão. A Rhopen, empresa capixaba de recursos humanos, planeja inaugurar três novas unidades no Centro-Oeste brasileiro até o final de 2024. Com presença em nove estados, a empresa está investindo em soluções de gestão de pessoas para empresas do agronegócio. Um dos projetos mais recentes envolveu a preparação de líderes para o Grupo Botuverá, do Mato Grosso. (Coluna Agro Business, por Stefany Sampaio, Folha Business)
Oportunidade. O novo marco regulatório da aviação agrícola simplificou as regras do setor e abriu espaço para sua expansão no Brasil — sobretudo no Espírito Santo, que é porta de entrada para 95% das aeronaves vendidas ao Brasil. Com a desburocratização das regras para operação, a expectativa é que o número de aviões agrícolas, hoje em torno de 2,5 mil, seja ampliado. (Coluna Agro Business, por Stefany Sampaio, Folha Business)
BRASIL
Desemprego. A taxa de desemprego ficou em 7,5% no trimestre móvel encerrado em novembro, segundo dados da Pnad Contínua realizada pelo IBGE. (Estadão)
Em números, o percentual indica um recuo no contingente de desempregados de 209 mil pessoas em um trimestre, totalizando 8,202 milhões de pessoas em busca de trabalho no trimestre até novembro. Em um ano, 539 mil pessoas deixaram o desemprego. (Estadão)
Neste período, o país registrou uma geração de 853 mil vagas no mercado de trabalho. Com isso, a população ocupada alcançou um recorde de 100,508 milhões de pessoas. Em um ano, mais 815 mil pessoas encontraram uma ocupação. (Estadão)
O resultado da taxa de desemprego é o menor desde fevereiro de 2015. E esse recuo pode levar a uma revisão das estimativas do indicador para 2024. (Globo)
Combustível. Ontem, o governo federal retomou a cobrança integral do PIS/Cofins sobre o diesel: cerca de R$ 0,35 por litro de diesel. O imposto estava zerado desde 2021, mas parte do recolhimento foi antecipada já em setembro deste ano. (Valor)
Energia. Em novembro, o Brasil registrou o maior consumo de energia elétrica de toda a série histórica desde 2004. O país alcançou o total de 46.407 GWh, alta de 8,5% em comparação com o mesmo período em 2022. (Globo)
Esse é o segundo mês consecutivo de recordes. Em outubro, o consumo em todo o território brasileiro foi de 45.920 GWh, acréscimo de 8,1%. Os dados constam do relatório mensal da Empresa de Pesquisas Energéticas (EPE), encomendado pelo Ministério de Minas e Energia. (Globo)
A principal justificativa apontada para o impulso na demanda são as fortes ondas de calor no país. (Globo)
POLÍTICA
Mobilidade. O governo federal lançou, por meio de Medida Provisória (MP), o programa que irá substituir o Rota 2030 e se tornar o novo plano estratégico para o desenvolvimento do setor automotivo do país. A iniciativa foi batizada de Mover (Mobilidade Verde e Inovação). (Folha)
O programa, segundo o governo, amplia as exigências de sustentabilidade da frota automotiva e estimula a produção de novas tecnologias nas áreas de mobilidade e logística. O foco é no incentivo à descarbonização. (Folha)
A ideia é promover a expansão de investimentos em eficiência energética, incluindo limites mínimos de reciclagem na fabricação dos veículos e cobrando menos imposto de quem polui menos, com a criação do chamado "IPI Verde". (Folha)
Recursos. O Mover será custeado pelo aumento na alíquota do imposto de importação para veículos elétricos e energia fotovoltaica. Estão previstos incentivos fiscais que somam R$ 19,3 bilhões entre 2024 e 2028. (Valor)
O valor dos benefícios será dividido ao longo dos anos. Em 2024, serão R$ 3,5 bilhões. Parte desse valor, R$ 2,9 bilhões, já constava no Projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA). Sendo assim, o governo precisará custear R$ 600 milhões. (Valor)
A Anfavea comemorou a iniciativa do governo, a qual classificou de "boa notícia" e apontou que traz "previsibilidade aos investimentos privados do país". (Estadão)
Em tempo: em 2023, a venda de carros de passeio, comerciais leves, ônibus e caminhões registrou um crescimento de 9,9%. Até o dia 29 de dezembro, foram emplacados no país 2,309 milhões de veículos. (Folha)
Para este ano, a Anfavea projeta um crescimento de 7% nas vendas, baseado na tendência de queda da taxa básica de juros. Se o resultado for atingido, serão comercializadas 2,45 milhões de unidades no país. (Folha)
Desoneração. O governo federal deve começar o ano com derrota no Congresso Nacional, com a medida provisória (MP) enviada pelo governo federal ao Congresso Nacional que trata sobre a reoneração da folha de pagamento dos 17 setores que mais empregam no país. (Globo)
Nos próximos dias, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, deve dar seu veredicto se a medida será devolvida ou tramitará na Casa. Há um grande risco de a MP deixar de existir mesmo antes de começar a valer. E essa avaliação acontecerá em pleno recesso parlamentar. (Globo)
Pacheco emitiu nota na última sexta-feira em que cita uma "estranheza" na ação do governo. (Globo)
Representantes dos setores afetados pela revogação da política de desoneração da folha de pagamentos enviaram a Pacheco um ofício no qual apontam inconstitucionalidade da medida. (Estadão)
Indústria. O governo federal encaminhou ao Congresso Nacional, no sábado, o projeto de lei sobre a chamada “depreciação acelerada” para estimular setores econômicos a investirem em máquinas, equipamentos, aparelhos e instrumentos novos. Serão destinados R$ 3,4 bilhões ao programa. (Estadão)
O programa também será custeado pelo aumento na alíquota do imposto de importação para veículos elétricos e energia fotovoltaica. (Valor)
Sancionado. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionou a medida que altera regras para benefícios do ICMS e aumenta a arrecadação federal em até R$ 35 bilhões. Ele não vetou nenhum dispositivo aprovado pelo Congresso Nacional. (Folha)
Lula sancionou ainda a lei que regulamenta as apostas de alíquota fixa, como as chamadas bets, e também a autorização para cassinos online. O presidente vetou três trechos da lei, seguindo orientação do Ministério da Fazenda. (Folha)
Tenha um ótimo dia!
Rafael Porto, editor