Fundo árabe pode investir em ferrovia no sul do ES; restrições a lojas e bares começam hoje; ocupação de leitos chega a 87,9%
Resumo dos jornais desta segunda-feira (15)
Infraestrutura. Um fundo árabe demonstrou interesse em viabilizar o trecho ferroviário que liga Anchieta ao Porto do Açu, no Rio de Janeiro. O investimento no ramal da EF-118 seria uma continuidade do traçado que será feito pela Vale a partir de Cariacica. O fundo e os demais investidores envolvidos no negócio iniciaram conversas com o governo Federal. Caso seja efetivado, o ramal sul pode acelerar a implantação do Porto Central, em Presidente Kennedy. (Coluna Beatriz Seixas, Gazeta)
Expansão. A empresa capixaba de tecnologia Mogai planeja sua expansão para Canadá, Colômbia e África. A empresa vem desenvolvendo novos projetos para o setor de rochas ornamentais, para a resolução de problemas de corrosão e para a saúde — que devem resultar em duas spin-offs, a exemplo do que ocorreu com o "Olho do Dono". O CEO da Mogai, Franco Machado, espera que a empresa cresça até 300% neste ano. (Coluna Beatriz Seixas, Gazeta)
Retomada. Especialistas avaliam que o avanço da pandemia e o baixo ritmo de vacinação colocam em risco a retomada em V da economia capixaba. "Uma característica que favorece o Espírito Santo é a conexão com o mercado internacional, que está bem movimentado. Isso dá um fôlego. Mas o estado sozinho não é capaz de vencer a crise, enquanto o risco de contágio pela covid não for estancado no país. Não vivemos numa redoma”, pondera a economista Arilda Teixeira. (Gazeta)
Medidas. Começam a valer hoje as novas restrições estabelecidas pelo governo estadual para enfrentar o avanço da pandemia no Espírito Santo. Bares, restaurantes e o comércio funcionarão em horário restrito. No último mapa de risco divulgado pela Sesa, as cidades de Vila Velha e Serra passaram à classificação de risco alto, junto a outros 15 municípios. Todas as demais cidades estão classificadas como risco moderado. (Folha Vitória)
Auxílio. Sem a injeção de recursos do auxílio emergencial, o comércio do Espírito Santo registrou queda de 2,4% nas vendas de janeiro, na comparação com dezembro. É o pior janeiro desde 2013 (-5,4%), segundo o IBGE. (Gazeta)
Imóveis. O ministro da Economia, Paulo Guedes, disse que o governo planeja cobrar no Imposto de Renda uma taxa pela valorização dos imóveis declarados. Guedes defende que é melhor atualizar os preços dos imóveis regularmente, pagando cerca de 3% a 4%, do que pagar 15% de imposto sobre ganho de capital quando for feita a venda do bem. (Gazeta)
Boletim. O Espírito Santo registrou 12 mortes e 974 casos de covid-19 nas últimas 24 horas. Com a atualização, o estado soma 6.720 óbitos e 344.765 registros da doença. (Folha Vitória)
UTI. A taxa de ocupação dos leitos de UTIs exclusivos para covid-19 chegou a 87,98% no Espírito Santo, próximo ao limite de 90% estabelecido pelo governo estadual. Dos 724 leitos exclusivos para tratamento de pacientes com a doença, 637 estão em uso. (Painel Covid-19)
Internações. Na última sexta-feira, o Espírito Santo teve 150 internações por covid em um dia, sendo 48 em leitos de UTI. O secretário de Estado da Saúde, Nésio Fernandes, reafirmou que o sistema de Saúde não está em colapso e nenhum paciente aguarda mais de 24 horas por um leito. (Gazeta)
Expansão. Diante do aumento de casos, a Sesa vem acelerando o processo de abertura de novos leitos. "Nós já tomamos a decisão de antecipar diversas expansões de leitos ainda para o mês de março, e as expansões previstas para o final de abril, para o início do próximo mês", revela Nésio. (Gazeta)
Educação. O governo estadual suspendeu as aulas presenciais para crianças de até cinco anos nas redes pública e privada. A medida vale a partir de hoje e tem validade de 21 dias. (Folha Vitória)
Reação. O Sindicato das Empresas Particulares de Ensino no Espírito Santo (Sinepe) pede mais diálogo. "Nós queremos que as escolas sejam consideradas atividades essenciais e não dependam mais do mapa de risco para sofrer mudanças toda a semana", argumenta o diretor Moacir Lellis. (Folha Vitória)
Vacinação. Do total de imunizados contra a covid-19 no Espírito Santo, 167.304 receberam a primeira dose e 54.296 a segunda aplicação. Até o momento, 366.820 doses foram recebidas e 318.617 distribuídas aos municípios. (Painel Covid-19)
Política
Manifestação. Um grupo de manifestantes se reuniu para protestar contras as medidas restritivas em frente à casa do governador Renato Casagrande. Ao serem informados de que o chefe do Executivo visitava a mãe, o grupo se dirigiu com um trio elétrico para a residência da idosa. Em frente à casa, hostilizaram Casagrande e sua mãe. (Folha Vitória)
Casagrande respondeu em vídeo: “É inaceitável irem até a residência de minha mãe, uma idosa de 88 anos, com diversas comorbidades, com atitudes agressivas, colocando em risco a vida dela”. (Coluna De Olho no Poder, Folha Vitória)
Aliado. O ex-vice-prefeito de Vitória, Sérgio Sá, deve assumir o cargo de subsecretário estadual de Infraestrutura a convite do governador. Sá, que foi candidato a prefeito de Vitória pelo PSB na última eleição, ficará encarregado de quatro projetos: a reimplantação do sistema aquaviário, o novo acesso a Vitória pelo Portal do Príncipe, as obras da Terceira Ponte e as intervenções no Trevo de Carapina, na Serra. (Coluna Vitor Vogas, Gazeta)
Resultados. A Assembleia Legislativa vai realizar duas audiências públicas para prestação de contas do Executivo. Hoje, o secretário de Estado da Fazenda, Rogelio Pegoretti, será ouvido pela Comissão de Finanças. Na sexta-feira (19), será a vez do colegiado de Saúde ouvir o titular da Sesa, Nésio Fernandes. (Coluna Plenário, A Tribuna)
Troca? Circula no mercado político que o presidente Jair Bolsonaro deve substituir o general Eduardo Pazuello do comando do Ministério da Saúde. A cardiologista Ludhmila Hajjar é o nome mais cotado para o cargo. Pazuello nega que tenha entregado o cargo ao presidente. (ES 360)
ICMS. Casagrande precisou usar as redes sociais para afirmar que não houve aumento de impostos sobre os combustíveis no Espírito Santo. Um tuíte do presidente Jair Bolsonaro induzia a crer que a alta dos combustíveis tinha relação direta com o aumento dos impostos, não com os preços praticados pela Petrobras. (Gazeta)
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Rafael Porto,
Editor Apex News e Em Suma