Fraude: servidores do ES receberam R$ 1,7 milhão de auxílio emergencial
Resumo dos jornais desta terça-feira (16)
Fraude. Mais de 2,6 mil servidores públicos do Espírito Santo receberam R$ 1,7 milhão de auxílio emergencial irregularmente. O levantamento, realizado pelo Tribunal de Contas do Estado, aponta, ainda, que 238 servidores estão inscritos no Bolsa Família. O material será encaminhado ao Ministério da Cidadania para que efetue a suspensão do pagamento do benefício de R$ 600. A fraude configura infração disciplinar para os servidores, além de tipificar crimes de falsidade ideológica e estelionato. (Gazeta)
Substituto. O ex-secretário da Fazenda do Espírito Santo, Bruno Funchal, será o substituto de Mansueto Almeida à frente da Secretaria do Tesouro Nacional. O capixaba vinha atuando como diretor de Programas da Secretaria Especial da Fazenda no Ministério da Economia. (Estadão)
Apoio. A escolha de Funchal agradou o mercado, que esperava um nome alinhado à agenda de austeridade defendida por Mansueto. Em live promovida pela Apex Partners neste ano, Funchal defendeu as reformas econômicas e o corte de salários de servidores públicos para redução de despesas. (Coluna Mundo Business, Folha Vitória)
Funchal não será o primeiro capixaba a comandar a Secretaria do Tesouro Nacional. Seguirá os passos de Ana Paula Vescovi, que foi secretária de Estado da Fazenda e comandou a Secretaria do Tesouro Nacional no governo Temer. (Coluna Mundo Business, Folha Vitória)
Aeroporto. O aumento na oferta de voos deve dobrar a movimentação de passageiros no Aeroporto de Vitória em julho. A estimativa é da Aeroportos Sudeste do Brasil (ASeB), que projeta um fluxo de 68 mil usuários em julho, aumento de 100% em relação a junho. (Gazeta)
Emprego. A Medida Provisória 936, que permite a suspensão temporária dos contratos de trabalho e a redução de jornada e salário, já alcançou 164,6 mil trabalhadores formais no Espírito Santo, segundo o Ministério da Economia. O texto da MP deve ser votado hoje no Senado. (Gazeta)
Prorrogação. Lideranças empresariais do Espírito Santo apoiam a ampliação do prazo máximo para suspensão de contratos e redução da jornada de trabalho previstos na MP. O governo federal quer aumentar de três para quatro meses a duração dos acordos. (Tribuna)
Protesto. Em Vila Velha e na Serra, comerciantes fizeram carreatas pedindo o fim do rodízio no comércio. (Tribuna)
Boletim. O Espírito Santo registrou 32 mortes e 1.183 casos confirmados de covid-19 nas últimas 24 horas. Com a atualização, o estado soma 1.087 óbitos e 27.652 notificações da doença. (Folha Vitória)
UTI. A taxa de ocupação dos leitos de UTI exclusivos para tratamento da covid permanece em 85% no estado. Na Região Metropolitana, está em 88,15%. Três hospitais da Grande Vitória não possuem mais leitos de terapia intensiva disponíveis: Hospital Evangélico, Hospital Vila Velha e Hospital Santa Rita. (Folha Vitória)
Profissionais. Mais de cinco mil trabalhadores da Saúde foram contaminados pela covid-19 no Espírito Santo. O número representa 20% dos casos confirmados. A oferta de diárias em hotéis, medida de proteção anunciada pelo governo há quase dois meses, ainda não foi viabilizada, segundo o Conselho Regional de Enfermagem. (Folha Vitória)
Plataforma. O Sindicato dos Petroleiros do Espírito Santo (Sindipetro) denunciou a contaminação de trabalhadores na plataforma P-58, localizada no litoral Sul do Espírito Santo. Segundo o Sindipetro, seis empregados testaram positivo nas últimas semanas. A Petrobras afirmou, por meio de nota, que não revela o número de casos de covid-19 entre seus colaboradores. (Gazeta)
Política
Invasão. O governo do Espírito Santo, por meio da Procuradoria Geral do Estado, apresentou ao Ministério Público Estadual uma notícia crime contra os deputados Capitão Assumção, Carlos Von, Danilo Bahiense, Lorenzo Pazolini, Torino Marques e Vandinho Leite. A ação afirma que os parlamentares cometeram "crime contra a saúde pública" ao entrarem no Hospital Dório Silva na última sexta-feira. (Tribuna)
Bate-boca. O deputado estadual Capitão Assumção xingou o secretário de Estado da Saúde, Nésio Fernandes, e discutiu enfaticamente com o também deputado Enivaldo dos Anjos, que defendia o secretário. O clima foi tão tenso, com ataques e ameaças, que a sessão da Assembleia Legislativa precisou ser encerrada mais cedo. (Coluna Plenário, Tribuna)
Vitor Vogas: "Nas últimas sessões, a sala virtual em que se dão as sessões da Assembleia tem se convertido em palco (ou ringue) para um desfile de baixarias. A palavra é forte, mas não há outra para definir a situação. A falta de respeito (e, não raro, de educação mesmo) no tratamento a adversários políticos tem virado deprimente rotina. E, aos poucos, vem se normatizando um decadente festival que inclui grosserias, ataques entre deputados, agressões e insultos dirigidos por parlamentares a adversários políticos presentes e, muitas vezes, externos." (Gazeta)
Reação. Criticado pela realização de uma transmissão ao vivo com dezenas de músicos e bailarinos dentro do Palácio Anchieta, o governador Renato Casagrande disse que há uma tentativa de desgastar seu governo. O Sindipúblicos pediu esclarecimentos sobre o número de profissionais envolvidos, a área, em metros quadrados, do local onde foi realizado o evento, e o montante arrecadado pela live solidária. (Gazeta)
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Rafael Porto, editor Apex News e Em Suma