Fundo Soberano vai investir R$ 150 milhões em startups nos próximos dois anos
Resumo dos jornais desta terça-feira (27)
Inovação. Seis meses depois de realizar seus primeiros investimentos em startups, o Fundo de Investimento em Participações (FIP Funses 1), vinculado ao Fundo Soberano, se prepara para entrar em uma fase mais acelerada. Até 2024, a projeção é injetar de R$ 100 milhões a R$ 150 milhões em empresas de base tecnológica. (Coluna Mundo Business, Folha Business)
Retrospecto. Neste ano, o primeiro de atuação do Fundo, as startups receberam aportes que totalizam R$ 18,5 milhões, o equivalente a 7% dos recursos. Concebido pelo Bandes e sustentado com recursos dos royalties do petróleo, o FIP Funses 1 é administrado pela TM3 Capital. (Coluna Mundo Business, Folha Business)
Recuperação. O Grupo João Santos teve o pedido de recuperação judicial aprovado pela Justiça de Pernambuco, onde fica a sede de sua administração. O conglomerado possui 43 empresas, entre elas, a Rede Tribuna de Comunicação e a Cimento Nassau, que possui fábrica em Cachoeiro de Itapemirim. A dívida do grupo soma R$ 13 bilhões, segundo o processo. (Gazeta)
Embora a recuperação englobe todas as empresas do grupo, as companhias podem apresentar planos de recuperação diferentes. O prazo é de 60 dias para a elaboração das propostas, que serão avaliadas pelos credores e precisam ser aprovadas em assembleia em até um ano. (Valor)
Folha Business
Agro. A gestão financeira de uma propriedade rural não é tarefa fácil. Quando o produtor é o único responsável pela lavoura, dividindo o tempo entre a compra de insumos, a produção e a comercialização, o trabalho fica ainda mais complicado. A coluna Agro Business de hoje trouxe dicas de como cuidar dos números do negócio e manter a lucratividade. (Coluna Agro Business, Folha Business)
Inflação. De olho no desajuste fiscal após a aprovação da PEC da Transição, o mercado aumentou a projeção para o IPCA de 2023. O principal indicador de inflação subiu de 5,17% para 5,23%, segundo o Boletim Focus. Há um mês a mediana estava em 5,02%. (Folha Vitória)
Juros. O cenário também afetou as previsões para a taxa Selic. O mercado financeiro elevou a projeção para o próximo ano, passando de 11,75% para 12,00%. Há um mês estava em 11,50%. (Folha Vitória)
Para o PIB, a expectativa é estável, com alta de 3,04% neste ano e de 0,79% para 2023. (Folha Vitória)
Impacto. As previsões do mercado financeiro impactaram o resultado do Ibovespa, que interrompeu a sequência de cinco altas consecutivas. O principal índice da B3 caiu 0,87%, fechando a sessão aos 108.738 pontos. (Globo)
O resultado também foi pressionado pela baixa dos papéis da Petrobras, dos bancos e dos ativos ligados à economia local. (Globo)
O dólar subiu 0,84%, negociado a R$ 5,20. (Globo)
Combustível. O Espírito Santo registrou queda de 3,37% no preço do etanol. O combustível recuou de R$ 4,45 para R$ 4,30, registrando a diminuição mais acentuada do país, segundo a ANP. (Folha Vitória)
No Brasil, o etanol caiu 0,26% em relação à semana anterior, passando de R$ 3,82 para R$ 3,81. (Folha Vitória)
ICMS. A nova alíquota do ICMS para o gás de cozinha, definida pelos Estados na última sexta-feira, vai elevar em até R$ 7,51 o preço do botijão de 13 quilos. (Folha)
Na média nacional, a alta será de R$ 4,16 por botijão de 13 quilos, o equivalente a 4% de aumento no preço final do produto. (Folha)
Por falar em alíquota, a medida provisória que zerou o PIS e o Cofins sobre as receitas do setor aéreo, com a venda de passagens a partir de janeiro de 2023 até dezembro de 2026, não deve deixar a venda do bilhete mais barata. A avaliação dentro do setor é que a medida vai apenas compensar as perdas sofridas na pandemia. (Valor)
Política
Gastos. Aprovado pela Assembleia Legislativa na última semana, o reajuste salarial aos deputados estaduais terá um impacto financeiro anual de R$ 2,8 milhões já no próximo ano. Em 2024, serão R$ 3,8 milhões, aumentando para R$ 4,6 milhões no ano seguinte. (Gazeta)
Já no Poder Executivo, o impacto será de R$ 1,6 milhão com o reajuste concedido ao governador, ao vice-governador e aos secretários da gestão estadual. (Gazeta)
Transição. O economista André Lara Resende recusou o convite do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva para assumir o Ministério do Planejamento. A informação é do futuro ministro da Fazenda, Fernando Haddad. A indicação dele era vista como um aceno do novo governo ao mercado financeiro. (Globo)
Com a recusa, Simone Tebet aparece como nome forte para assumir a pasta de Planejamento e Orçamento. Entretanto, as informações de bastidores apontam que a indicação criou um desconforto para uma ala do PT. (Folha)
Tebet é defendida para o cargo pela presidente do partido, Gleisi Hoffmann, que deseja mais mulheres nos postos importantes no governo. Haddad, no entanto, quer um nome mais técnico para a área econômica. (Folha)
Aliás, empresários que apoiaram a candidatura da senadora na eleição avaliam que ela deveria realmente ser contemplada com uma posição de peso no futuro governo. (Folha)
Tebet e Lula devem se reunir ainda hoje, em Brasília, para as últimas definições. A expectativa é que os Ministérios restantes sejam anunciados amanhã. (Folha Vitória)
Em tempo: o governador Renato Casagrande não vai participar da posse de Lula. Casagrande será empossado na Assembleia Legislativa no mesmo horário do presidente eleito. (ES360)
Tenha um ótimo dia!
Rafael Porto,
Editor Apex News & Em Suma