Fusão de shoppings em Vila Velha está cada vez mais próxima; Plano Safra segue sem recursos para o segundo semestre
Resumo dos jornais desta sexta-feira (29)
Avanço. A fusão bilionária entre os shoppings Vila Velha e Boulevard está cada vez mais próxima. A brMalls, responsável pelo Shopping Vila Velha, realiza hoje uma assembleia geral e a expectativa é que sejam eleitos conselheiros favoráveis à venda da empresa para a Aliansce, responsável pelo Boulevard Shopping. (Coluna Lauro Jardim, Globo)
Explicação. A Aliansce, autora das propostas de fusão, detém 8,5% de participação na brMalls e vai apresentar dois nomes de conselheiros para a votação. Outra acionista favorável à fusão, a Squadra, também indicará dois nomes. Se os quatro forem eleitos, estará formada a maioria pró-venda — o conselho possui sete integrantes. (Coluna Lauro Jardim, Globo)
Aliás, ontem terminou o prazo da terceira proposta da Aliansce para a fusão com a brMalls. Se concretizada, a combinação dos negócios dará origem ao maior conglomerado do setor, com 69 shoppings em todo o país. A última oferta conseguiu fazer mudar de lado alguns importantes acionistas da brMalls. (Estadão)
Projeção. Segundo a Aliansce Sonae, os dez maiores shoppings da empresa que surgiriam da fusão com a brMalls somariam vendas de R$ 10,1 bilhões e lucro operacional líquido de R$ 1,05 bilhão. (Valor)
Pedágio. A ANTT decidirá, até o mês de maio, o valor do reajuste dos pedágios da BR 101. A informação foi confirmada pela Eco 101, concessionária responsável pela rodovia. A revisão tarifária ocorre anualmente e leva em conta os parâmetros técnicos do contrato e a variação do IPCA no período. (Tribuna)
Folha Business
Privatização. A mudança no comando da Codesa, agora presidida por Bruno Fardin, não afetará a transição da gestão para a Quadra Capital. O leilão será homologado em maio, abrindo um cronograma de encontros periódicos até a passagem de bastão prevista para agosto. (Coluna Mundo Business, Folha Business)
Agro. A Embrapa lançou um app gratuito que indica a melhor época de plantio. É o "Plantio Certo", que segue o caminho de criar pontes entre a tecnologia e a produção no campo. (Coluna Agro Business, Folha Business)
Empregos. O mercado de trabalho manteve o saldo positivo no país, mas perdeu ritmo: após criar 329.404 vagas em fevereiro, o saldo em março foi de 136.189 novos empregos, segundo o Caged. No acumulado do trimestre, o país criou 615.173 postos formais de trabalho. (Folha Vitória)
O resultado foi mais uma vez impulsionado pelo setor de serviços, com 111.513 vagas, seguido pela construção civil, com 25.059 empregos. A indústria geral criou 15.260 empregos de carteira assinada em março, enquanto houve um saldo de 352 contratações no comércio. (Folha Vitória)
Covid. Vitória e Cariacica já estão há mais de um mês sem registrar mortes pela covid-19, segundo a Sesa. Entre os principais motivos para o resultado positivo estão o avanço na vacinação e o monitoramento diário da doença. (ES360)
Safra. O governo federal enfrenta o desafio de conseguir oferecer crédito aos agricultores por meio do Plano Safra no segundo semestre. Para isso, será preciso encontrar no Orçamento uma nova fonte de recursos, uma vez que, com a alta dos juros, todo o dinheiro previsto para o programa foi utilizado no primeiro semestre e o caixa está zerado. (Folha Vitória)
Expectativa. Os produtores projetavam um incremento de R$ 9 bilhões, mas a equipe econômica quer negociar um aumento nas taxas de financiamento. (Folha Vitória)
No Congresso Nacional, foi aprovado ontem um projeto de lei que abre crédito suplementar de R$ 2,6 bilhões no Orçamento deste ano. No entanto, desse total, R$ 1,7 bilhão são para bancar despesas de pessoal no Executivo. Outros R$ 868,5 milhões vão para as linhas de financiamento do Plano Safra subsidiadas pelo governo federal. (Estadão)
Empecilho. O projeto permite à União bancar a alta de juros dos contratos já assinados no Plano Safra 2021/2022, mas ainda há a necessidade de encontrar recursos para a próxima safra, que começa em julho. (Estadão)
Simples. O governo federal aumentou a tributação dos bancos para liberar o Refis para os MEIs, micro e pequenas empresas. A Medida Provisória publicada ontem elevou de 20% para 21% a Contribuição Social sobre Lucro Líquido (CSLL) dos bancos. A alíquota da CSLL para as instituições financeiras não bancárias sobe de 15% para 16%. O aumento entrará em vigor a partir de agosto e valerá até 31 de dezembro. (Folha Vitória)
No ano passado, o governo aumentou também a taxação dos bancos para desonerar o diesel e o gás de cozinha. Na época, o ministro da Economia, Paulo Guedes, garantiu que o aumento seria temporário. A Febraban alertou que a medida vai aumentar o custo do crédito. (Folha Vitória)
Cortes. O presidente Jair Bolsonaro também editou um decreto para cortar o benefício dos xaropes de refrigerantes produzidos na Zona Franca de Manaus. As empresas instaladas na região são isentas de IPI, mas estavam gerando créditos tributários para as grandes empresas engarrafadoras que adquirem o concentrado. (Folha)
Política
Orçamento. As contas do governo central — que incluem o Tesouro Nacional, a Previdência e o Banco Central— tiveram um rombo de R$ 6,3 bilhões no mês de março. O resultado demonstra que o governo gastou mais do que arrecadou no mês passado. (Folha)
Apesar do déficit no mês, as contas públicas fecharam o trimestre no azul graças ao superávit expressivo do mês de janeiro. (Folha)
Dívida. O estoque da Dívida Pública Federal caiu 2,89% em março e fechou o mês em R$ 5,564 trilhões, segundo o Tesouro Nacional. (Folha Vitória)
Já a reserva de liquidez, feita para honrar compromissos com investidores que compram títulos brasileiros, encerrou março com R$ 1,073 trilhão, segundo o Tesouro Nacional. O valor é 16,03% menor que o R$ 1,278 trilhão que estava na reserva em fevereiro. (Folha Vitória)
Revisão. A alta das commodities, em particular do petróleo e do aço, tem pressionado os custos dos leilões de concessão projetados pelo governo. O Ministério da Infraestrutura vem sendo forçado a rever os parâmetros financeiros dos certames, remodelando projetos e incluindo os novos custos. (Folha)
Eleições. Os presidentes da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, e do Senado, Rodrigo Pacheco, saíram em defesa do processo eleitoral brasileiro e rebateram questionamentos à legitimidade das eleições. Os posicionamentos se dão em meio a uma nova ofensiva do presidente Jair Bolsonaro contra as urnas eletrônicas. (Folha)
Tenha um ótimo dia!
Rafael Porto,
Editor Apex News & Em Suma