Frisa quer abrir capital na Bolsa; número de investidores capixabas na B3 cresce 52%
Resumo dos jornais desta segunda-feira (15)
Abertura. O frigorífico capixaba Frisa, no mercado há mais de 50 anos, quer abrir seu capital na Bolsa de Valores. O plano é do fundador e diretor-presidente da empresa, Arthur Arpini Coutinho. "É uma meta que a gente tem que perseguir, mas dependemos de um pouco mais de crescimento. A gente gostaria de novos capitais para investir no próprio setor. Por isso, esse plano não está fora das expectativas, só que é algo mais a médio prazo". O Frisa tem unidades em quatro estados, distribui produtos para mais de 60 países e tem capacidade de abate superior a 1.200 bois por dia. Em 2016, o frigorífico chegou a negociar com a Minerva Foods, segunda maior empresa de carne bovina do país. (Coluna Beatriz Seixas, Gazeta)
Crescimento. O número de investidores do Espírito Santo na Bolsa de Valores (B3) nacional cresceu 52% nos últimos seis meses, saltando de 25 mil para 39 mil pessoas. Curiosamente, foi o período de maior oscilação que atraiu os capixabas: em fevereiro, quando a B3 acumulava 115 mil pontos, eram 29.266 investidores. No mês seguinte, um dos mais instáveis de toda a história, o número chegou a 35.149. (Gazeta)
Boletim. O Espírito Santo registrou 27 mortes e 458 casos confirmados do novo coronavírus nas últimas 24 horas. Com a atualização, o estado soma 1.055 óbitos e 26.469 notificações da doença. (Folha Vitória)
Luto. No sábado, quando o estado atingiu a marca de mil mortes causadas pela covid-19, o governador Renato Casagrande decretou luto oficial. (Folha Vitória)
Projeção. Se mantiver o baixo índice de isolamento social, o Espírito Santo chegará, nos próximos 20 dias, a dois mil óbitos causados pelo novo coronavírus. A estimativa foi feita pela Sesa e pelo Núcleo Interinstitucional de Estudos Epidemiológicos. (Tribuna)
UTI. A taxa de ocupação dos leitos de UTI exclusivos para tratamento de pacientes com covid-19 se manteve em 85% no Espírito Santo. Na Região Metropolitana, a ocupação está em 88,15%. (Gazeta)
Respiradores. A empresa capixaba Vent-Logos tem produzido 200 aparelhos por mês para atender o mercado nacional. O respirador, fabricado sem peças importadas, custa apenas R$ 30 mil e foi reconfigurado para tratamento de pacientes com covid-19. (Gazeta)
Estudo. A terceira etapa do Inquérito Sorológico conduzido pela Secretaria de Estado da Saúde estimou que 295.773 capixabas já entraram em contato com o novo coronavírus. Foram realizados 6.349 testes em 19 municípios, revelando que 7,36% da população estava infectada. (Folha Vitória)
Interiorização. A covid-19 chegou oficialmente a todos os municípios do Espírito Santo. Até mesmo Divino de São Lourenço, com pouco mais de quatro mil habitantes, entrou na lista de cidades classificadas como alto risco. (Coluna De Olho no Poder, Folha Vitória)
Aglomeração. Com o final de semana de sol, as praias da Grande Vitória voltaram a registrar movimentação acima do recomendado pela Sesa. O índice de isolamento caiu para 49,04%, pior resultado dos últimos dois meses. (Gazeta)
Política
Invasão. O procurador-geral da República, Augusto Aras, pediu uma investigação sobre a invasão a hospitais ocorridas no país. As ações tiveram início após o presidente Jair Bolsonaro pedir que apoiadores filmassem leitos de UTI vazios. No Espírito Santo, os deputados estaduais Lorenzo Pazolini, Vandinho Leite, Torino Marques, Danilo Bahiense e Carlos Von estiveram no Hospital Dório Silva, referência em tratamento de coronavírus. (Agência Congresso)
Resposta. A Sesa classificou o episódio como "invasão" e emitiu nota de repúdio aos parlamentares. O deputado estadual Lorenzo Pazolini negou e argumentou que, por se tratar de uma visita de fiscalização, não poderia ser feita com aviso prévio. (Gazeta)
Hércules Silveira, deputado estadual que preside a Comissão de Saúde da Assembleia Legislativa: "Não chegou denúncia nenhuma na comissão. Nem anônima. E se chegou para esses deputados, deveriam ter a consciência de passar para a comissão. E nem venha dizer que a comissão é omissa, porque fazemos visitas técnicas, mas levando MP e Conselho de Saúde", criticou. (Coluna Plenário, Tribuna)
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Rafael Porto, editor Apex News e Em Suma